29 agosto 2008

Mais autoritarismo ainda

Como anarquista, luto contra o poder instituído e contra o Estado, tendo em vista construir uma sociedade mais livre e democrática. Desta forma, não tenho hesitado em denunciar todas as artimanhas usadas pelo governo e diferentes órgãos de soberania, partidos políticos incluídos, no sentido de impedir a construção dessa sociedade por que anseio. O anarquismo bombista já teve a sua época. O anarquismo moderno, tal como o entendo, utiliza as armas dos conceitos e das ideias para fazer valer os seus pontos de vista. Esta é a minha forma de luta.

Vem esta introdução a propósito do facto de o Portas ter defendido ontem o recrutamento especial de 4000 efectivos para a GNR e PSP, a instalação de videovigilância nos “bairros problemáticos” e o cumprimento integral de penas nos crimes “mais graves” como formas de combater a criminalidade violenta. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt, para que possam ter uma ideia mais completa do contexto em que estas afirmações foram produzidas.

Finalmente, uma direita assumida! Porque o PSD tem andado, nesta matéria da criminalidade violenta, muito brando para com este governo de bloco central que, no fundo, gostaria de ser. Ora, o governo socialista não tem andado com meias-medidas no que diz respeito à segurança interna, reforçando o papel do Executivo em matérias que deveriam pertencer ao Judicial, como é já do conhecimento geral. E então, não é que vem a direita, ainda, exigir mais autoritarismo de um Estado que já dispõe dele em abundância? Esta manobra da direita mais não fará do que permitir ao Sócrates dizer o quão democráticos os socialistas são, afinal.

28 agosto 2008

DIVÓRCIO e SNIPERS - Quem nos defende?

Recebi este texto, devidamente identificado, a pedir que divulga-se, aqui está ele, e como o assunto é sério, penso vale a pena a sua leitura e posterior reflexão.
Se ignoras, pois te convém, Os fracos, os mais pequenos, Por mais que olhes muito e bem, ´Stás a ver cada vez menos.
José Caniné, in “Inquietando” (2004)

(…) A força usada pela polícia contra cidadãos que se presumem inocentes não pode ser superior à que os tribunais usam contra os condenados. (…)
João Miranda, in “Diário de Notícias” de 16-8-2008.

Na semana passada o Presidente da República quis pôr alguma ordem nas atitudes aventureiristas do Partido Socialista de Sócrates Pinto de Sousa (já se confirmou que é engenheiro, inscrito na respectiva Ordem?), com um veto à nova lei do divórcio, legislação que é uma autêntica afronta à família e pior ainda, às crianças, que não têm quem as defendam destes abusos legislativos de determinados políticos… Pedro Passos Coelho (PSD), depois de defender os casamentos dos homossexuais (espero que não defenda a adopção pelos gays, pois coitadas das crianças indefesas não têm culpa de estar naquela situação de abandono…) veio também armar-se em seguidor fiel do facilitismo na destruição das famílias, apoiando esta lei governamental do divórcio “à la carte” e contabilística. No final de tudo isso, onde e como ficam as crianças desses casais? Ainda antes de abordar a temática deste questionado divórcio, gostaria de analisar aquilo que eu designo como a “presunção de inocência dos criminosos violentos”. Recentemente alguns comentadores e jornalistas dos designados periódicos politicamente correctos vieram questionar a utilização de snipers pela PSP e GNR, para resolução de casos como o do BES, em que civis inocentes foram alvo de sequestro e violência, com armas de fogo apontadas às suas cabeças e à vista de câmaras da TV, e depois de muitas horas de tentativa de resolução da situação, envolvendo os mais variados especialistas: técnicos policiais e de segurança, psicólogos, etc. Sobre a presunção de inocência, eu julgava que esta figura jurídica se aplicaria a casos em que ainda não tivessem sido provados os factos ilícitos, pois, em flagrante delito e para evitar males maiores (a morte dos sequestrados, por exemplo, como já se viram em atentados de pirataria aérea, onde os criminosos até matam vítimas inocentes “a horário” apenas para conseguírem impor a sua vontade), os agentes de autoridade e até qualquer cidadão, nos termos da lei, têm a obrigação de actuar dentro das suas possibilidades.
Inês Pedrosa, que já tem sido por mim criticada em atitudes incoerentes, como foi o caso dos antecedentes do 25 de Abril, até conseguiu um texto admirável sobre este assunto (in “Expresso de 23-8-2008), onde critica a posição do “investigador em biotecnologia”, João Miranda, habitual comentador do “Diário de Notícias”. Respiguemos algumas das suas afirmações, na crónica intitulada “Quem mata quem?”. “(…) A escolha era matar os assaltantes ou deixar que eles matassem as vítimas. A escolha, na verdade, foi feita pelos assaltantes, quando ergueram as armas, não deixando à polícia outra opção. Quem assim pensa deve assumir as consequências deste modo de pensar, que conduz a uma sociedade sem lei, nem justiça, nem a mínima noção de segurança: a sociedade do salve-se quem puder. E deve então mudar-se para um país onde a protecção dos cidadãos indefesos não signifique nada (o Sudão, por exemplo) e tentar sobreviver por lá. (…) “O cronista do DN, João Miranda insurge-se contra a utilização de snipers para a resolução deste assalto (…). “Escapa-me como se pode presumir a inocência de dois cidadãos que têm as armas apontadas às cabeças de outros dois cidadãos. Esta é mesmo uma daquelas situações em que o Bem e o Mal se manifestam em todo o esplendor do contraste e sem lugar para dúvidas – quem ousar colocar reticências às prioridades a ter em conta num momento assim, não pode queixar-se da falta de valores, porque não os tem. (…)” E Inês Pedrosa, depois salientar os aspectos bárbaros da questão associados ao contágio do medo, coloca o problema também em termos políticos, dizendo: “(…) A complacência da esquerda democrática (será mesmo democrático quem faz afirmações deste tipo?, pergunto eu) para com a banalidade do mal, a sua incapacidade de proclamar a possibilidade e a superioridade do bem, tem conduzido ao crescimento da direita autoritária por toda a Europa (o caso da Itália é eloquente). A violência cresce, impante, nos bairros suburbanos, e os mais pobres desistem de acreditar na solidariedade dos burgueses bem pensantes que lhes repetem que todos os cidadãos – mesmo os que roubam e sequestram e violam e aterrorizam – são inocentes até prova em contrário. Os pobres, tal como os polícias (que também estão longe de ser ricos e protegidos pelo Estado), estão fartos de ser a inútil e morta prova em contrário.” A jornalista Inês Pedrosa terminaria o seu texto falando no caso da criança, filha do cigano foragido à Justiça, onde a certa altura refere: “ (…) Uma criança de 13 anos morre, apanhada por um tiro da polícia contra uma carrinha em fuga, depois de um assalto. Acusa-se de imediato a polícia que atirou aos pneus da viatura que se recusou a parar – e o agente é constituído arguido e acusado de homicídio. A ninguém parece ocorrer que o culpado da morte do rapaz é o pai. (…)”

Mas o “investigador em biotecnologia” Miranda é um homem persistente nas ideias que defende. Exactamente no dia em que o “Expresso” publicava o texto acima descrito (23-8-2008), voltou à carga com um segundo artigo, intitulado “Os snipers (2)”. Dado terem surgido pessoas a defenderem a utilização dos snipers , como no caso do BES/Campolide, ele teve que vir defender a sua dama,- a presunção de inocência do acusado, afirmando dislates como estes: “(…) Ninguém tem a capacidade de fazer julgamentos sumários sem cometer erros. É por isso que a presunção de inocência é tão importante. A presunção de inocência garante que as certezas do acusador são sempre confrontadas com as dúvidas levantadas pela defesa. (…) E mais à frente, este investigador biotécnico vem afirmar mais isto: “Se a presunção de inocência não for respeitada em todos os casos, os snipers acabarão por matar alguém na sequência de um juízo errado.” (…) Este senhor estará ciente do que afirma e viverá no mesmo mundo que eu? Duvido, pois não se percebe se quererá que seja montado um “tribunal de campanha” junto do Posto de Comando da força policial, que intervém em emergências deste género. Este “analista” devia abster-se de comentar assuntos de segurança e judiciais, os quais julgo não dominar, nem para tal estar vocacionado.

“Casamento como bem consumível”. E as crianças, meu Deus? A propósito da nova lei sobre os divórcios, proposta pelo Partido Socialista e seus acompanhantes de esquerda, Cavaco Silva não terá razão quando afirma? “(…) desprotege o cônjuge que se encontra em situação mais fraca – geralmente a mulher – bem como os filhos menores” (…) “No mínimo é singular que um cônjuge que viole sistematicamente deveres conjugais previstos na lei, por exemplo uma situação de violência doméstica, possa, de forma unilateral e sem mais, obter o divórcio e, sobretudo, possa daí retirar vantagens aos mais diversos níveis, incluindo o patrimonial “ (…) “Existe ainda o paradoxo que emerge do novo modelo de divórcio a que corresponde uma concepção de casamento como espaço de afecto, quando a seu lado se pretende que conviva, através da criação do crédito de compensação, uma visão contabilística do matrimónio, uma conta-corrente das suas contribuições para os encargos da vida conjugal e familiar.” (…) Serão retrógrados os valores defendidos pelo Presidente da República, como é sugerido pelo Partido Socialista e Passos Coelho, ou pelo esquerdista Francisco Louçã e seus muchachos? Não. O que está em causa é a destruição da família, até agora considerada a base nuclear da sociedade. E depois queixam-se da insegurança nas ruas, e de haver cada vez mais pessoas a necessitar de tratamento psiquiátrico. Já não bastava ser o desemprego a grande doença do novo milénio, provocado essencialmente pelo avanço demolidor da máquina sobre o homem. Tal já evocado pelo distinto historiador Prof. Braga de Macedo há cerca de duas décadas… A propósito, lembram-se como era há cerca de vinte anos? Quantos empregos se foram apenas pela utilização de um simples computador ou de câmaras de vigilância nas empresas. A análise lúcida de um psiquiatra Continuando a falar de psiquiatras, quero salientar o artigo de opinião de um destes profissionais, Pedro Afonso, que coloca o problema do conteúdo da proposta de lei governamental sobre o divórcio, na sua verdadeira dimensão (“Público” de 26-8-2008). Veja-se o que afirma e qual a sua esclarecedora argumentação, que apoio incondicionalmente. Assim sendo, faço a sua transcrição quase na íntegra: “(…) Uma das questões ideológicas é perguntarmos qual é a legitimidade do Estado em passar sinal claro à sociedade de que a felicidade, na vivência matrimonial, deve ser alcançada de forma em tudo idêntica à política comercial praticada por algumas empresas: “satisfação ou reembolso”? Neste caso, para dissolver um casamento deixa de ser necessário evocar qualquer razão especial, bastando somente evocar “insatisfação”. Parece-me, portanto, - e neste ponto, pode perfeitamente aplicar-se o epíteto de “pensamento retrógrado” -, que esta lei acaba por expressar um menosprezo completo pela família, equiparando-a, na prática, a um bem consumível. “Se é verdade que o casamento não é uma criação do Estado, também é verdade que não compete ao Estado orientar ideologicamente a sociedade, criando mecanismos legislativos facilitadores e promotores da dissolução desta importante instituição. Na prática, o legislador (para mim é o Partido Socialista e o seu líder) assume-se como um promotor do divórcio, uma vez que, ao torná-lo liberal, célere e fácil, não reconhece o casamento e a família como um elemento estruturante da sociedade. Significa, portanto, que a estabilidade na relação entre homem e mulher deixa de ser vista como um bem, passando a considerar-se o casamento como como uma relação instável, efémera e que o Estado se escusa a proteger. “Numa altura em que têm sido realizadas uma série de campanhas em defesa das mulheres vítimas de maus tratos, o Estado promove uma lei que vai em sentido contrário, visto que, ao desaparecer a figura jurídica de divórcio culposo, possibilita que se prejudique a vítima e se favoreça o cônjuge agressor. Deste modo, as vítimas ficam fragilizadas e à mercê da chantagem do agressor, criando-se consequentemente uma maior desprotecção para aos filhos menores. “Este novo modelo de casamento acaba ainda por desvalorizar os deveres conjugais e o “respeito pelo outro”. Julgo que até mesmo para Freud seria difícil de aceitar esta autêntica “ditadura da libido”, que se transforma, em si mesmo, num elemento escravizante para o indivíduo. Por outras palavras, os cidadãos, nas relações conjugais, passam a ser comandados pelas emoções e pelo temor (paranóide) de que o aborrecimento possa tomar conta da relação, conduzindo a uma inevitável “neurose do casamento”. O fantasma do divórcio passará a ser uma constante, uma vez que o espírito da lei, ao invés de apelar à unidade e comunhão dos cônjuges, fragiliza o casamento e favorece o individualismo. “Não é compreensível defender que o Estado seja ao mesmo tempo o promotor do bem comum e, simultaneamente o impulsionador de relações humanas inteiramente frágeis, sujeitas a actos impulsivos ou estados de alma. Seguramente que não é neste ambiente jurídico que se organiza uma sociedade madura e estável, nem tão pouco se promove a harmonia social e a segurança mínima para que as crianças possam crescer sem que os seus direitos estejam condicionados ao livre arbítrio dos seus progenitores. “Instala-se, assim, na sociedade a ideia de que nada é definitivo. As relações entre homem e mulher devem ser, por princípio, descartáveis e o bem-estar reside na fugacidade e na subjectividade do amor individual. Estamos perante a cultura da frivolidade, cujo lema é exigir demasiado e o progresso encontra-se na tolerância absoluta. “Por último, importa referir que, apesar de alguns entenderem a defesa da família como uma posição ideológica retrógrada e ultrapassada, a família ainda é o melhor ambiente para qualquer ser humano nascer, crescer, ser amado e ser feliz.” Repararam que este especialista e técnico de saúde, ao longo de todo o artigo, não apresentou uma única vez qualquer argumento de natureza religiosa ou teológica? Senão, lá teríamos que aturar o esquerdista e bloquista historiador Rosas (julgo que filho ou familiar de um ex-ministro das Finanças do regime salazarista-caetanista) a perorar sobre a “mistura da religião com a política” …Termino fazendo de novo a pergunta: E as crianças, meu Deus?
Manuel Amaro Bernardo
Agosto de 2008

Os Bancos são Assaltados POR CULPA EXCLUSIVA DO GOVERNO - CONSELHO A JOSÉ SÓCRATES PARA ACABAR A 100% COM OS ROUBOS A BANCOS

Só um Governo "BURRO" - burro no sentido de não pensar a melhor maneira de proteger os cidadãos - como é o de José Sócrates , assiste impávido à onda de assaltos a bancos e não toma a MEDIDA MAIS SIMPLES, MAIS EFICAZ.
E QUAL É ESSA MEDIDA?
É Esta: Os bancos ficavam obrigados a ter um agente da PSP ou da GNR de guarda.
E NÃO ME VENHAM DIZER QUE É UMA FALSA QUESTÃO.
NÃO É!
SABEM PORQUÊ?PORQUE EM 1982 E 1983,
quando eu era agente da PSP , as agências dos bancos , em Lisboa, tinham um agente da PSP , DE GRATIFICADO - ganhava, salvo erro, 400$00 por uma manhã - À PORTA DOS BANCOS.MAS ALGUNS OFICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS , CRIARAM EMPRESAS DE "SEGURANÇA PRIVADA" OU FORAM TRABALHAR PARA AS MULTINACIONAIS, E , AÍ A PSP DEIXOU DE TER OS MELHORES GRATIFICADOS.QUANTAS VEZES EU FIZ GRATIFICADO NA RUA CASTILHO , PENSO QUE ERA NA DATA AGÊNCIA D A CGD , JUNTO AO EPL!PORTANTO, SENHOR PRIMEIRO MINISTRO, ABRA OS OLHOS!VOLTE AO TEMPO EM QUE OS POLICIAS FAZIAM GRATIFICADOS JUNTO ÀS AGÊNCIAS BANCÁRIAS.SEGURANÇA ABSOLUTA.DESSA FORMA PROTEGE OS CIDADÃOS, EVITA MORTES, SUSTOS, ROUBOS.ABRA OS OLHOS , SENHOR JOSÉ SÓCRATES.COMBATER A CRIMINALIDADE DO "ROUBO A BANCOS" FAZ-SE DE UMA MÌNUTO PARA O OUTRO, ATÉ SEM CUSTOS PARA O ESTADO PARA O ERÁRIO PÚBLICO.BASTA REPOR O QUE JÁ ERA FEITO EM 1982 E 1983.UM POLÍCIA DE GRATIFICADO JUNTO A CADA AGÊNCIA BANCÁRIA.DE GRATIFICADO QUER DIZER QUE É O BANCO QUE PAGA.É FEITA NA HORA DE FOLGA DO POLICIA.OS POLICIAS TÊM MAIS UMA FONTE DE RENDIMENTO PARA OS MÍSEROS SALÁRIOS QUE AUFEREM.E , SENHOR PRIMEIRO MINISTRO, EM VEZ DE CONVERSA FIADA, PROTEGA OS CIDADÃOS E OS SEUS BENS, QUE É O SEU DEVER E COPIE O SISTEMA DE 1982 E 1983.NÃO CEDA AOS GRANDES INTERESSES DAS EMPRESAS DE SEGRANÇA PRIVADA , COMO O GRUPO 8, A SECURITAS , A PROSEGUR, E OUTRAS, QUE RECEBEM MILHÕES E MILHÕES DE EUROS DO ESTADO.SE O SENHOR TIVER DÚVIDAS , EU EXPLICO-LHE COMO FUNCIONA UM SERVIÇO DE SEGURANÇA DESSES, PONTO POR PONTO, E DOU-LHE O QUE O SENHOR NÃO TEM:SEGURANÇA PARA OS PORTUGUESES.DESAPROVO O SEU GOVERNO, NÃO O SUPORTO, MAS ESTOU PRONTO A AJUDAR NESTA QUESTÃO .AJUDO GRATUITAMENTE. SUBLINHO, AJUDO GRATUITAMENTE, PORQUE ME REPULSA RECEBER UM ÚNICO CÊNTIMO DO GOVERNO.SE DUVIDAR DO QUE LHE DIGO , EU ARRANJO-LHE DOCUMENTOS E TESTEMUNHOS DE COMO ERA O SISTEMA , ATÉ O SENHOR SE CONVENCER QUE NÃO É COM DEMAGOGIA QUE SE DÁ SEGURANÇAS ÀS POPULAÇÕES.E ENSINO-O A DELINEAR O SISTEMA, COISA QUE SE FAZ EM DOIS ARTIGOS DE UM QUALQUER DECRETO-LEI, com o texto abaixo, embora não indique o valor da hora :
Seria assim:
" Artigo 1º 1 - As entidades bancárias ficam obrigadas a contratar um agente da PSP ou da GNR para, em regime de gratificado, fazer segurança à porta de cada agência ou estabelecimento bancário.
2 -O tempo de serviço gratificado é organizado em dois turnos, das 08H00 às 11h30 e das 11H30 às 15H00.
3 - As esquadras da PSP e os postos territoriais da GNR , conforme a força de segurança com competência na localidade , escalam elementos para os serviços gratificados.
4 - Em Lisboa e no Porto os serviços de gratificados são feitos por agentes da GNR e da PSP, dado o número de agências e serviços bancários existentes e para não sobrecarregar os agentes da PSP , devendo os comandos elaborar as escalas de gratificados.
5 - O valor da remuneração do gratificado é fixado em---- euros hora;
6 - Até ao dia cinco de cada mês as agências bancárias e os estabelecimentos bancários entregam, nos comandos de polícia ,o montante das remunerações a pagar aos elementos da PSP e da GNR que prestaram serviço gratificado.
7 - O rendimento das gratificações está isento de impostos.
Artigo 2º
O presente decreto lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação."UM DECRETO-LEI COM DOIS ARTIGOS E ACABAM OS ASSALTOS A BANCOS.TENHA A HUMILDADE DE APRENDER COM QUEM SABE.

Por: José Maria Martins ( Advogado )

27 agosto 2008

Encerramento do Blogue Póvoa On Line... limitação à liberdade de expressão.

Na sequência do post que precede este, e como prova do controlo e manipulação dos direitos liberdades e garantias dos portugueses, vejam como foi encerrado o Póvoa on Line, e a meu ver os autores, tiveram mesmo que se mudar para outras paragens, pois o link do Póvoa on line, que seguiria no blogspot para o Póvoa off line, já aponta para um servidor brasileiro, que nada tem a ver com o Google.
Sabemos de antemão, que ninguém tem o direito de denegrir e mal dizer, a imagem de quem quer que seja. Aconteçe que o Povoa of Line, divulgou a podridão do que se passa na Póvoa de Varzim e os senhores do poder, não gostaram de ver a careca a descoberto, e usaram esse mesmo poder, para silenciar o blogue. Se o autor, ou autores do blogue caluniaram o sr. Presidente da Câmara da Póvoa, Maced Vieira, deveriam responder por tal, perante a justiça e o senhor presidente, deveria poder exercer o direito do contraditório, no blogue referênciado. O acto de suspensão do blogue, como medida cautelar, é um atentado aos direitos de liberdade de expressão consagrados, na Constituição da República Portuguesa.
Agora imaginem, pelo caminho que Portugal está a levar, o que irá acontecer aos Portugueses, é voltar ao tempo da repressão, " novo Salazar, estará a caminho conforme o desejo dos donos de Portugal ".
Se não for agora, que o povo demonstre nas urnas a sua insatisfação, e repudio por tais políticas, estaremos a caminho da Ditadura Neoliberal.

Leis de Segurança Interna e de Organização de Investigação Criminal


O Senhor Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, promulgou ontem as Leis da Segurança Interna e de Organização de Investigação Criminal, confirmou à agência Lusa fonte da Presidência da República.


As propostas de Lei de Segurança Interna e de Lei de Organização de Investigação Criminal "foram aprovadas na generalidade em 27 de Setembro de 2007, pelo Conselho de Ministros" e, a 08 de Maio de 2008, foram aprovadas na Assembleia da República, pela maioria parlamentar socialista, com a abstenção dos sociais-democratas e do deputado socialista Manuel Alegre.


Em relação à nova redacção da Lei da Segurança Interna, a nomeação do secretário-geral de Segurança Interna - cargo ainda não ocupado e que irá funcionar na dependência directa do primeiro-ministro - passa a ser antecedida de audição no Parlamento.


Sindicato dos Magistrados critica "confusão na articulação do sistema"
O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público "não se pronuncia sobre a promulgação das Leis" de Organização e Investigação Criminal e de Segurança Interna, afirmou hoje à agência Lusa o representante da organização, António Cluny.
"Não compete ao Sindicato pronunciar-se sobre as decisões do Presidente da República", disse Cluny, adiantando que "não irá emitir qualquer opinião sobre a decisão de promulgação".
António Cluny, referiu no entanto, que o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público mantém uma "opinião crítica sobre a Lei de Organização e Investigação Criminal".
No seu entender, esta lei "introduz confusão na articulação do sistema" e as leis hoje promulgadas "condicionam o Ministério Público".


A meu ver e no meu entender, esta lei vem criar uma forma de controlo das policias e sua instrumentalização, em detrimento da independência do sistema de Justiça. Esta Lei é um instrumento fácil para manipulação e acção do Estado, e espelha este Governo socialista neoliberal, que já é o suporte dos grandes grupos empresariais e dos donos deste país.


Perfilam-se e protegem-se nos corredores do poder as pequenas minorias da actual élite social portuguesa, e calca-se o povo, arranja-se assim com a promulgação desta lei, mais uma forma de se condicionar a liberdade dos portugueses! Estes Socialistas neoliberais são uma ameaça à democracia!


Em relação à oposição que vem em coro criticar, serão os primeiros caso venham a ser eleitos, a utilizar em nome da Lei, estes novos poderes e formas de controlo das massas ( povo ).


Antevejo por tudo isto uma Ditadura Neoliberal que se avizinha, nesta altura está nas mãos do povo, não deixarem que isto aconteça. A abstenção total de voto, julgo que neste momento seria a melhor forma de luta.

26 agosto 2008

SÓ PARA RECORDAR.

Hás uns meses, não tenho a certeza de quantos, eu escrevi aqui que o terrorismo norte-americano, nomeadamente, o terrorista Bush, ainda ia deixar a Europa em “maus lençóis”, com uma guerra. Não disse, pois não tinha a certeza, quem seria a vítima. Aliás, o título do texto era mesmo este: “QUEM SERÁ A PRÓXIMA VÍTIMA?” Contudo, fui adiantando a hipótese de uma qualquer República da ex União Soviética. «Nada mais certo». Também tive o cuidado de dizer para que os lacaios do terrorismo norte-americano, concretamente, alguns governantes europeus, pensassem bem naquilo em que nos poderiam meter. Guerras não são brincadeiras. Somente terroristas como Bush e seus pares as desejam. Hoje, passados os tais meses, a Rússia, potência nuclear, acaba de reconhecer a Ossécia do Sul e não Ossétia como alguns teimam em chamar-lhe, mais a Abcásia, como países independentes. Uma cópia fiel daquilo que os terroristas ocidentais fizeram no Kosovo.
Fui muito criticado. Até por pessoas de quem nunca lhes soube o nome, tais eram as aberrações e anonimatos que na altura surgiram de alguns lados. E agora, como vai ser?
Meteram-nos ou não nos meteram em maus lençóis? A Rússia não é o Iraque. A Rússia não é a Sérvia. A Rússia não é um campo de pasto para mercenários americanos pastarem.
Espero que tudo corra bem, mas aquele bandido, Bush, de certeza que ainda vai deixar muita “água a ferver”. Espero, também, que os lacaios europeus não nos metam em aventuras em obediência ao bandido que até aqui os comandou. O desrespeito pelos tratados por parte do governo georgiano e a chacina por ele causada, não foi obra do acaso. Foi o pulsar do terrorista Bush que quer ainda ir mais longe. Ao governo da Geórgia, ele enganou. Mas à Rússia, penso que não irá enganar.

David Santos

24 agosto 2008

QUEM QUER A DEMISSÃO DO MINISTRO?

O PSD quer a demissão do Ministro Rui Pereira. Esta gente só tem maldade. Nunca me pareceu que o Ministro andasse a procurar a prática do crime, mas o contrário: minimizá-la. Quanto às lamúrias do PSD sobre este caso, que me digam o que fizeram ou o que sabem fazer para resolver o problema. Claro que não sabem como contrariar esta situação nem estão interessados em saber, apenas querem armar confusão. Contudo, eles não têm credibilidade para que possamos dar crédito ao que dizem. Simplesmente, não prestam.

David Santos

23 agosto 2008

De regresso ferozmente neoliberal

Nas palavras do Francisco Louçã, "o primeiro-ministro voltou de férias e escolheu, no primeiro dia do último ano do seu mandato, falar de desemprego e prometeu que agora sim, o seu governo quer resolver o problema, está empenhado, até tem uma solução". Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt, para mais pormenores. E então, pergunto eu, que solução é que o Sócrates inventou desta vez para resolver este tão grave problema do desemprego?

O Sócrates foi apresentar o grande projecto da PT, um enorme"call-center" localizado em Santo Tirso, que irá criar 1200 novos postos de trabalho. Só que estes novos trabalhadores serão submetidos ao tristemente conhecido sistema de trabalho precário. Os contratos serão celebrados por uma empresa de trabalho precário da própria PT, que contrata o trabalhador por um prazo certo, sem garantias de carreira.

Já que temos um "governo", seria importante que este governasse de acordo com o que seria lógico esperar dele: a imposição ao mercado de regras. Pelo contrário, aquilo a que continuamos a assistir é a um pacto Estado-empresas, no qual o factor trabalhador ou o factor cidadão foram deliberadamente excluídos. No seu regresso de férias, o Sócrates e o seu governo vêm mais ferozmente neoliberais do que nunca.

18 agosto 2008

Justiça vendada ou...?

Sem comentários, por desnecessários, transcrevo este texto de Mário Crespo que um amigo me enviou por e-mail e que merece todos os aplausos.

Tirem a venda da Justiça

O infinito disparate do tribunal de Loures de tratar da mesma maneira o militar da GNR que tentava deter um grupo de assaltantes e os próprios assaltantes ilustra o maior problema de Portugal nesta fase da sua vida democrática.

Se juízes e procuradores em Loures não conseguem distinguir entre crime e ordem mantendo as suas decisões num limbo palavroso de incoerências politicamente correctas e medos de existir, nada nos defende da desordem. A disléxica significância actual do estatuto de "arguido" que permite na mesma penada dar rótulos idênticos a criminosos e agentes da ordem pública é um absurdo em qualquer norma civilizada.

Esta justiça, ou ausência dela, faz de Portugal um país perigoso para se viver em 2008. O militar da GNR chamado para restabelecer a ordem e o "pai" foragido da prisão que levou o filho num assalto não podem ser tratados da mesma maneira por uma justiça que meramente cumpre rituais de burocracia. A cegueira da crise na justiça está a originar que a mensagem pública que surge destas decisões agudize a sensação de insegurança e fragilize a capacidade do Estado de manter a ordem pública.

Chegou a altura de retirar a venda da justiça em Portugal para ela ver para onde está a levar o país, aplicada como tem sido num sinistro cocktail de sabores do PREC, heranças do totalitarismo, inseguranças políticas, ambiguidades e ignorâncias cobertas por mantos diáfanos de academia-faz-de-conta.

Nesta rapsódia de dissonâncias que é a interpretação apriorística e receosa de normas mal definidas, mantém-se sem conclusão o julgamento da Casa Pia que nestes anos todos perdeu qualquer hipótese de juízo sério. Não se consegue entregar Esmeralda a quem lhe garanta a
infância normal a que tem direito porque Esmeralda teve o azar de nascer num país onde o Direito não é normal. Caímos no ridículo internacional com a instrução desastrada e provinciana do caso McCann onde tudo falhou. Da letra da lei, à sua interpretação, à sua
aplicação. E agora em Loures diz-se ao país que é a mesma coisa tentar manter a ordem em condições extremas e levar um filho num assalto depois de se ter fugido da prisão. É tudo arguido com a mesma medida de coação.

O que a Judicatura e a Procuradoria de Loures mostraram ao País não foi que a justiça é cega. Foi a cegueira da justiça em Portugal. Disseram que é a mesma coisa ser-se um cidadão militar agente da lei e um foragido apanhado em flagrante, armado com calibres letais e disfarçado com identidades falseadas.

A continuar assim teremos que bramir armas em público como os mais fundamentalistas intérpretes da Constituição americana dizem que podem. E temos que ir dormir a condomínios privados porque a cidade e as zonas rurais estão a saque dos grupos que nomadizam armados à espera de uma aberta, e nós teremos que nos defender.

Precisamos de procuradores capazes, juízes justos e de um ministro da Justiça que consiga administrar os meios do Estado. Obviamente não os temos no actual quadro do funcionalismo público. Por favor subcontratem. Estrangeiros mesmo, que os há muito bons, porque a coisa aqui está preta.

14 agosto 2008

Portugal - Figura de Rico, com bolsa de pobre!

A Rádio Vaticano, noticiava à dias o seguinte:
" Portugal formalizou o cancelamento da dívida de Moçambique, avaliada em 249,3 milhões de euros (393,4 milhões de dólares), um gesto que se enquadra no "impulso e fortalecimento" da relação entre os dois países. "Liberto do peso da sua dívida, Moçambique pode encontrar outras condições e outras perspectivas de financiamento da sua actividade (…) o que representa criar novas oportunidades para promover o seu futuro e o seu desenvolvimento", afirmou, ontem em Maputo, o ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos. Lembrando que a concretização do perdão de dívida acontece poucos meses depois de os dois países terem voltado "uma página importante" na história das suas relações bilaterais, o ministro das Finanças considerou que Portugal e Moçambique podem agora "marcar novos objectivos e novas áreas" para estreitar as suas relações. Teixeira dos Santos lembrou, ainda assim, que o "reescalonamento e perdão da dívida" de Moçambique "não é uma iniciativa bilateral de Portugal", mas sim "uma iniciativa da comunidade internacional" a que o país se associa. "Portugal associa-se com todo o gosto a esta iniciativa da comunidade internacional, dos países mais desenvolvidos, no âmbito do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) para aliviar os países pobres altamente endividados", disse. Quanto à oportunidade para a formalização do perdão de dívida, o titular da pasta das Finanças lembrou que Portugal "atravessou nos últimos anos algumas dificuldades financeiras" e que só depois de acomodar o défice das contas públicas aos limites impostos por Bruxelas foi possível tomar uma medida que "pesa nas contas públicas portuguesas". Considerando que o actual Governo português "tem apostado decisivamente na relação com Moçambique", o ministro das Finanças manifestou o desejo de que o "reforço da cooperação institucional entre dois governos" se traduza em iniciativas por parte do sector privado. Para além do acordo de "cancelamento em 100 por cento da dívida", foi ainda formalizada a concessão a Moçambique de uma linha de crédito de 100 milhões de euros, além de um acordo de cooperação e assistência técnica entre os dois ministérios. "

Na minha prespectiva, e ressalvo que concordo que os países ricos perdoem parte, ou mesmo a totalidade das dividas aos países pobres. Não concordo com este senhor Ministro das Finanças, Sr.Teixeira Santos, nem com o Governo Português.
Como é possível que o país mais pobre da União Europeia, se comporte como sendo um país rico, quando existem dois milhões de pobres em Portugal. O que significa que um quinto dos portugueses vive com menos de 360 euros por mês. E há os «novos pobres», pessoas com emprego, mas cujo salário não chega para as necessidades. Tudo isto coloca Portugal na lista negra dos países com mais pobreza e o país da UE onde a desigualdade entre ricos e pobres é maior. A classe média está em vias de extinção. As estatísticas do INE referem ainda que sem as pensões de reforma e as transferências sociais do Estado, mais de quatro milhões de portugueses estariam em risco de pobreza.
E em relação aos nossos novos pobres, aqueles que trabalham e cujo salário que auferem já não chega para terem uma vida condigna ( não incluio na referência condigna o superfluo, sómente o estritamente essencial ). Este sr. Teixeira Santos, até a camisa lhes tira, por dividas irrisórias ao fisco. Aconteçe que este mesmo senhor e os camaradas da panela da governação, deixam passar ao lado, dívidas que prescrevem de muitos milhares de Euros,
-mais... o próprio Governo é caloteiro e não paga atempadamente às empresas, levando estas à falência e ao consequente aumento do desemprego ( que por sinal até baixou, devido ao êxodo dos portugueses em busca de trabalho no estrangeiro ).
Um caso concreto, um empresário decidiu suspender o trabalho de uma fábrica têxtil da Covilhã e entregar as chaves nos serviços de Finanças, em protesto contra a acção do Estado.
O empresário António Lopes protesta contra o facto da firma ser alvo de penhoras por dívidas ao fisco, mas ao mesmo tempo ter verbas bloqueadas e acesso à banca vedado devido ao atraso de decisões judiciais. Por outro lado, "a Fiper depende do trânsito em julgado para boa cobrança de 388 mil euros de IVA, ao passo que as dívidas ao fisco são de 36 mil euros. É fácil fazer as contas", desabafou António Lopes.
Continuando esta minha exposição, vejamos estes dados divulgados na Oikos:
1 em cada 5 portugueses vive no limiar da pobreza (21% da população total)
12.4% da população activa (5531.6) ganha o salário mínimo nacional (374,7€)
*7,2 % da população activa está desempregada; em 2003, mais de 5000 trabalhadores tiveram o seu trabalho reduzido ou suspenso;
*26,3% dos reformados recebe menos de 200€/mês de reforma
*147 332 recebem o Rendimento Social de Inclusão (151,84€)
*79,4% da população activa não terminou o ensino secundário
*45,5% da população, em idade escolar, abandona de forma precoce a escola
*Taxa de Analfabetismo, em 2001, era 9,0% da população
*300 mil famílias (8% da população) viviam, em 2001, em habitações sem condições mínimas
Em relação aos dados de 1999 e 2000, há um agravamento de 20 a 25% da situação de pessoas sem-abrigo
*A taxa de Analfabetismo, em 2001, era de 11,5% para as mulheres e de 6,3% para os homens
*Os homens ganham mais 9% do que as mulheres
*A taxa de Desemprego, em 2002, era de 55,2% para o género feminino
*Em 2004, 240 730 mil eram famílias monoparentais femininas, num universo total de 275 826 mil
*Em 2003, 69% da população dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção, seram mulheres
* Por outro lado, As 100 maiores fortunas portuguesas representam 17% do Produto Interno Bruto Nacional – 22.4 mil milhões de euros. O país tem a pior distribuição de riqueza no seio da União Europeia com os 20% mais ricos a controlar 45.9 por cento da rendimento nacional
10 800 pessoas têm rendimentos de cerca de 816 mil euros anuais
*Em 2001, a Segurança Social gastou com cada português apenas 56,9% do que habitualmente gastam os outros países da União Europeia*
- De lá para cá os dados agravaram-se, 2008 quase batemos no fundo, com a ajuda dos aumentos do petróleo, estamos à espera das novas informações estatísticas do INE! Desafio no entanto qualquer iluminado do Governo, a demonstrar nestas páginas, que melhoraram estes indicadores de miséria que já são de 2005.
Por tudo o exposto, não concordo, que Portugal faça figura de rico, com bolsa de pobre. Ninguém mandatou esses senhores políticos para perdoarem dívidas, e serem os portugueses a sofrer na pele, por tempo indeterminado, as consequências da má gestão de quem nos Governa!

13 agosto 2008

FINALMENTE!

Finalmente, os “donos” de Viseu, concretamente, o PSD, começa a incomodar-se com a propaganda do PCP em relação à Festa do Avante, a melhor e maior iniciativa cultural existente no nosso País. Finalmente, algo está a mudar. Estou muito contente por ver essa “gentinha”, incapaz de fazer algo semelhante, se veja incomodada com os cartazes alusivos àquela Festa. Assim está bem... Assim, finalmente, estou "contente". Estou contente, porque me cheira a fascismo. Não podemos deixar de ter cuidado com esta besta, mas sempre gostei de a ver incomodada, a despejar ódio. Há algo indesmentível: a besta já não está com os pés bem assentes no chão. Do quem tem medo, a besta?

David Santos

12 agosto 2008

A Lágrima da Pobreza

A lágrima que grita a dor
Desata as cordas, a mordaça
De uma vida sem cor
Em trejeitos de devassa.

A lágrima que solta a voz
É revolta, não é quimera
Dos sonhos que aos nós
São ilusões de outra era.

A lágrima que nos lábios morre
Além de pura e cristalina,
Não sacia sede nem fome
De quem procura uma vida digna.

A lágrima da Pobreza
Não lava a alma nem o coração,
Não promove nem embeleza
Os políticos da Nação!

Escrito a 3 de Agosto de 2008
Ana Martins

11 agosto 2008

Futebol ou atletismo?

Temos mais de 60 atletas portugueses nos Jogos Olímpicos e não vejo bandeirinhas nas janelas nem nos carros! Será que os lusitanos «patriotas» foram todos a banhos e, no Algarve, as bandeirinhas drapejam por todo o lado, competindo com as dos hipermercados e das lojas de fast food??

SE não sabes responder pergunta sãos teus amigos, em conversa ou por e-mail, especialmente aos que tinham bandeirinhas em todo o lado durante o Europeu de Futebol. Pode ser que alguém explique.....

Será que estes atletas valem menos que um «Grunhaldo»? (Ao menos, a maior parte destes sabe falar sem tropeçar nos brincos. Mesmo as meninas que os usam!)

Todos são merecedores do nosso respeito e apoio mas alguns merecem especial destaque, por terem um palmarés de excelência. Não coloco aqui a lista mas é fácil encontrá-la por aí. Claro que não se conhece nenhum que esteja à venda por vários milhões o quilo. Que carne tão cara a dos futebolistas!!!

09 agosto 2008



Um Anjo No Leito




Dez anos de idade
Sonhos de infância em apogeu
Criança linda de verdade
Que a mão do Homem adormeceu.
Vinte anos agora tem,
Seu olhar impávido e sereno
Dá força a sua Mãe
Que a cuida com tanto zelo.
Um verdadeiro bebé grande
É esta menina imaculada,
Por isso há muito quem reclame
Pela justiça atrasada.



O ralo dessa piscina
Não sugou só seus cabelos,
Sugou-lhe também da vida
Tudo o que há de mais belo.
Uma vergonha verdadeira,
É de bradar aos céus tanta lentidão
Porque na justiça brasileira
Dorme a voz da razão.


Escrito a 27 de Julho de 2008
Ana Martins

Para Odele e Favinha, com carinho e dedicação.

08 agosto 2008

Petição - Pelos Direitos do Trabalho, pela Democracia


Se aprovadas, as propostas de revisão do Código do Trabalho apresentadas pelo Governo PS representariam um enorme retrocesso social e um novo e grave empobrecimento da já seriamente debilitada democracia portuguesa.
Assine a petição on line contra esta "modernização" que pretende fazer o capitalismo retroceder ao século XIX.
http://www.petitiononline.com/abr7425/petition.html

To: Presidente da República Portuguesa, Assembleia da República Portuguesa
As propostas de revisão do Código do Trabalho apresentadas pelo Governo PS, se fizessem vencimento, representariam um enorme retrocesso social e um novo e grave empobrecimento da democracia portuguesa, já hoje seriamente debilitada. Elas revelam um intolerável espírito de serviço ao poder económico: desregulamentam o horário de trabalho, permitindo o aumento dos limites diários e semanais, sem pagamento de trabalho suplementar ou nocturno; facilitam os despedimentos individuais sem justa causa; fragilizam a negociação colectiva, permitindo que o patronato, por declaração sua obtenha a caducidade dos contratos colectivos; atacam a liberdade de organização sindical; tornam mais barato o custo do trabalho, tornando mais injusta a distribuição da riqueza socialmente produzida entre remunerações do trabalho e pelos lucros do capital. Estas alterações para pior de um Código do Trabalho que já era mau são um escândalo para a nossa consciência livre e democrática. É importante que cada trabalhador compreenda que não é a precarização do trabalho dos outros que beneficiará as suas condições de trabalho Não pode ser aceite que o poder político entregue ainda mais poder a quem já o tem, à custa de quem é crescentemente esbulhado dos seus direitos fundamentais. A protecção constitucional do direito ao trabalho e do trabalho como fonte de direitos é fundamental à democracia portuguesa. Pelo contrário, a ofensa a esses direitos enfraquece a democracia. A política que permite que o grande capital possa contar com uma mão de obra barata, para fazer crescer os seus lucros, tem no nosso país uma negra história de cumplicidades ao longo da ditadura fascista. Quando em nome da “modernização” capitalista se argumenta hipocritamente com a liberdade de escolha individual de cada trabalhador para conseguir destruir direitos do conjunto dos trabalhadores e de cada trabalhador, é bom lembrar que essa argumentação é velha e foi derrotada há mais de 150 anos. É a política deste governo que é velha e retrógrada. Nós, trabalhadores intelectuais, não a deixaremos passar.
Sincerely,




07 agosto 2008

Atendimento nas Finanças da Maia

O que eu já tinha constatado, e sobre um tema que era para já ter escrito, ao ler o Jn - On line (Jornal Notícias On line) deparo-me com um texto, que está excelente, porque descreve a pura realidade do que testemunhei! Porque merece, a divulgação e os comentários dos nossos leitores... aqui vai a talhe de foice.

"Porque a brincar se dizem as verdades, eis uma forma divertida para descrever o atendimento ao público nas Finanças da Maia. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
Para você que está farto(a) dos passatempos habituais e quer quebrar a rotina com uma experiência nova e divertida:
Vá às finanças da Maia por volta das 11:00 da manhã (não precisa ser mais cedo) e registe o nº que lhe calhou na senha de atendimento. Vá registando, a cada 10 minutos, as horas e o nº de senha actual. Faça isso até às 12:20 (se tiver sorte ainda só deverão ter sido atendidas umas 4 pessoas).
Eis o desenrolar do jogo:
- por volta das 11:40 são retiradas as senhas de atendimento para que não haja mais pessoas para serem atendidas;
- até esta hora a sua vez ainda se encontra a anos luz de distância;
- a partir das 12:00 chegará à conclusão que nem a sua Internet, Super-ADSL xpto é super-hiper-mega-rápida, é tão veloz como a forma que as pessoas passam a ser atendidas;
- nas Finanças, por sua vez, dá-se o milagre da multiplicação, não de pães mas sim de funcionários, que aparecem do nada como nos filmes de terror, para atender as pessoas à velocidade da luz, famintos por desfolhar documentação e fazê-lo esvaziar os bolsos com coimas/impostos inventados ou simplesmente para lhe dizer que não tem em sua posse toda a documentação necessária e portanto terá que perder mais um dia de salário/férias para lá voltar novamemte.
Pediu licença de ausência no seu trabalho para dar um salto flash até às Finanças para tratar de um assunto importante e só pode lá estar às 12:41?? Ainda Melhor!!! Assim é mais divertido ainda!!! Chegará lá e não há senhas para tirar .. terá que aguardar pela reabertura!!! Não é fantástico!?!?! Mesmo divertido!!!!
Se já alguma vez jogou ao jogo dos funcionários públicos (o primeiro a mexer-se, perde!), verá que este jogo é bem mais aliciante! "

por: Sérgio Pereira no JN On line 07-08-2008, na rubrica Cidadão Repórter

06 agosto 2008

MANIFESTAÇÕES ANTI-GUERRA NOS EUA


Milhares de cidadãos dos EUA manifestaram-se dia 2 de Agosto contra a ameaça de agressão ao Irão e contra as guerras em curso no Iraque e no Afeganistão.
As manifestações decorreram em Nova York, Cleveland, Detroit, Buffalo e 87 outras cidades dos EUA. Os media portugueses não deram esta notícia. Ver http://www.stopwaroniran.org/





ps:Publicado em: http://resistir.info/

03 agosto 2008

Magalhães - computador para o programa e-escolinhas!


Como comentei no post precedente, este negócio do computador portátil "Magalhães", é um grande negócio! A única coisa que não gostei foi de ver foram as aldrabices, em relação ao anúncio, do programa e-escolinhas e as referências falsas sobre o computador " Magalhães ". A propaganda começa por dizer que o "Magalhães" será o primeiro computador portátil montado em Portugal, então e o Tsunami e o Solbi? Aonde é montado? Não é em Matosinhos, no Sá Couto? Este computador já é montado, em mais de 30 países, não é de modo algum um lançamento mundial! Aliás, ao ler o post Acéfalos no blogue Blasfémias , fiquei a saber que o dominio, http://www.magalhaes.pt/, que está anunciado no site do Governo, do Plano Tecnológico. Este site está registado no O domínio dos portugueses que é gerido pela IBERWEB, em nome de Pedro Miguel Brito Oliveira de Carneiro, desde 24-11-2005, será que o Estado vai comprar o domínio a este senhor? Que se passou aqui nesta negociata?


Domínio
magalhaes .pt

Data Submissão
24/11/2005

Estado
ACTIVE

Contacto

Titular
Pedro Miguel Brito Oliveira de Almeida
Rua Capitão Custódio Janeiro Santana, Nº 28
Vendas Novas
7080 - 078 Vendas Novas
PORTUGAL pedro.al@sapo.pt

Entidade Gestora
IBERWEB, LDA
domains@iberweb.pt

Responsável Administrativo
Marco Araújo
domains@iberweb.pt

Responsável Técnico
Filipe Fonseca
domains@iberweb.pt

Nameserver Information
magalhaes.pt. NS dns2.servidorpt.com.
magalhaes.pt. NS dns1.servidorpt.com.


Grande Negócio, sem dúvida! Mas mantenho os parabéns endossados a José Sócrates, não retiro o que é merecido!
Quem for Burro, que coma palha!

01 agosto 2008

Os computadores Magalhães podem ser pedidos a partir de Setembro, através da Internet, depois de recebidos os códigos emitidos com base nas matrículas

O Magalhães, o primeiro computador portátil feito em Portugal, quer entrar nos lares de cerca de 500 mil crianças do ensino básico, mas a ambição dos seus fabricantes vai mais além. O objectivo do consórcio JP Sá Couto e Prológica, que, em parceria com a norte-americana Intel, vai produzir os primeiros portáteis nacionais a partir de uma fábrica em Matosinhos, é exportar a tecnologia e os equipamentos para o mundo.
Em Setembro, vão começar já a sair os primeiros computadores portáteis portugueses da fábrica de Matosinhos directamente para as mãos de alunos entre os seis e os 11 anos. Segundo anunciou ontem o primeiro-ministro, José Sócrates, na apresentação do Magalhães, cerca de 500 mil computadores vão ser distribuídos aos alunos do primeiro ciclo ao longo do próximo ano lectivo.
Fonte do Ministério da Educação explicou à Lusa que os códigos serão entregues às famílias pelas escolas e que a requisição do computador é feita através de um formulário preenchido na Internet.
O computador portátil com acesso à Internet terá um custo máximo de 50 euros e será distribuído no âmbito do programa "e.escolinha".
O computador será gratuito para os alunos do primeiro escalão da acção social escolar e custará 20 euros para as crianças do segundo escalão da acção social escolar.
Para os alunos que não são abrangidos pela acção social escolar, o computador Magalhães custará 50 euros.
http://www.educare.pt/educare/Educare.aspx
Aqui está uma boa noticia, das raras, e também sem dúvida um mérito a atribuir a este Governo, que também é coisa rara. Tarda mas avança, e estamos de facto a colocar em marcha, um projecto ambicioso e com toda a certeza, trará muito de bom! No aspecto do bom e imediato, a criação de mais empregos, e aí a cidade de Matosinhos, verá o numero de desempregados diminuir. Outro aspecto positivo será de que não teremos de importar, como poderemos exportar os nossos computadores Magalhães.
O único lado nebuloso desta história, é que nós portugueses, não tivemos conhecimento de qualquer concurso público, com vista a adjudicar esta empreitada... suponho que o motivo, seria o da surpresa, que o sr. Primeiro Ministro queria fazer a todos nós portugueses. Não esquecendo que o segredo é a alma do negócio e os Chineses já andavam a anunciar, vender computadores portáteis a 100 Euros, para rebentar com o mercado na Europa.
Agora também não percebi bem as mentiritas, em anunciar como um projecto português, que irá incorporar 99% made in Portugal.


"Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.
Este computador ultraportátil já está à venda em vários países, inclusivamente o Brasil, mas nem sempre é conhecido pelo mesmo nome.

A ideia não é portuguesa, mas irá dar postos de trabalho na montagem dos componentes. Também permitirá manter bem viva a acção das empresas de comunicações, que irão fazer mais alguns milhares de contratos de acesso a Internet.
Na Indonésia o «Magalhães» é conhecido pelo nome de «Anoa», na Índia é o Mileap-X series, na Itália é o Jumpc e o no Brasil é conhecido por Mobo Kids. O Governo do Vietname percebeu o sucesso da oferta e já o colocou nas escolas a preço reduzido. Uma ideia agora adoptada por José Sócrates.
Intel como conselheira tecnológica
Aliás, ao contrário da pompa e circunstância difundida pelo Governo, a notícia teve um outro impacto a nível internacional, sendo considerado um grande negócio para a Intel na guerra pela liderança no mercado dos Netbooks com a rival OLPC (One Laptop Per Child ¿ Um Computador Por Criança).
Segundo a porta-voz da empresa, Agnes Kwan, para além da maior venda de sempre destes computadores, a Intel passará a ter direito de conselheira tecnológica do Ministro Mário Lino, que está a liderar o programa. A mesma porta-voz diz que estes computadores (Classmate PC) já estão presentes em mais de 30 países, relata a agência Associated Press.

Exportação?
José Sócrates pretende exportar este produto, se possível para a América Latina, África ou Europa, mas isso só será possível depois da concepção para Portugal. Segundo Craig Barrett, presidente do Conselho de Administração da Intel, em declarações à SIC, existem outros países interessados em montar o Classmate PC no seu país, como acontece no México e no Brasil. Isto sabendo que a Intel já tem uma fábrica na Irlanda.
Quanto a investimento, não há dúvida: «A Intel não gastou nada, contribuirá com o conhecimento». O dinheiro saiu todo do lado português, com a intenção de vir a potenciar a fábrica de Matosinhos, sendo que no início apenas 30 por cento da tecnologia incorporada é nacional mas até final do ano será 100%, tirando o microprocessador da Intel.
" in diario iol.pt
Bem, lá que é um grande negócio é.....!!!!!!!!!!
"São 500 mil portáteis disponíveis para as crianças dos seis aos dez anos. Um agrado para os mais novos, que com certeza também satisfará os pais."


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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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