31 março 2007

Um Poema...

" Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."
António Gedeão
Até isto, que apenas é, não mais do que a última parte do poema, até isto, este pensar, esta forma de estar, o SALAZAR proibiu... Bem como proibiu, centenas de musicas de serem mostradas, centenas de quadros de serem pintados, centenas de textos de serem publicados...
Enfim, SALAZAR, tinha medo do quê? Quarenta e tal anos após a sua morte, e depois destes exemplos, ainda há quem o julgue o melhor Português de todos os tempos... Safa!!!

ANÓNIMOS POR MALDADE

Tão pobres, meu Deus, eles são!
Escondem-se atrás do lampião
E pela sombra espreitam
Para ver se vêem o clarão

Mas, não. O diabo levou-o!
Nunca mais o trouxe nem o libertou,
Ficaram sem pai, que os deixou
E nem deles teve dó, já que os desamparou

Mas, um dia, o diabo arrependeu-se!
E lançou-o borda fora. Entre os convictos, coitados,
Alguns viram luz, mas era tão pouca, que se sumiu!

Agora sem esperança e desalmados,
Entendem ser os renegados...
A quem até o diabo desiludiu

DAVID SANTOS

Uma Ideia... para fazer pensar...

Hoje, ao ler um comentário de um colaborador nosso, o meu caro amigo A.João Soares, em que a certa altura diz, e passo a citar:
"(...)Centenas de leis que para nada servem. Costumo citar o caso de todos conhecido do Código da Estrada. Para reduzirem o número de acidentes e suas vítimas, os tais doutores fazem sucessivas, alterações... mas o resultado é nulo(...)"
Ora, neste caso, que já algumas vezes foi aqui debatido, explorado e muita tinta já fez correr, e fará, convém dizer o seguinte, que me parece ser uma ideia de mais um cidadão, que infelizmente tem de andar na estrada todos os dias, e não sendo melhor condutor do que os demais, nem tentando superiorizar-se aos outros, analisa todos os dias o estado da nossa condução, as multas, as infracções e também alguns casos caricatos que me tem chegado às mãos, eis então a minha opinião, em dois casos que entendo relatar:
- Certo dia, na Finlândia, pais respeitado, e soberano, um determinado senhor, cujo nome não sei dizer devido às barreiras linguísticas que nos separam, mas como sendo ele presidente de uma grande empresa bem conhecida de todos nós (NOKIA), circulava a uma velocidade de 75 kms/hora, na sua moto, em local cuja velocidade máxima permitida por lei era ou é 50 kms/hora, caso idêntico em muitas das nossas estradas, foi apanhado no radar e o resultado está à vista, inibição de conduzir durante 60 dias com pena suspensa, dado ser a 1ª vez que foi apanhado, e pasme-se, 160.000 contos, sim 160.000 contos de multa, é que neste país as multas são de acordo com o IRS de cada cidadão, ora como este senhor ganha muito pouco anualmente, a coima é proporcional aos seus ganhos, já a medida de coação, essa é igual para todos os prevaricadores.
- Certo dia, em Portugal, um gestor de uma empresa pública, que ganha mal (basta ver as últimas notícias que têm sido dadas nestes casos), ia no automóvel pago por todos nós, e a dada altura, na A1, foi apanhado pelo RADAR a 216 kms/hora, onde só pode andar a 120 kms/hora, resultado, coima, e pasme-se de 120€, e inibição de conduzir durante 3 meses. Ora este gestor, diz em amena cavaqueira, que não ficou muito chateado pela multa, e até já tinha contratado um motorista, a ser pago por ele, cerca de 300 contos por mês, e assim durante 3 meses perdia 900 contos, mas era bem melhor do que ter de pagar uma multa elevadissima, caso fosse pelo IRS.
Conclusão:
Assim, não admira que as grandes máquinas, pois são estas (Mercedes, Audis, Ferraris, VW Passat´s e etc.) são estas máquinas que prevaricam mais, e são os trabalhadores, aqueles que auferem o salário mínimo, serão esses os detentores de tanta luxuosidade e cavalagem? Não, é claro que não, e deixo-vos um dado estatístico, desde que entrou o Durão Barroso, passando pelo Santana e agora com o Sócrates, nunca, e repito NUNCA se vendeu tanto topo de gama da Mercedes e da Audi como desde essa altura. E sei do que falo, pois estou ligado ao sector, e mais, tenho um familiar na Mercedes que me diz, epa crise? Qual crise, nestes últimos 5/6 anos, já deu para eu construir uma vivenda só de ganhos em comissionamento de vendas, coisa que eu nunca vi em 30 anos de casa. Mas este seria um outro tema, e não querendo me alongar nele, digo, as leis são mal feitas, só são feitas para o pequeno, porque os grandes, os facholas, sim FACHOLAS, são e serão sempre neste país salvaguardados pela política podre que cá se faz.
Carlos Rocha

Doutores e coronéis

O jornal Público, no legítimo exercício da liberdade de informação consagrada na nossa Constituição - para mal de muitos membros do poder, que bem gostariam de ver, não só esta, como tantas outras liberdades abafadas – resolveu investigar recentemente a carreira académica do primeiro-ministro, o nosso bem tristemente conhecido José Sócrates. E este respeitável órgão de comunicação da nossa praça descobriu irregularidades e falhas no processo conducente à sua licenciatura, apresentadas nesta notícia, cuja leitura sugiro. Depressa esta investigação se tornou num facto político que, como anarquista, me sinto no dever e prazer de comentar.

Divulgada esta situação, logo se levantou um pé de vento – como refiro nesta notícia que publiquei no Contracorrente - com o principal partido da oposição, o PSD, a exigir esclarecimentos ao gabinete do Sócrates, como se de elevada matéria de Estado se tratasse. Vai daí, o gabinete do primeiro-ministro emite uma nota em resposta (infeliz, a meu ver), assinada pelo Sócrates, na qual este considera “lamentável que se utilize a situação actual da Universidade Independente para se atingirem os seus antigos alunos” e “lastimável que o jornal Público se disponha a dar expressão e publicidade a este tipo de insinuações”. Insinuações? A dura e crua realidade, digo eu!

Sendo assim, o que é que está em questão nesta pequena polémica desta pequena República das Bananas (RB)? Para mim, como anarquista convicto - que não chegou a concluir o seu curso de História, diga-se em abono da verdade – o ponto fulcral é este e só este: enquanto que, na maioria dos países europeus considerados desenvolvidos e nos tristes States de má memória, todos os simples licenciados são tratados por “Senhor”, à compreensível excepção dos médicos (porque estudaram muito, muito mais anos do que os outros e se especializaram, basicamente, soando as estopinhas do allgarve), nas RB são tratados por “Doutor”; mesmo aqueles que nem sequer o são, efectivamente... Agora concluo: o que este país tem sofrido às mãos dos dótores e córónéis que se têm instalado no poder e no aparelho de Estado, ao longo de décadas de pura ignorância!

(Publicado originalmente n' O Anarquista a 25 de Março de 2007)

28 março 2007

Amor de mãe...

Hoje, quando recebi este e-mail, por pessoa devidamente identificada, não pude deixar de pensar logo em colocá-lo aqui, pois este espaço é também um espaço de solidariedade, meus olhos se encheram de água, e os desta mãe à muito que se enchem, mas enche-se também o seu coração de amor pelo filho que sofre de doença grave, quero aqui lhe prestar a minhas homenagens, e desejar-lhe forças para continuar a olhar pelo Tiago, a ele um grande abraço, e as melhoras dentro do possível.

O Tiago tem uma Neuropatia Hipomielinizante Congénita (Charcot Marie-Tooth). É uma doença que pode acontecer 1 em 100.000. No caso do Tiago até pode ser o único em Portugal. A doença caracteriza-se pelo facto de o corpo não produzir mielina, que é a camada que reveste os nossos nervos e é responsável pela condução dos impulsos nervosos enviados pelo cérebro. No Tiago esses impulsos não chegam ao destino, e por isso o Tiago não se consegue mexer.A mãe do Tiago teve que se despedir do emprego para lhe dar assistência e enquanto recebeu subsídio (cerca de 365 €), ficou isenta nas consultas médicas, exames, etc. Agora que o subsídio acabou, o Estado atribuiu-lhe um subsídio de assistência a 3ª pessoa de 75 € e cortou-lhe a isenção nas consultas.Citando a mãe do Tiago(Maria): "Como recebo muito poucas ajudas do Estado (como sempre), tive de arranjar qualquer coisa que faça com que entrem mais alguns euros no curto orçamento, e para que nada falte ao meu filho, que apesar de tudo é o que tenho de mais valioso na vida. A doença faz com que ele não tenha qualquer movimento no corpo, e por isso necessita de muitas ajudas para ser movimentado, terapias, aparelhos, etc., etc."


Assim, a Maria começou a fazer bijuterias e criou um blog para as divulgar.Nós podemos ajudar não só comprando as peças dela como também divulgando o seu blog a todos os nossos conhecidos.

A Maria agradece e o Tiago de certeza que também!...

SALAZAR NUNCA FOI HONESTO

Salazar foi, sem sombra de dúvida, o maior corrupto existente em Portugal.
Contrariar esta afirmação é, no mínimo, estar a esconder algo ou a mentir. Salvaguardando, claro, os ignorantes. Só a estes, ainda que custe, é permitido ouvir dizer o contrário. Mas mesmo estes devem ser alertados para o erro que cometem ao afirmar uma posição contrária. Andam enganados. Ou a ser enganados por alguém.
Salazar construiu uma rede mafiosa e criminosa, como jamais algum tirano o conseguiu fazer.
Por exemplo: nas repartições públicas nunca um inferior hierárquico podia desmascarar os roubos efectuados pelos seus superiores. Se alguém se atrevia a denunciar a corrupção que lhe passava à frente dos olhos tinha, garantidamente, o desemprego, a perseguição e, não raras vezes, a morte.
No exército fascista que sustentou a tirania de Salazar, nunca um militar de patente inferior podia participar de outro com patente superior. Mas se porventura estes casos aconteciam, eram agentes da tenebrosa PIDE infiltrados para descobrir um ou outro inocente, que mais nada fazia, que ser um patriota.
Por tudo isto, ainda que o pintem de honesto, Salazar nunca foi honesto. Foi sempre um corrupto da pior espécie.

David Santos

A ERVA QUE GANDHI NÃO CEIFOU

Gandhi, cognominado Mahatma, "a alma grande", nasceu em 1869, na Índia. Estudou direito em Londres de 1888 a 1891.
Na África do Sul, onde residiu de 1893 a 1914, tomou a defesa da comunidade indiana, sujeita a um racismo que as instituições tendiam a tornar legal. Expôs a sua doutrina em Autonomia da Índia, livro de 1909, uma demorada análise às fraquezas da civilização materialista do Ocidente e exposição sobre a força da não-violência.
Gandhi regressou à Índia em 1915. Permaneceu fiel aos britânicos até ao massacre de Amristsar, decorria o ano de 1919. A sua reacção a tal brutalidade tornou-o campeão do nacionalismo indiano, que soube transformar em fenónemo de massas. Durante trinta anos, a sua vida foi uma sucessão de intensa actividade: campanhas de 1920-1922, 1930-1934, 1940-1942. Durante elas foi preso várias vezes. Nesse tempo conseguiu ainda entrar em fases de voluntário retiro, porque, dizia, precisava de meditar.
Os métodos de acção de Mahatma Gandhi inspiraram-se no princípio de "reivindicação cívica da verdade" por meios não violentos, a "não-violência activa".
A independência do subcontinente foi obtida em 1947, ao mesmo tempo que se procedia à divisão desse vasto território em União Indiana Hindu e Paquistão Muçulmano. Tal fraccionamento era inaceitável aos olhos de Gandhi. Dedicou-se, então, a reconciliar as duas comunidades. Nesta missão se encontrava quando, em Deli, em 1948, as balas de um hindu fanático puseram termo à vida de uma das mais sublimes figuras da Humanidade.
E se Gandhi tivesse ceifado a erva impura?
Texto retirado da Nova Enciclopédia Larrousse

Adaptação de David Santos

27 março 2007

*POORtugal

POORtugal

Agora que a poeira parece ter assentado, tão depressa como levantou, será altura de fazer um balanço sério e desapaixonado da polémica em torno do programa “Allgarve”.

Para já, uma constatação: o impacto de um programa de três milhões de euros, destinado à promoção do Turismo no Algarve, foi completamente submergido pela polémica. Culpa de alguns regionalistas ferrenhos, todos ligados ao PSD, que com algum provincianismo à mistura viram num “l” suplementar uma afronta à identidade da região (mas também, porventura, um furo político contra o Governo)? Sem dúvida.

Mas culpa também dos promotores do programa. Anunciaram o “l”, anunciaram os milhões, mas propositadamente esqueceram o conteúdo do programa. Basta ver as notícias do evento de Lisboa para o perceber: ninguém falou de Norah Jones, Lou Reed ou Carmina Burana. Queriam gerir esses anúncios a conta-gotas, sonegando informação aos jornalistas e, por consequência, aos algarvios e aos portugueses.

No dia seguinte, sábado, o semanário “Sol” anunciava o conteúdo do programa como se de uma grande cacha se tratasse, mas para o resto da Imprensa o programa consistia num “l” a mais e nuns quantos milhões, que ninguém sabia ao certo para que serviriam. Deste conjunto, sobrou a polémica, com os rostos de Bota, Elidérico, Macário e Vitorino.

Nos dias seguintes – há que dizê-lo -, era ver os aflitos assessores do Ministério da Economia a telefonarem para as redacções, a tentar emendar a mão. A medo (porque sabem como nós, jornalistas, “amamos” estes reparos!), lá protestavam contra o facto de só se ouvir gente contra o “All”.

Tinham depois a suprema “lata” de sugerir nomes de gente a ouvir, todos a favor do insinuante elezinho, claro. “Porque não falam com o empresário x e o autarca y e o dirigente nacional z?”, perguntavam ao ouvido dos incrédulos jornalistas, já noite cerrada.

Mas sobretudo, numa atitude magnânima, os referidos assessores libertavam por fim o “trunfo” do tão escondido programa, que o “Sol” teimava em escancarar, esperançados em que o seu conteúdo conseguiria abafar a polémica.

À parte estas chico-espertices bem à portuguesa – pressões que são o dia-a-dia das redacções, uns resistirão, outros não, cada um falará por si – percebe-se que o lançamento de um tão rico programa acabou por ser um fracasso.

Primeiro, porque a Região de Turismo do Algarve não soube envolver os agentes turísticos e autárquicos da região. Limitou-se a combinar tudo com o poder central e – à boa maneira “socrática” - dispensou conversas e grandes diálogos com a AMAL, a AHETA, os partidos, os autarcas, as associações locais.

Foi portanto um programa decidido de cima para baixo aquele que às seis e meia da tarde de sexta-feira, 16 de Março, estava em cima da mesa para ser apresentado publicamente.

Depois, porque o horário da apresentação foi infeliz. Por muitas estrelas, “pen’s” à borla, DVD’s e estrelas de TV que tenha, um programa deste tipo não se apresenta ao fim da tarde de uma sexta-feira, com os jornais já fechados.

No dia seguinte, os diários não pegaram no assunto e no domingo o assunto já era “de anteontem”, cheirava a mofo. Para mais, como já disse, não tinha conteúdo: só números. Quer dizer, o que podia ser uma notícia (também) com interesse cultural transformou-se numa simples notícia económica.

Para ganhar as pessoas para uma causa, não basta envolver os jornalistas de órgãos regionais, levando-os de autocarro até ao Parque das Nações. A distância também não ajudou à visibilidade do evento. Apesar do sugestivo nome “Algarve Convida”, muitos não aceitaram o convite.

Dar-se ao trabalho de ir a Lisboa para ver a pequenez do Manuel Pinho e o sinalzinho da Sílvia Alberto? E, como sempre acontece nestas iniciativa “centralizadas” em Lisboa, ficou em alguns, porventura mais regionalistas, um certo mau estar, do tipo “Porquê em Lisboa um acontecimento para falar do Algarve?!”.

Mas não fujo ao tema central: apesar da reacção desproporcionada de alguns e de não concordar com os seus argumentos, considero que o “l” suplementar é susceptível de induzir a confusão nos mercados.

Doravante, para muitos – e não esqueçamos que as classes baixas de origem britânica, sem grande cultura de base, constituem boa parte dos clientes da região – a palavra Algarve escrever-se-á de duas maneiras, ou porventura de apenas uma, à escolha.

Com tantas hipóteses interessantes à escolha, porque carga de água foram os senhores do marketing “brincar” com uma marca estabelecida, arriscando a confusão nos mercados. Mais: se o objectivo era destacar o “all”, para dizer “o Algarve tem tudo”, ou “tudo no Algarve”, porque não destacaram graficamente essa palavra inglesa? Porque não ALLgarve, por exemplo?!

Ao entalar a palavra no nome da região, os criadores arriscam-se a que os tais “ignorantes ingleses” (e outros, alguns deles bem portugueses) não percebam o trocadilho. E se isso acontecer, torna-se pura e simplesmente ineficaz. Um trocadilho só é útil se o percebermos.

Porém, as minhas razões são técnicas. Não acredito que o “all” ofenda o “bom nome” da região e não alinho na maior parte das parvoíces que se disseram a propósito do assunto. Embora também saiba – porque não sou ingénuo – que há “politiquês” por trás dessas reacções.

Revolta popular? Demissão do ministro? Ofensa ao povo algarvio? Pobre país, POORtugal, que tais políticos tem!

Mas também POORtugal que tais promotores turísticos, artistas do marketing e assessores pariu!

*Por - João Prudêncio (jornalista) in Observatório do Algarve

A capa do meu livro - Alma Poética




Técnica de Contabilidade, nascida a 1 de Fevereiro de 1969 na cidade do porto. Amante da escrita e das Artes.“Alguém que vai eternizar a vida à sombra das arvores, aprendendo a ouvir os que sofrem nos murmúrios das fontes”
Não percam!

26 março 2007

VOTAÇÃO FACCIOSA, E DE MENTIRA!!!



Olá, já me esquecia, desde que comentei o post aqui mais abaixo, que é um possível cenário, que se fez nos meus pensamentos:
Imaginemos que, por ventura o Dr. Álvaro Cunhal (para mim será sempre o GRANDE PORTUGUÊS de todos os tempos), suponhamos que este não estava nos 10 primeiros, teria ganho o SALAZAR? Parece-me que não.
Toda a gente sabe como funcionam este tipo de votações telefónicas, viu-se num caso, ainda muito recente, no Mundial da Alemanha 2006, aquando da eleição do melhor jogador jovem da competição, em que foram a votos, o nosso Cristiano Ronaldo, e uns outros tantos, entre eles um inglês. Os adeptos ingleses, ressabiados, votaram em massa quer via eletrónica, quer via sms, e o resultado foi o que se viu, quem ganhou? Quem? Ah, foi o Inglês, pois foi, não comparemos o poderio económico dos Ingleses, com o nosso, pois em termos de poder dispender de dinheiro para estas fantochadas, eles tem muito mais poder de compra.
Aqui o caso é o mesmo, quando viram que Cunhal estava nos 10 primeiros,e na derradeira votação, quem me garante que, os MAÇONS, OS CAPIATLISTAS, OS SANGUESSUGAS deste povo, não se apressaram a votar em SALAZAR? Sim, esses querem uma ditadura, para defazerem á vontade dos desgraçados, que trabalham como cães para lhes encherem a bentas de tudo quanto esses nunca algum dia irão ter, e se corre mal a caganita, fecha-se a porta da(s) fábica(s), deixam-se ordenados por pagar e familias inteiras na miséria, mas a casa de férias, os IATES, AS BOMBAS de grande cilindrada, essa fica sempre bem aos facholas pró-SALAZAR.
É certo, que estes poíticos da caca, não prestam, mas outra ditadura? NÃO, NÃO e NÃO!!!
Muitos dos que hoje estão no poder, podem dar meia volta, e irem comer a custa das mulheres deles, deixem trabalhar quem quer fazer de Portugal um país próspero, digno de se cá viver.
Mas enaltecer SALAZAR, tornando-o o melhor PORTUGUÊS, deus me livre!!!!
Para mim ele será sempre o melhor PRÊTOGUÊS, sem ofensa ao povo africano que tanto sofreu nas suas mãos.
Tenho dito!

FÓRUM

Meus amigos cá estou eu de novo, para vos pedir a participação no FÓRUM deste BLOG, que após a vitória do Prof. oliveira Salazar no Concurso "Grandes Portugueses", neste espaço, poderão comentar, deixando as vossa opiniões e votando na votação aberta neste tema.
Nunca é demais lembrar que a vossa opinião conta!!!

Cliquem aqui para serem direccionados ao site do FÓRUM.

A união Faz a força!!!

Juntos conseguiremos um Portugal melhor.

O grande Português - SALAZAR

O grande Português - SALAZAR

O grande "Tuga"!!!
É ele mesmo, Salazar ganhou. Qual Camões, qual D. Afonso Henriques. SALAZAR!!! SALAZAR!!! SALAZAR!!!
Este á sem dúvida um dos dias em que começa a REVOLUÇÃO!
Esta é a 1ª grande manifestação de descontentamento do povo português. Mesmo com a falcatrua de fazer uma segunda volta (com os 10+) o povo voltou a dizer:
ESTES POLÍTICOS SÃO UMA MERDA!!!
Salazar foi sem dúvida um marco da nossa história mas não tenhamos dúvidas também que ninguém (ou quase) o queria de volta.
Então porque ganhou? Porque estes políticos são uma merda!!!

«Apologia do Fascismo»

«Apologia do Fascismo»
Uma Vergonha
Depois de 30 anos de Democracia!
"Este programa (..) é uma má forma de dar a conhecer o nosso passado mais recente, é mesmo uma forma de não o dar a conhecer muito eficaz"

25 março 2007

50 Anos...



O Tratado de Roma foi assinado em 25 de Março de 1957, instituindo a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom). Além disso, previa a criação de um mercado comum europeu a partir do dia 1 de Janeiro de 1958.

red-point.JPGHoje, 50 anos depois, que futuro?

Dois mil...

Hoje enquanto colocava umas fotos no beezzlog, deparei-me com a quantidade das visitas, atingiu as 2000, parabéns aos meus leitores e parabéns, a mim, aos meus comentadores e a todos que tornaram isto possível.

Espero continuar a agradar-vos com as minhas postagens, pois só assim se consegue ter leitores fiés.

A todos muito e muito obrigado.

Carlos Rocha (beezzblogger)

Completa insanidade


Este governo não pára de nos surpreender. Pergunto-me inclusivamente se não será esse o propósito das suas acções políticas, diria mesmo que para encobrir outras situações ainda mais dúbias e democraticamente condenáveis, que não seria do interesse destes governantes que caíssem na praça pública, por medo do linchamento popular. Porque isto é um facto: só recebemos a informação que os media nos transmitem. A outra, confidencial, muito confidencial, só o Estado é que conhece.

Como anarquista, venho aqui insurgir-me contra um novo facto criado por este governo e que classificaria, pelo menos, de surrealista. O ministro da Economia, o Manuel Pinho – sim, o da gaffe da mão-de-obra barata portuguesa, lá na China – fez, na sexta-feira passada, o lançamento de uma nova campanha de promoção do turismo do Algarve, envolvendo uma brutalidade de um investimento de nove milhões de euros. E qual foi o nome que atribuiu a todo este projecto? Allgarve! Com dois "l"!

Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no Contracorrente a propósito desta completa insanidade. Naturalmente, não se fizeram esperar a indignação e a revolta por parte de autarcas e políticos do Algarve. Por exemplo, o presidente da Junta Metropolitana do Algarve, o Macário Correia, afirmou que o primeiro-ministro, o Sócrates, “deve ajuizar se este ministro está em condições de continuar no cargo”. Pelo meu lado, evidentemente que acho que não. Se toda esta situação não fosse dolorosamente real, eu diria que era até uma boa anedota sobre o actual governo de Portugal.

(Publicado originalmente n'OAnarquista, a 20 de Março de 2007)

زي الاندلس...

Garb Al-Andalus

O legado é muito, muita coisa ficou.

Eu só sou um descendente...

(Um retornar às origens, a minha terra... o meu povo...)

Milionários em empresas municipais

Os gestores municipais são nomeados sem critério, não fazem declaração de rendimentos e, em muitos casos, recebem muito mais do que o permitido por lei. Para além disso, beneficiam de regalias, como cartões de crédito e telecomunicações, sem que tal esteja previsto na lei.
Estas são algumas das conclusões de uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas (TC) aos vencimentos e remunerações acessórias dos administradores (relativos ao ano de 2004) de 31 empresas municipais de todo o País.
Muitos destes gestores estão em empresas criadas por municípios totalmente endividados. É o caso, por exemplo, da Câmara de Lisboa, que segundo a Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) possui um grau de endividamento de 362 por cento, a autarquia do Porto está endividada em 154 por cento e Vila Nova de Gaia (151 por cento) ou Loures tem 131 por cento de endividamento.
De acordo com o documento, das 31 empresas analisadas, 14 pagam valores superiores, em alguns casos 40 por cento a mais, aos fixados na lei, quer no que diz respeito aos vencimentos base quer a despesas de representação. Em nove casos, os auditores detectaram que membros dos conselhos de administração receberam remunerações respeitantes ao cargo exercido em acumulação que excedem em 75 por cento o vencimento do Presidente da República, que em 2206 foi fixado em 7155 euros (incluindo despesas de representação).
Mas o TC também foi surpreendido por gestores que nada recebem pelos cargos que desempenham: os administradores da Vila Real Social, FozCoaInvest e Sistema Automático de Transporte Urbano – Oeiras não receberam qualquer remuneração em 2004.
Os valores pagos nada da têm que ver com os resultados obtidos à frente das empresas. Na verdade, mais de metade das empresas auditadas apresenta resultados operacionais (e líquidos) negativos. Em dois casos, o próprio capital “passou a apresentar valores negativos dos quais resultou a perda da totalidade do capital social”, lê-se no documento.
Quanto às regalias acessórias, o TC detectou nove empresas que atribuíram aos seus gestores viaturas para uso pessoal ou indiferenciado, ao arrepio da lei. Há ainda casos de atribuição de prémios de produtividade, de seguros de saúde e até senhas de presença, mas em número não expressivo.
Deste retrato do TC sobressai a Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), não só pelos seus avultados ordenados e demais regalias dos seus administradores e vogais mas também porque o próprio conselho de administração tem mais dois elementos do que o legalmente previsto: em vez de três, são cinco.
No âmbito do contraditório, alguns conselhos de administração alegaram inconstitucionalidade – ao arrepio da reserva da lei da Assembleia da República – e violação do Princípio da Autonomia Local, alegações que não foram reconhecidas pelo TC, que manteve as suas conclusões.
TRIBUNAL NÃO ACEITA DEFESA
No âmbito do contraditório, alguns conselhos de administração alegaram inconstitucionalidade – ao arrepio da reserva da lei da Assembleia da República – e violação do Princípio da Autonomia Local, alegações que não foram reconhecidas pelo organismo presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, que manteve as suas conclusões.
A actividade do conjunto das empresas analisadas vai desde a produção de electricidade à habitação e gestão de obras públicas, até à administração de equipamentos culturais. Foram seleccionadas tendo em conta o seu activo líquido e as áreas de actuação dos centros de desenvolvimento regional, onde se inserem.
ATRIBUIÇÃO INDEVIDA DE EXTRAS
O quadro legal não permite a retribuição de gestores municipais, a título principal ou acessório, através da atribuição da utilização de cartão de crédito, viaturas ou telemóveis. No entanto, o Tribunal de Contas detectou que nove empresas atribuíram viaturas para uso pessoal ou indiferenciado, em duas foram abonados cartões de crédito e em 11 foi autorizado o pagamento de despesas de telefone móvel.
As empresas municipais, na sua esmagadora maioria, alegam que quer telemóveis quer os automóveis se destinam à utilização profissional e os cartões de crédito a pagar despesas. No entanto, não explicam porque precisam de viaturas de valor tão elevado.
Quanto aos cartões de crédito, de acordo com o Tribunal de Contas, “nas respostas aos questionários remetidos, no âmbito do pedido de informações sobre as remunerações auferidas” foram as próprias empresas que incluíram as despesas efectuadas com cartões de crédito.
O QUE TÊM QUE NÃO PODIAM TER
CARTÕES DE CRÉDITO (MÉDIA MENSAL)
Epul (Sequeira Braga) - 1871,53 euros
Emel (Carlos Silva) - 767,51 euros
Gaia Social (Jorge Queiroz) - 573,64 euros
TELEMÓVEIS (MÉDIA MENSAL)
Epul (Dina Luis Gomes) - 297,97 euros
Epul (Anibal Cabeça) - 251,29 euros
Espaço Municipal (Inácio Almeida) - 220,67 euros
VIATURAS
Gebalis (Eduarda Rosa) - 50879,64 euros
Emel (António Monteiro) - 49586,24 euros
Epul (Eduarda Napoleão) - 46939,22 euros
O QUE DIZ A LEI
APLICAÇÃO DO REGIME GERAL
A lei manda aplicar subsidiariamente a todas as empresas municipais o Regime Geral das Empresas Públicas.
LIMITE AOS MONTANTES
O estatuto remuneratório dos gestores municipais não poderá exceder quanto às suas componentes e respectivos montantes os contornos do Estatuto dos Gestores Públicos.
CONTRATO QUANTITATIVO
Não poderão ser criadas outras componentes remuneratórias nem exceder os quantitativos fixados.
TOP 10 PRESIDENTES (Remunerações e despesas de representação ilíquidas de 2004)
Os rendimentos de muitos presidentes de empresas municipais estavam consideravelmente inflacionados.
1- Eduarda Napoleão (EPUL): 6085,55 euros (ganha) / 4365,87 euros (devia ganhar) / + 39,39% (diferença)
2- Eduarda Rosa (Gebalis): 4752,56 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 30% (diferença)
3- António Penha Monteiro (Emel): 4752,55 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 30% (diferença)
4- Sequeira Braga (EPUL): 4659,80 euros (ganha) / 4365,87 euros (devia ganhar) / + 6,7% (diferença)
5- Horácio Prata (ACC Coimbra): 4483,66 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 22,64% (diferença)
6- J. Poças Martins (Ág. Gaia): 4330,32 euros (ganha) / 3655,81 (devia ganhar) / + 18,45% (diferença)
7- V. Pereira Ferreira (GOPCM Porto): 4230,00 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / 15,71% (diferença)
8- José Maciel (Águas de Gaia): 4226,82 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 18,45% (diferença)
9- Carmona Rodrigues (EGEAC): 3655,81 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar)
10- José Moreira Marques (Educa): 3653,73 euros (genha) / 3655,81 euros (devia ganhar)
TOP 10 VOGAIS (Remunerações e despesas de representação ilíquidas de 2004)
Existiam vogais a ganhar muito mais do que os próprios presidentes das empresas municipais.
1- Ministro dos Santos (Mafratlântico): 8800,00 euros (ganha) / 3037,13 euros (devia ganhar) / + 189,75% (diferença)
2- Pedro Estácio Marques (EPUL): 5012,96 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 37.12% (diferença)
3- Arnaldo João (EPUL): 4978,29 euros (ganha) / 3185,92 euros (devia ganhar) / + 36,17% (diferença)
4- Helena Lopes da Costa (EPUL): 4752,55 euros (ganha) / 3326,4 euros (devia ganhar) / + 30% (diferença)
5- Dina Gomes (EPUL): 4547,71 euros (ganha) / 3437.53 euros (devia ganhar) / + 24.4% (diferença)
6- Fernando Sequeira (EPUL): 4508,78 euros (ganha) / 3155,6 euros (devia ganhar) / + 30% (diferença)
7- Aníbal Cabeça (Epul): 4458,59 euros (ganha) / 3477,24 euros (devia ganhar) / + 21,96% (diferença)
8- Luísa Amado (EPUL): 4438,16 euros (ganha) / 3488,26 (devia ganhar) / + 21,4% (diferença)
9- Miguel Lemos (Est. Mun. de Aveiro): 4262,70 euros (ganha) / 3037,13 euros (devia ganhar) / + 40,35% (diferença)
10- João Costa (Gopcm Porto): 3950,00 euros (ganha) / 3037,13 euros (devia ganhar) / + 30,06% (diferença)
O QUE DISSERAM
"Não entreguei ao Tribunal Constitucional a declaração de inexistência de incompatibilidade ou impedimentos por pensar que essa obrigação só se verificava nos casos em que o exercício de funções fosse remunerado." Manuel Andrade (Empresa Municipal de Desenvolvimento Turístico da Costa do Estoril)
"Se me permite confessar, ao longo do mandato de quatro anos além de não dispor de um tostão para mandar cantar um cego apenas fui beneficiário de três refeições por conta do orçamento e iniciativa do accionista principal." Fernando Ramos (Fozcoainvest)
"Acresce ainda às razões puramente hermenêuticas (e situadas no plano da legislação ordinária) que se acaba de explanar o princípio da Autonomia Local, que é também um importante elemento interpretativo." Águas de Gaia
"Recebimento de valores que, eventualmente, excederam os fixados pela RCM n.º 29/89, cumpre mencionar que, tal facto, também se prende com a indefinição e pouca clareza do regime actualmente vigente." Câmara de Lisboa (EPUL, Gebalis, EMEL, EGEAC)
"A signatária não pode deixar de referir [...] que escolheu um modelo organizativo do seu conselho de administração totalmente legítimo e transparente." Mafratlântico
"Dado que não existe qualquer disposição legal que assim o determine, decidiu indexar os vencimentos dos membros dos conselho de administração desta empresa aos auferidos pelos eleitos locais." Gaia Social
In Correio da Manhã
Mais escândalos como este no Democracia em Portugal

24 março 2007

SNS- Governo demite-se todos os dias das suas obrigações

Ao ouvir hoje, no telejornal uma notícia que dizia, que o estado não se responsabilizava pelos tratamentos das vítimas de agressão. Ao ser verdade, deixa, esta atitude, um sabor amargo, e mais um, na boca dos Portugueses. A referida notícia dava conta que quando o utente é agredido, deve ser o agressor a pagar os cuidados médicos, e até aqui tudo bem, mas se não se souber quem é o agressor, o responsável pelos pagamentos passa a ser, o agredido, ou seja a vítima. Isto é de bradar aos céus, pois se caso uma pessoa cair, ou lascar um dedo, ou enfim, chegar a uma urgência e disser que foi acidente, o estado, aí já se responsabiliza pelos cuidados.

Quero com este texto alertar os Portugueses, e estimados leitores, para nunca, em circunstância alguma, em caso de agressão, a não ser que se conheça bem o agressor, digam num banco de Urgência que foram agredidos. Pese embora a aflição do momento, digam sempre que cairam ou que sofreram um pequeno acidente doméstico ou não, pois assim o estado que anda armado em fino, nós, teremos também de nos pormos finos, e arranjar, assim como o estado maneiras de o fazer pagar aquilo que é consagrado na constituição da Republica Portuguesa.

Destinos Fim de Semana

Serpa é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo, com cerca de 6 600 habitantes.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 103,74 km² de área e 16 723 habitantes (2001), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Vidigueira, a nordeste por Moura, a leste pela Espanha, a sul por Mértola e a oeste por Beja.

Mais em:
Site Oficial da Câmara Municipal de Serpa

جيد عطلة نهاية الاسبوع

23 março 2007

FELICIDADE


Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor
da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma e agradecer a cada manhã
pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar "eu errei".

É ter ousadia para dizer "me perdoe".

É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de ti".

É ter capacidade de dizer "eu te amo".

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para serem felizes...

E, quando errarem o caminho, recomecem tudo de novo, pois
assim serão cada vez mais apaixonados pela vida.

E descobrirão que...

Ser feliz não é ter uma vida perfeita.

Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

Usar as perdas para refinar a paciência.

Usar as falhas para esculpir a serenidade.

Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desistam de si mesmos!!!

Jamais desistam das pessoas que amam.

Jamais desistam de ser felizes, pois a vida é um espectáculo imperdível.

E vocês são uns seres humanos especiais!

22 março 2007

Jovem Motorista Europeu 2007

Estamos à procura do mais capaz condutor de camiões da Europa. Se tem 35 anos ou menos deve, em definitivo,concorrer. Está em jogo um SCANIA absolutamente novo, para além de outros fantásticos prémios.

Inscreve-te já, aqui: http://yetd.scania.com/pt

Dia Mundial da Água

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O Planeta é de Todos...
Assinala-se, hoje, 22 de Março, o Dia Mundial da Água, consagrado em 1992 pelas Nações Unidas com o intuito de sensibilizar o público em geral para a necessidade de conservar os recursos hídricos e para algumas questões em particular, também relacionadas com a água.

"A falta de acesso à água provoca enormes dificuldades a mais de mil milhões de membros da família humana”. São palavras de Kofi Annan, o ex Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas. Se o actual consumo se mantiver, em 2025, duas em cada três pessoas irão ser vítimas da falta de água. Pense nisto...

Poupe hoje para ter amanhã...

Uma Sociologia da condição proletária contemporânea

Autor: Ruy Braga

RESUMO
Com o incremento do processo de terceirização experimentado pelas empresas ao longo das duas últimas décadas, um novo tipo de trabalhador desenvolveu-se na periferia do sistema produtivo: o teleoperador. Responsável por um contingente diversificado de atividades informacionais, o trabalho do teleoperador despertou, pela força de seu sólido crescimento numérico, o interesse de vários pesquisadores em diferentes áreas do conhecimento. Por meio da análise do trabalho do teleoperador, o propósito deste artigo é contribuir para uma reflexão acerca da renovação da própria condição proletária contemporânea. Ao contrário do que muitos previam há quinze anos, a revolução informacional não foi capaz de superar a oposição existente entre as atividades laborais de execução e as de concepção: serviu, antes, como um privilegiado instrumento de controle e de rotinização da força espiritual do trabalho. Para tanto, pretendemos seguir algumas indicações sobre a condição operária contemporânea presentes no inspirador estudo de Stéphane Beaud e Michel Pialoux acerca da montadora Peugeot de Sochaux-Montbéliard.


Let todo trabalho em: Textos a Voz do Povo

21 março 2007

DIA MUNDIAL DA POESIA


Hoje comemora-se o Dia Mundial da Poesia. Juntando-me a esta comemoração, aqui deixo a minha homenagem, a uma das mais talentosas poetisas portuguesas, FLORBELA ESPANCA.


E um dos seus mais belos poemas. "SER POETA"

SER POETA


Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

(FLORBELA ESPANCA)

Divulgação - Matinées Cinéfilas

CCR - Centro Cultural do Redondo e CIEP-UE (Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora)

Apresentam: Matinées Cinéfilas*

Auditório do Centro Cultural do Redondo (Março a Junho de 2007)

No âmbito do Projecto “Cinema e Multiculturalidade” (CIEP-UE), temos a honra de divulgar as Matinées Cinéfilas, uma actividade que pretende divulgar Cinema para Lá dos Circuitos Comerciais no Auditório do Centro Cultural do Redondo.

Para a sessão de inauguração apresentamos a Película:

Ainda há Pastores? - um filme de Jorge Pelicano

Domingo, 25 de Março de 2007 16 horas
Auditório do Centro Cultural do Redondo

Nesta sessão, o jovem realizador Jorge Pelicano, premiado com esta película na última edição do CineEco, estará presente no Auditório do Centro Cultural do Redondo para conversa ao vivo após a exibição da sua película.

Reservas e Informações: 266 989217 (9h-12.30h -15.30h-19h)

* Sessões de Cinema de Qualidade com presença de Realizadores e Cinéfilos, mensalmente ao Domingo à Tarde, no Auditório do Centro Cultural do Redondo.

PARA PENSAR SOBRE A OTA

Alguns dados para ficarmos mais esclarecidos. Não tem havido transparência. Não devemos deixar-nos arrastar por decisões imponderadas e impostas autoritariamente. Parece haver grandes interesses em jogo, para pessoas ligadas ao governo. Vale a pena utilizar os links e ler as notícias completas.

Segundo o Diário de Notícias, em 1994, um estudo da ANA defendeu o Montijo como a melhor localização para o novo aeroporto. Segundo o mesmo estudo, divulgado ontem pelo Portugal Diário, a Ota seria a pior solução.

Para ler mais clique aqui

ESPERANÇA



Que tristeza que sinto
Da injustiça que vejo
Que revolta!
A impotência que me envolve
Me dá raiva!
Me incomoda
Quanta injustiça á nossa volta
Quanta miséria, quanta dor!
Sonhos perdidos, esventrados,
Castrados
Quantas esperanças,
Quantas vidas desperdiçadas
Tanto ódio,
Tanta dor…
Rasguemos horizontes,
E fronteiras
Tracemos novos mundos,
Novos caminhos
Tenhamos esperança…
No futuro

19 março 2007

Até onde podemos ir?

Hoje dei por mim a remexer na minha pequena biblioteca em busca de um livro que me foi oferecido à já algum tempo (pouco mais de 6 anos), o qual não li nem nunca tive a menor importância de ler. Basicamente “avaliei o livro pela capa” na altura em que me foi oferecido e depois com o passar do tempo caiu no esquecimento e para detrás dos outros livros da estante. Um livro de bolso, do qual não conheço uma única palavra.
A minha busca para com o livro não se deve ao facto de o querer ler agora, nunca o li e não tenciono ler, pois como disse (e reforço novamente) não sei se o livro é “bom ou mau” apenas sei que trata de um tema que não me entusiasma particularmente. O facto de ir procurar esse livro foi com o intuito de perceber a mente de quem me ofereceu o livro.
Na altura ele era meu professor de uma disciplina denominada de EOTD (Estrutura, Organização e Tratamento de Dados) e toda a turma teve direito a um exemplar do livro (éramos apenas seis alunos). Era um professor pacato, muito “no seu canto”, uma pessoa normal, mas com a particularidade de ter uma fé inabalável (fé em todo o seu sentido). Acreditava em Deus (era católico) e por vezes chegava a questionar-nos sobre a nossa própria fé, com todo o tipo de perguntas. Era normal ele oferecer pequenos textos bíblicos e outros demais panfletos religiosos. Nunca nos chateávamos com isso, mas confesso que nenhum de nós na altura dava a mínima importância aos textos, simplesmente eram enfiados no livro ou no caderno e “não se falava mais nisso”. Lembro-me particularmente da primeira vez em que ele me perguntou se eu acreditava em Deus e eu com o intuito de tentar criar um pequeno debate devido ao meu gosto por uma boa “discussão” e sabendo que ele era conhecido por ser um religioso muito fervoroso, respondo (de uma forma irónica) que “não acreditava no Deus da Bíblia, que era ateu, porque acreditava mais na explicação da ciência que propriamente na explicação da igreja”. Rapidamente percebi a real fé do professor.
Recentemente esse mesmo professor foi notícia de um jornal de tiragem nacional e outro de tiragem regional. Daí advêm a procura pelo livro que me tinha sido oferecido anos antes.
Encontra-se actualmente enclausurado em Espanha numa recente seita (seita pelo facto de não ser reconhecida como religião). Não questiono a sua vocação, a sua fé nem a sua escolha. Ele chegou mesmo a viajar para Roma para assistir ao funeral de João Paulo II. Desde cedo que ele demonstrava querer ser ordenado “padre”. Toda a comunidade estudantil o conhecia exactamente por esse nome.
O que me chamou à atenção foi o facto de ele ter doado à sua “mais recente família” algo como 100 mil euros. Afinal que tipo de “lavagem cerebral” é necessário alguém levar para perder a noção da realidade? Tudo o que ele possuía foi adquirido pela respectiva seita. Perdeu o dinheiro, perdeu os negócios, perdeu o carinho dos amigos, o respeito da família, o encontro com os alunos, tudo em nome de uma santidade fútil e inútil. Será que precisamos de nos desprender de tudo para sermos santos? Será que o céu fica mais próximo de nós se despedaçarmos o coração dos que confiavam em nós?
Não estará o céu mais perto a cada acção que fazemos? Ou será que realmente Deus queria que fossemos seres isolados e privados de algo tão básico como o direito a uma vida de liberdade? Para quê então dotar-nos de um cérebro com capacidades cognitivas?
Como é que o sofrimento nos leva a um futuro melhor se a simples natureza se recusa a deixar-nos sofrer?
Independentemente da verba envolvida, é de minha opinião que sem querer o “Stor” conseguiu criar uma luta de titãs entre dois grandes deuses, a fé e o dinheiro.
Como já nada me surpreende neste mundo, apenas desejo que recupere o seu caminho da felicidade, independentemente de ser em liberdade ou em clausura. Até mais ver Professor Peixoto.

Muito ficou por dizer.

Noticia do Expresso- http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=379586

Comprimentos.

Domingo Araújo.

OLIVENÇA, ELVAS E BADAJOZ

Pessoalmente, nada tenho contra ou a favor de cada uma destas localidades. Mas, como cidadão, procuro compreender as posições antagónicas que chegam ao meu conhecimento. O grupo do Amigos de Olivença, movido por um patriotismo tradicional e respeito pela História, está interessado na sua reintegração no território português, mesmo que essa solução possa não agradar aos respectivos habitantes.

Pelo lado oposto, quanto à região de Elvas, existem pessoas que consideram grande insensatez terem de pagar impostos a Portugal e serem apoiados por Badajoz quanto a maternidades e outros serviços de saúde, aquisição de combustíveis e outros produto de consumo e de equipamento, no mercado local. Se beneficiam de tais apoios em Espanha, fica gravemente afectado o sentimento de nacionalidade desta população raiana, principalmente quando os seu filhos e netos nascem além fronteira, sendo levada a considerar mais lógico e coerente pagar ali os seus impostos. É assim difícil de digerir esta contradição entre a vontade do retorno de Olivença e, por outro lado, a entrega informal de Elvas e sua região a Espanha (Badajoz).

Para ler mais clique aqui

CONVITE




Meus queridos amigos,
Queria convidar-vos a todos para o lançamento do meu primeiro livro de poesia, que se realizará no dia 6 de Abril às 22h30 (Sexta – feira Santa), no Blá,Blá em Matosinhos na rua Brito Capelo nº 1085.
Gostaria muito de ter o vosso apoio e presença pois nem sabem o quanto este momento é importante para mim e a vossa companhia me trará mais força.
Gostaria de quem pudesse ir pois tenho os devidos convites e gostaria de saber quem vai estar presente para entregar o convite pessoalmente.
Muito obrigada a todos.
Apareçam será um prazer conhecer-vos.
Beijinhos
Conceição Bernardino
Aqui fica o meu correio electrónico para quem quiser dar a resposta pessoalmente
conceicao.mami@sapo.pt

Gravidez, razão para despedimento

«Perdeu emprego depois de engravidar»

O abuso, a descriminação é um prato que se come frio, o sabor é amargo, bastante amargo para as mulheres que engravidam.
O poder patronal exclui, quem procria uma vida sem pensar na exclusão social.
Agora pergunto onde param as associações que tanto se contestaram pelo SIM e pelo Não no referendo do dia 11 de Fevereiro deste mesmo ano?
Como pode uma mulher ser tão destrinçada, despedida do seu posto de trabalho, porque engravidou.
Porque não unem as disparidades neste momento, as ditas associações e fazem campanhas dentro dos mesmos ideais, para acabarem com este flagelo que se vive em pleno século XXI?
Porque não arranjam agora milhões (como nas campanhas), para apoiar estas vítimas de abuso do poder, são varridas como se fossem avaliadas como prejuízo humano dentro da obtenção do máximo lucro. Confundem a vida destes seres como se fossem meras máquinas ou utensílios. Desrespeitando de qualquer maneira o factor humano.
Não viveremos nós ainda de retóricas hipócritas de certas mentes que se misturam entre a sociedade dos bem feitores.
Como é possível que se deixe ficar impunes as empresas, instituições que tratam a vida como se fosse um objecto sem utilidade.
Em que mundo vivemos afinal, será que estamos na era primitiva?


Conceição Bernardino

18 março 2007

UM DIA VOCÊ APRENDE


“Depois de um tempo você aprende a diferença,a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma”.• E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.• E começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.• E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não coma tristeza de uma criança.• E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.• Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.• E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.• Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.• Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.• Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.• Aprende que não tens que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.• Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a veremos.• Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.• Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que se pode ser.• Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.• Aprende que não importa onde chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.• Aprende que, ou você controla seus actos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, sempre existem dois lados.• Aprende que heróis são pessoas que fizeram o queera necessário fazer, enfrentando as consequências.Aprende que paciência requer muita prática.• Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.• Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que quantos aniversários você celebrou.• Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.• Aprende que nuca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.• Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.• Descobre que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.• Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.• Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. • Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.• E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"


"Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perdero bem que poderíamos conquistar, se não fosse omedo de tentar."


William Shakespeare

Fórum...

Novo tema em:

http://www.queroumforum.com/avozdopovo/viewtopic.php?t=7

Comenta, pois só assim se exerce a cidadania!!!

Carlos Rocha
(Beezzblogger, administrador do Fórum)

ENSINO PROFISSIONAL OU TECNICO!

Transcrição de post de igual título de Aqui Algodres

E mais que sabido, que nem toda a gente tem vontade nem capacidade para o ensino universitário, também esta mais que provado, que o ensino que presentemente se pratica nas escolas secundarias, esta vocacionado para todos quantos querem um curso universitário e, a todos quantos não o seguem, não lhes da praticamente formação profissional nenhuma.

Ora devido a muito mas decisões dos vários governos a seguir a revolução, uma grande parte dos licenciados dos politécnicos e universidades, saem deles sem um curso que lhes garanta um trabalho, (não emprego que isso e outra coisa) e acabam por desempenhar profissões, que não só não tem nada que ver com o curso que tiraram, como não auferem nelas salários compatíveis com os anos que passaram a estudar.

Para ler todo o post clique aqui

A metamorfose política assustadora


Cada vez mais assisto a uma metamorfose política assustadora do governo que nos coube em triste sorte. Como anarquista, tenho assumido uma acção de denúncia dos erros e abusos do poder. É por esse motivo que venho novamente denunciar outra facada cometida por este governo aos interesses do cidadão, que de socialista só tem o nome. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no Contracorrente a propósito desta nova traição.

O governo vai encarregar entidades privadas de fundos de pensões de gerirem dez por cento – 600 milhões de euros – do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Isto significa que, pura e simplesmente, o Estado abdica de parte das suas responsabilidades. Por outro lado, também sugere subliminarmente que o próprio Estado reconhece a sua incompetência para gerir a coisa pública. Nesse caso, para que serve? Porque é que dispõe de funcionários, muitos deles competentes e subaproveitados? Outros, até, despedidos.

Numa atitude que me parece semelhante à de “salvar a face” - não nos esqueçamos que o governo se imagina socialista – o secretário de Estado da Segurança Social, o Pedro Marques (confesso que não o conhecia, senão da foto que publico, onde ele está à direita, em ponto pequeno...), disse que a gestão dos 600 milhões de euros de reservas públicas será através de concursos com “regras rigorosas”. Naturalmente, não ignoramos a natureza destes concursos. Sem regras, nem rigor. No entanto, o que considero ainda mais grave nesta decisão é a entrega a empresas privadas, de cariz capitalista, do dinheiro dos cidadãos. É esta a metamorfose deste governo, de que falei no início. Metamorfose de socialista em neoliberal.

(Originalmente publicado em O Anarquista, a 13 de Março de 2007)

17 março 2007

Custo de tratamentos pode ser imputado às vítimas de violência doméstica



Por: Helena de Sousa Freitas, Lusa



O Estado português não paga os episódios de urgência hospitalar das vítimas de violência, sendo a despesa imputada ao agressor ou, se este não for condenado, à própria vítima, uma decisão que pode inibir o agredido de ser visto por um médico.
Um exemplo de que a Lusa teve conhecimento data de há cerca de duas semanas, quando Filomena Ferreira se dirigiu às urgências do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, com uma familiar que havia sido vítima de violência doméstica."Comecei por ligar para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), onde me aconselharam a ir ao hospital pois, mesmo que ela não quisesse avançar com uma queixa, o médico faria um relatório do seu estado, o que era importante".Mas quando se preparava para fazer a inscrição da vítima, Filomena Ferreira foi alertada por uma funcionária para o facto de "sendo um caso de agressão, existir, além da taxa moderadora de 7,5 euros, um outro valor associado à consulta".
"Explicaram-me que esse valor a mais era de 106 euros e que devia ser pago pelo agressor ao hospital, embora - se a vítima não apresentar queixa ou o agressor for absolvido - cabia à pessoa agredida pagar a despesa", contou Filomena Ferreira à agência Lusa.
A absolvição do agressor não deve ser descartada, pois ainda em Novembro de 2006, Elza Pais, presidente da Comissão para a Igualdade e os Direitos das Mulheres, lamentou o número diminuto de condenações por violência doméstica em Portugal, que ronda as 700.No caso registado em Setúbal, ao saber do valor, a vítima optou por voltar para casa, "apesar das contusões no pescoço e das nódoas negras nas pernas, para que não fosse imputada ao marido uma despesa que ainda é elevada para a sua situação económica", revelou.
Na opinião de Filomena Ferreira, as dificuldades financeiras de muitos agregados em que a vítima e o agressor coabitam e a hipótese de a conta por pagar "suscitar de novo a ira do agressor" podem "inibir a vítima de se deslocar ao hospital para receber tratamento ou levá-la a ocultar que foi agredida, o que falseia as estatísticas".
A Lusa tentou, nas últimas duas semanas, que algum responsável do Hospital de São Bernardo comentasse este "recuo" de uma vítima e indicasse formas de contornar o problema, mas tal não foi possível, tendo, porém, obtido o parecer de outro estabelecimento hospitalar.Renato Nunes, médico do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) - que reúne os hospitais de São José, Capuchos, Santa Marta e Estefânia - esclareceu a existência do valor cobrado ao agressor e explicou qual o procedimento do CHLC.
Segundo o clínico, "em caso de doença natural, o utente paga a taxa moderadora do episódio de urgência, que num hospital central é de 8,5 euros [e num distrital é de 7,5 euros] e o Estado encarrega-se do valor do episódio de urgência em si, que num hospital central está fixado em 143,5 euros" e num hospital distrital em 106 euros.Porém, "num caso de violência - doméstica ou de outro tipo - o Estado não assume o custo do episódio de urgência, que deve ser pago pelo agressor", acrescentou Renato Nunes, assinalando que a despesa acaba por ser imputada à vítima "se esta não apresentar queixa ou se não ficar provada a culpa do agressor".
Questionado sobre a hipótese de a vítima recuar ao ter conhecimento destas informações, Renato Nunes garantiu à Lusa que "no CHLC a prioridade é tratar da pessoa, pelo que não se assusta a vítima com um valor que será cobrado muito à posteriori, pois o pagamento fica suspenso enquanto decorre o processo".
Frederico Marques, advogado da APAV, explicou à Lusa os contornos jurídicos destas situações.Quando é apresentada queixa pela vítima, segue-se a abertura de um processo-crime, podendo a pessoa agredida "avançar com um pedido de indemnização cível contra o agressor pelos danos causados, sejam danos morais ou patrimoniais, como a roupa estragada ou a perda de dias de trabalho"."É no âmbito desse processo-crime que os hospitais podem apresentar um pedido de indemnização contra o agressor pelas despesas resultantes do atendimento à vítima", afirmou, esclarecendo que "quando não é apresentada queixa, o hospital pode na mesma endereçar as despesas ao agressor, através de uma acção cível, que vai correr num tribunal cível e não criminal".O advogado da APAV assinalou ainda à Lusa que, apesar de a verba referida poder ter como "efeito perverso" inibir algumas vítimas, "a causa das lesões deve ser sempre referida, até porque o relatório médico pode, obviamente, ser uma prova muito importante".
Frederico Marques defende que "a vítima deve ser cabalmente esclarecida pelos serviços administrativos, no âmbito da consulta ou pelos técnicos de serviços social no hospital".
"O que importa é que quem presta os esclarecimentos tenha formação específica em atendimento a vítimas de crimes, de modo a poder proceder de forma humanizada e qualificada", indicou ainda, aconselhando o encaminhamento das vítimas para a APAV e outras organizações que as possam "esclarecer e ajudar".

16 março 2007

25 DE ABRIL EM RISCO



“O estratego do 25 de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho, alertou esta sexta-feira que a memória da Revolução dos Cravos arrisca-se a desaparecer nos próximos 20 anos se não for explicada aos jovens nas escolas, noticia a Lusa.

Otelo Saraiva de Carvalho disse que a revolta militar, que permitiu o derrube da ditadura de Salazar e Marcelo Caetano no 25 de Abril de 1974, é explicada nas escolas públicas «muito pela rama».
«Ao nível dos programas de ensino, o 25 de Abril está muito maltratado», disse aos jornalistas.

Na sua opinião, se os programas do Ministério da Educação não concederem maior relevo aos acontecimentos político-militares que puseram fim à ditadura, «a memória do 25 de Abril vai perder-se» nas próximas gerações, dentro de 15 a 20 anos.”

Independentemente das vicissitudes, que levaram Otelo Saraiva de Carvalho, ao banco dos réus e á prisão, devido à sua participação nas “FP 25 de Abril”. Foi de facto o estratega, que esteve por trás do Movimento das Forças Armadas, que em 25 de 1974, implantaram em Portugal, a liberdade e a democracia, após 40 anos de ditadura de Salazar, e Marcelo Caetano.

Essa é uma verdade histórica, que nada nem ninguém, poderá desmentir.
No entanto, corre o risco de desaparecer da memória dos mais jovens, se nas escolas, não for explicada com profundidade e rigor, o que de facto foi, o 25 de Abril de 1974.

Existe hoje nas nossas escolas, uma espécie de preconceito por parte de muitos docentes, e por culpa dos próprios manuais escolares, que abordam a data e o significado, do 25 de Abril, com superficialidade.
Não se sabe exactamente porquê, como diz Otelo, mas o «25 de Abril é de facto muito maltratado ao nível dos programas de ensino»
Após quase 33 anos, desse dia que libertou Portugal das amarras da censura, já era tempo, de nas escolas, explicaram aos jovens o que de facto foi o 25 de Abril de 1974.

É este o nosso país...

No mundo do futebol há lugar para, droga, roubos e vandalismo, conforme se dá conta na foto acima (clica na imagem para ampliar). E isto tudo com o apoio duma SAD, que se deveria pautar pela decência, pelo profissionalismo, banindo a xenofobia, o racismo e a violência do seu seio.
Carlos Rocha

PARA LER E MEDITAR


VAMOS PASSEAR

15 março 2007

Caixa Geral de Depósitos - Os Vampiros do Século XXI

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária.A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em «oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços», incluindo no que respeita «a despesas de manutenção nas contas à ordem».As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre «racionalização e eficiência da gestão de contas», o «estimado/a cliente» é confrontado com a informação de que, para «continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção», terá de ter em cada trimestre um «saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras» associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar «despesas de manutenção» de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa.Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso a quem se aplicam como uma luva as palavras sempre actuais dos «Vampiros» de Zeca Afonso: « Eles comem tudo/eles comem tudo/eles comem tudo e não deixam nada.»

Medita e divulga . . . Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social

COM AS MÃOS



Com as mãos…
Criamos a realidade
E a fantasia

Com as mãos…
Damos carinho
E alegria

Com as mãos…
Se lavra a terra
E se faz o pão

Com as mãos…
Construímos muros
E a prisão

Com as mãos…
Se cria pobreza
E ostentação

Com as mãos…
Se causa a dor
E desilusão

Com as mãos…
Se luta pela justiça
E igualdade

Com as mãos…
Se constrói a liberdade!

CONVITE




Meus queridos amigos,
Queria-vos convidar a todos para o lançamento do meu primeiro livro de poesia, que se realizará no dia 6 de Abril às 22h30 (Sexta – feira Santa), no Blá,Blá em Matosinhos na rua Brito Capelo nº 1085.
Gostaria muito de ter o vosso apoio e presença pois nem sabem o quanto este momento é importante para mim e a vossa companhia me trará mais força.
Gostaria de quem pudesse ir pois tenho os devidos convites e gostaria de saber quem vai estar presente para entregar o convite pessoalmente.
Muito obrigada a todos.
Apareçam será um prazer conhecer-vos.
Beijinhos
Conceição Bernardino
Aqui fica o meu correio electrónico para quem quiser dar a resposta pessoalmente
conceicao.mami@sapo.pt

14 março 2007

Causas de Todos...

AEIOT

"É preciso que se ofereçam a todas as pessoas, independentemente do sexo, idade, origem racial ou étnica, religião ou crença, deficiência ou orientação sexual, as mesmas oportunidades."

O INTERIOR PORTUGUÊS ESTÁ OSTRACIZADO

Há realidades que já não surpreendem quem, do alto os seus cabelos brancos, costuma observar com atenção o que se passa neste rectângulo lusitano. Mas como parece haver muita gente sentada em fofas cadeiras de espaçosos gabinetes que desconhece as realidades do Portugal profundo, vale a pena recordar aspectos que embora vulgares podem parecer de outro País do longínquo terceiro Mundo.

Para ler tudo... clique aqui

O MUNDO NAS VOSSAS MÃOS




O Sol que com vergonha
Se esconde atrás da Lua
Quanta fome não se esconde
Não querendo sair á rua

A dor que nos atormenta
Por mais que possa doer
Não dói mais que a injustiça
Que os olhos não querem ver

O sorriso das crianças
Com seu doce e terno olhar
São a luz que nos conduz
Pra’ na escuridão caminhar

Com essa luz pela frente
E com a força da razão
O Mundo tem que avançar
E sair da escuridão

Crianças do mundo inteiro
Em vós está a salvação
Sois a esperança do futuro
Neste Mundo em destruição

O teu aniversário – 14/03/2007

Eu queria ser como tu és
A mais bela,
A mais formosa das mulheres
A peregrina
Da fome e do jejum
Ajoelhada naquela pedra fria
Lavando roupa
Até ao escurecer do dia
Em troca de uns míseros trocados
Que enrolavas num lenço
Todo remendado
Alagado pelo teu suor
Para nos calares a fome
Que a tua boca renegava
Na palidez do teu rosto
Minha mãe,
Eu queria ser como tu és
A santa mais bela
De todas as orações
Hoje ajoelho-me
E beijo-te os pés
Como Madalena fez
Para sentires
A minha entrega o meu amor
Desde do dia em que nasci
Parabéns!
Minha querida
Pelos teus 72 anos
Por tudo o que fizeste
Por tudo que sempre
Foste e és...
A mais amorável das mulheres

Conceição Bernardino

13 março 2007

A CENTRALIZAÇÃO DO PODER DE SÓCRATES

No blogue Nicolaias o artigo que se segue muito completo e bem documentado versando um progressivo emprego das modernas tecnologias para o controle de pessoas, fazendo recordar que a ficção de George Orwell na sua obra 1984, não era tão louca como se poderia pensar.

A Centralização de Poder de José Sócrates e as Tecnologias de Controle incluídas no Plano Tecnológico do QREN (Quadro de Referencias Estratégico Nacional) do primeiro-ministro

O caso da centralização de poder pode ser olhado sob diversos ângulos: aqui vamos espreitá-lo sob a perspectiva da inclusão das novas tecnologias de controle na rotina dos portugueses. Apesar de dividido em várias partes, este estudo vai estar sempre incompleto devido à complexidade de informação que o tema exige: a quantidade de notícias, experiências, projectos, produtos, empresas, acordos e outras acções diversas, só poderão ser razoavelmente abrangida ao longo de vários posts.


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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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