31 janeiro 2007

FÓRUM "A VOZ DO POVO"

Mais uma vez apelo a todos a visita ao nosso fórum, pois debater ideias será aí o espaço que aliado a este poderá ser exposto e explanado qualquer tema, lá o tema desta semana é o referendo, venha visitar em : http://www.queroumforum.com/avozdopovo/ e deixe a sua opinião, pois ela conta.

Afinal para que servem?

Acabo, agora mesmo, de ver uma reportagem na RTP 1 sobre o caso da pequena Joana, que desapareceu (inicialmente) e que mais tarde se veio a descobrir, ou pelo menos ficou provado em tribunal, que teria sido assassinada pela própria mãe. No meio de toda a mediatização que foi o julgamento, independentemente de toda a panóplia de provas apresentadas pela acusação e refutadas pela defesa, algo (mais uma vez) me chamou à atenção, tanto naquela altura, como agora; o facto de a mãe da pequena Joana, ter refutado todas as acusações sobre ela, alegando que apenas confessou as "coisas" porque a policia judiciária a espancou/ torturou para que ela confessa-se que era a autora do assassinato da própria filha. Os advogados de defesa, tentaram a todo o custo fazer disso o seu cavalo de batalha, alegando mais uma vez, que a policia judiciária era a culpada de tudo.
Vou tentar ser sucinto no meu raciocínio. Se a autora dos crimes, mesmo sobre tortura, contou pequenos detalhes que apenas a polícia judiciária tinha conhecimento, leva-me a pensar que ou ela tinha uma imaginação muito fértil e acertou no totoloto ou então sabia realmente o que se tinha passado.
Recentemente dois jovens (salvo erro) foram assassinados pela polícia do porto, baleados, quando escapavam da mesma, depois de terem sido perseguidos e "mandados parar" por excesso de velocidade, de salientar que os dois são dois casos distintos. O pai de um dos mortos, informou cordialmente as instâncias competentes e os meios de comunicação social que iria impor uma acção em tribunal contra a Policia (instituição). O facto de um dos jovens ter entrado em contra mão durante diversos km, segundo a perspectiva do pai foi algo irrelevante, visto que o que interessava era punir o polícia que o alvejou.
Usando apenas casos portugueses…
São simples pormenores técnicos que conseguem eliminar uma acusação, bem como toda uma investigação. Sem falar de certas gravações que correm por ai…
Simplificando. Onde eu quero realmente chegar. Estaremos a "cortar" as "pernas" ás nossas forças de segurança? Não será que a aprovação da verdade se deva sobrepor a tudo? Afinal quem são os verdadeiros fora-da-lei? O tipo que assalta, ou o policia que o mata?
O que eu acho é que devemos dar ás nossas forças de segurança "fisgas", como aquelas que fazíamos em miúdos, para que eles se protejam e não sejam processados por danos físicos e morais. Isso sim traria satisfação por parte de todos os que vivem à margem da lei.
Porque se assim for, para que servem os policias?

Muito ainda ficou por dizer.
Domingos Araújo.

Sabia que? ONU, descarta controlo da Internet!

Os lobbies, estão por todo lado. O controlo das nossas vidas num grande "Bigbrother", é o que se avizinha. Acautelemo-nos pois!
Sabemos que os Estados Unidos, controlam a rede mundial de telecomunicações e por via disso temos vários exemplos de censura, à livre expressão e informação.
Os nossos amigos americanos, quando não lhes agrada, cortam e pronto! Será que o país que se reclama de Democrata, é mesmo Democrata? Não acreditem nisso... estamos perante uma nova DITADURA, embora subreptícamente. ELES CONTROLAM TUDO E ESTÃO A VER, A LER E A SEGUIR " A VOZ DO POVO".


Por Jamil Chadeem Estadão.com.br13 janeiro 2007A ONU praticamente enterrou a proposta do Brasil de levar o controle da internet para uma entidade internacional e tirar das mãos da Icann, empresa com sede na Califórnia. O novo secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré, anunciou que sua agência - ligada à ONU - não tem qualquer intenção de passar a administrar a rede e acredita que a criação de um novo fórum geraria controvérsias.Brasil, Índia, China e outros países emergentes vêm pedindo desde 2003 que a forma de governar a internet seja democratizada e que não fique apenas nas mãos da Icann, empresa que ainda conta com um acordo com o governo americano. Uma das propostas era de que um fórum internacional fosse estabelecido com a participação de vários países, preferencialmente ligado à UIT.O tema foi alvo de um debate na Cúpula Mundial da Sociedade da Informação em 2005. Mas, diante da oposição dos Estados Unidos, a ONU optou por criar um grupo de trabalho para estudar o caso. Na primeira reunião desse grupo, em novembro, o tema da democratização sequer entrou na agenda. O próximo encontro ocorre neste ano no Brasil e o governo tentará recolocar o tema na agenda."Não é minha intenção tomar conta da internet", afirmou Touré. "As questões levantadas pelo Brasil precisam ser analisadas, talvez por um acordo internacional. Mas não acredito que a UIT seria o local para isso ser tratado", disse o secretário-geral, que nesta semana começou seu mandato depois de derrotar o candidato brasileiro, Roberto Blois, nas eleições para liderar a organização.Para Touré, do Mali, sua organização nem mesmo teria os recursos necessários para ser o local de governança da internet. "Não vamos ser voluntários para esse trabalho", disse. Questionado então onde o tema da democratização da internet poderia ser levado, confessou que não tinha uma resposta.Para o novo chefe da agência da ONU, criar um novo fórum envolvendo as várias entidades que já lidam com o assunto seria "muito controvertido". "Não há nem mesmo um acordo sobre o que quer dizer governança na internet", alertou.Para ele, cada entidade tem seu papel nos avanços da rede mundial de computadores. "A UIT quer participar do desenvolvimento da internet, mas no debate sobre infra-estrutura e acesso à tecnologia."O foco da gestão de Touré, porém, será a segurança da rede, um tema também defendido pelo governo dos Estados Unidos diante do temor do uso da internet por grupos terroristas.CIBERGUERRATouré defende que os países fechem um acordo internacional, envolvendo ainda as empresas, para garantir a "paz no ciberespaço"."Não há desenvolvimento sem segurança e nem segurança sem desenvolvimento. Temos que evitar uma ciberguerra entre os governos", disse. "Ninguém seria vencedor, pois todos dependem da rede hoje. Por isso, a internet deve ser um local seguro para todos."Em 2003, quando foi iniciada a atual guerra no Iraque, os sites iraquianos, todos obrigatoriamente registrados na Icann, nos Estados Unidos, saíram do ar misteriosamente. Até hoje, a empresa, responsável pelo registro de sites no mundo todo, não deu uma explicação sobre o ocorrido.

Respuesta a David Santos

From: Milena Mile

He leído su comentario. Y no puedo dejarlo a usted, ni a tantos portugueses a la sombra de la verdad. Decidí entonces escribirle dejándole mis consideraciones. Primero, me saltan a la vista ignorancia sobre la historia cubana y errores de conceptos imperdonables.
Conoce, como conoció tristemente en Chile, cifras de miles de cubanos desaparecidos? o asesinados de una noche para otra sin ni siquiera encontrarse sus restos? Conoce la escuridad de la inextinguible mancha negra del crimen en tierra cubana?
Un criminal es alguien que asesina, desde las ideas hasta vidas humanas. Como puede ser un asesino Fidel, quien ha sido por tanto tiempo la fuente de tantas ideias? El defensor de tantas ideas, el realizador de tantas ideas y programas sociales para Cuba y para la Humanidad? Eso no es lo más cercano al crisyianismo?
Cuando Guayasamín le hizo aquel retrato de las manos a Fidel y este protestó durante el retrato: Pero, Oswaldo, esas manos que me estás pintando están muy flacas y muy pálidas! Guayasamín le dijo: Pero es que no entiendes, Fidel? Estas no son manos, no te das cuenta? Son palomas, son puras, nunca han robado ni se han manchado de sangre. Recuerda eso?
Como puede confundirle a Fidel su justicia y solidaridad que son sus pilares de conducta, ante los ojos de quienes no conocen lo que usted dice conocer bien. Acaso no sobran los ejemplos de ejercicios plenos de solidaidad de la revolución cubana dirigida por Fidel entregando al mundo, no lo que nos sobre sino lo que tenemos, sin pedir nunca a cambio.
Me parace que necesita un poco más de informacion real antes de realizar juicios tan furtes y calumniosos que nada tienen que ver con un cristiano. Tampoco estará a par de las declaraciones de tantas personalidades en el mundo que acompañan la recuperación de Fidel mientras proclaman el respeto del mundo por su obra.
Tiene su cristianismo alguna diferencia con el de los catolicos de Cuba, quienes llamaram a orarpor la recuperación del Presidente Fidel Castro, quienes ofrecieron oraciones para que Dios acompañase en su enfermidade a Fidel y quienes se expresaron, como parte de mi pueblo, compartiendo preocupación por su salud y en unión con las súplicas de todos los creyentes, exhortando a la estabilidad y la armonia social imperantes en Cuba.
O tiene alguna diferencia también, con el cristianismo del intelectual y religioso brasileño Frey Beto, a quién admiro especialmente por su sabiduría y cohrencia, y que se dispuso a viajar a Cuba para ir a orar con los cubanos por el rápido restablecimento del Comandante en Jefe.
No encuentro otro deber que el de decirle una verdad diferente de la suya porque creo que la verdad es condición para ser respetado.

Milena, yo no lo ha dijo cosa alguna en que tenga ultrapasado limites. Yo há dijo que quien mata o ordena muertes es asasino. Yo siempre há apoiado vuestra revolución, no há dito nunca malo del pueblo cubano. Yo há sido siempre contra el terrorismo norte-americano. Yo há sido siempre contra la ditadura Batista. Lo que yo há dijo y que tu no lo hás hablado, es que un asasino es una persona que mata o ordena matar, nada más. Pienso que lo compriendas. Ni el pueblo cubano há sido hablado en mi texto que no bien, ni la revolución cubana lo há sido tambiem en mi texto que no bien. Hablas de mi texto de cosas sin lo menor importe. Te pergunto. Quien mata no es asasino? Esto es la gran questione de todo lo texto, nada mas. Se me hablas que la revolición há tido que matar para no morir, todo bien, de acuerdo. Pero eso no deja de hacer un asasinato. Me compriende.
La prensa cubana no tiene la verdad en este caso. Tiene una mala image do que yo há escribido en mi texto. Yo no condeno nadie nin ninguna persona. Yo há dijo que quiem mata o ordena la muerte de alguna persona es asasino y no lo hablo de raziones.
Desculpa sólo ahora te escribir, pero o JN me no há dado tu texto. Tu lo debias enviarlo para mi Mail. Asi yo te tenia dado una información más rapida. Contodo, lamiento la prensa de Cuba, ella no esta sabiendo la relalid de todos los factos.
Como lo puedes mirar yo no lo tengo qualquiera problema, estoy escribindo in internet. Por eso todo el mundo puede asistir a lo que escribo. Yo no so una persona que esconda mis trabajos. Me desculpa mi espanhol, pero no lo escribo bien. Hablo e lo entiendo, pero lo escribir, no.
No te pido, eso no, que la prensa deje de hablar malo de mi, pero te dijo que es incoreto.
Gracias y hasta siempre

David Santos

HOJE SOU FELIZ!



(Testemunho verídico de Liliana que mui gentilmente me autorizou a dá-lo a conhecer ao mundo.)

"Para que outras pessoas que estejam a passar por situação idêntica, não se sintam tão sós." - deixou dito Liliana.




(Continuação do testemunho “Aprendi a valorizar o que realmente vale a pena!”)


Lembro-me que ainda criança, próxima da adolescência, eu me sentia estranha, pois alguma coisa me atraia para as minhas amigas de escola. Sempre tive mais amigas, até porque naquela época ter amigos homens era quase proibido, principalmente para as que eram como eu que viviam numa cidade pequena no interior, do interior do país.


Eu me sentia atraída por outras raparigas, mas escondia quase que de mim mesma, nem ousava pensar sobre isto perto de alguém. Lembro-me que quando criança, ouvia meus pais comentarem sobre determinadas mulheres que eram “estranhas”, porque gostavam de outras mulheres.


Os anos foram passando eu descobri através da leitura (sempre gostei muito de ler), que eu não era a única, era apenas mais uma. E que o que eu sentia, mesmo não sendo normal aos olhos dos outros, existia.


Namorei homens, mas nunca me senti confortável com eles, hoje pensando sobre isso, chego à conclusão que realmente nunca vi neles nada que me atraísse, acho que até por isso eu namorei poucos homens. Não que eu não os ache interessantes, bonitos, mas nada mais que isso.


Com quase vinte anos nos mudamos daquela cidade pequena e cheia de preconceitos. Viemos para uma grande cidade onde moro até hoje, ai me senti mais livre, mas mesmo assim desconfortável. Ainda morava com meus pais e um irmão que é o preconceito personificado.


Os anos passavam e eu não tinha coragem para ousar, tinha medo de que descobrissem, mesmo sabendo que meu irmão tinha plena consciência da minha opção sexual. Isso nos distanciava e me deixava insegura.


Quase que coagida por aquela pressão velada, namorei um homem com o qual me casei mesmo sem amor. Absolutamente sem amor. Mas eu me via obrigada a ter um homem para chamar de meu; mas, eu sempre digo que Deus se encarrega de nos dar algumas chances na vida para consertarmos determinadas atitudes erradas que tomamos. Fiquei casada menos de seis anos, e então meu marido faleceu. Não desejei isso, apenas aconteceu.


Fiquei viúva com um filho de dois anos e meio. Então fiz um juramento: nunca mais me casaria, e acredite, cumpro fielmente esta promessa. Sou viúva há mais de quinze anos.


Com o prazer de ser livre novamente, criei asas, demorei mas me reencontrei.


Namorei muito, amei demais, tive grandes amores, alguns desamores, mas pela média ainda estou com um bom lucro. Descobri o prazer de esperar pela pessoa amada, o prazer da cumplicidade, o prazer que só sabe o valor, aquelas pessoas que amam.


Hoje meu filho tem quase dezoito anos, vivemos eu e ele. Há uma pessoa muito especial na minha vida. Uma pessoa que me preenche sem me sufocar.


Há pouco mais de oito anos, por estar sem fazer nada na hora do almoço, resolvi entrar em uma sala de bate papo e conheci uma pessoa que como eu, estava passeando pelas salas. Houve uma empatia imediata e ficamos amigas. Ela tinha uma outra pessoa. Como não estávamos ali procurando ninguém, isso foi irrelevante. E mais, era impensável morar no Brasil e me interessar por alguém que morava em Luanda. Mas foi mais forte do que nós, quando nos demos conta estávamos envolvidas e um ano depois do nosso encontro na sala de bate papo ela veio visitar-me. Estamos juntas há mais de oito anos. Já fui a Luanda visita-la, e ela vem sempre ao Brasil, inclusive comprou casas no Nordeste brasileiro. Passamos todas as férias juntas, no final do ano nos reunimos com famílias, amigos etc.


Nunca pensamos em morar na mesma casa, até porque não daria certo. Tenho filho, e ela não. Isso dificulta um pouco e mais, por ser angolana e só conseguir vistos de no máximo seis meses, tornaria este projecto, se houvesse, inviável. Nos vemos muito e isso me basta. Gosto do meu espaço, de por vezes estar só, fazer novos amigos, sentir saudades.


Quando nos conhecemos eu estava me recuperando do fim de um relacionamento que tinha sido muito prazeroso, mas acabado. Eu estava em baixa, com auto-estima a zero e ela foi fundamental no meu processo de recuperação, de voltar a acreditar que poderia amar de novo, de ser amada, de ter novamente um relacionamento agradável.


Em relação a homossexualidade, as coisas nem sempre foram fáceis. Hoje tudo está muito mais liberado, mas antes, “isso” era como uma maldição. Hoje a midia, as novelas, o teatro, ajudam a liberar tudo.


Hoje sinto-me uma mulher feliz pois tenho um filho maravilhoso e uma mulher que me ama e com quem posso partilhar a minha vida.



UMA VERGONHA...

SMS anónimo apela ao voto em Salazar Ana Pago e Lília Bernardes

O remetente é anónimo, a chamada de valor acrescentado e ninguém sabe como surgiu a ideia. Mas nem os contornos indefinidos chegam para esconder a existência de uma campanha de telemóvel montada a favor de António de Oliveira Salazar - que, aos poucos, ganha força rumo ao primeiro lugar do top, numa altura em que Os Grandes Portugueses caminham para a final na RTP.

A história, insólita, começa invariavelmente com uma mensagem de telemóvel que apela ao utilizador para marcar o número 760 102 003. O repto reproduz-se nos telefones móveis e alarga o círculo de contactos. E muitas pessoas acabam por ligar, movidas pela curiosidade ou pelo sentimento de urgência. A surpresa surge depois, quando os nove dígitos são teclados e uma voz feminina anuncia: "O seu voto foi para António de Oliveira Salazar.


Este voto altera qualquer voto anterior efectuado por esse telefone." "Recebi um SMS dizendo para ligar para este número [760], marquei-o por curiosidade e qual não foi o meu espanto quando percebi que estava prestes a votar no antigo ditador", conta ao DN uma utilizadora que pediu anonimato. Como ela, muitas mais pessoas receberam a mensagem. "Deve haver muita gente que vai ao engano", observa, formulando a hipótese de "um lobby nitidamente a favor de Salazar".


Uma vez marcado o número, a mesma voz feminina que indica o sentido de voto vai instruindo o utilizador a servir-se das teclas para indicar a idade, o sexo e os quatro dígitos do código postal. Se as operações forem seguidas à risca, o voto é validado. Caso contrário, ouve-se um "sem resposta, obrigada" e telefonema e voto ficam ambos sem efeito.


Contactada pelo DN, a PT confirmou que as chamadas são, de facto, "de valor acrescentado e normalmente associadas a concursos [como Os Grandes Portugueses]", mas não conseguiu identificar a origem das mensagens. Já a televisão pública, pela voz do director de programas, Nuno Santos, garante que "a RTP é completamente alheia a esta situação, não tendo nada a ver com a utilização indevida que alguém fez deste número e do concurso".

30 janeiro 2007

Choque tecnlógico - versus protecção ambiental

Caríssimos, cá está mais um contracenso e a prova inequívoca, de que o poder político este que temos, está subjugado ao poder económico.
Qualquer politiqueiro do nosso país, não se atreve a fazer frente, às grandes petrolíferas porque, cada um tem a esperançinha de vir a administrar uma dessas empresas. Ou pelo menos garantir um tacho, no futuro. A corrupção graça e não tenhamos dúvida, estes senhores não defendem nunca o interesse da nação, pois os seus interesses pessoais estão primeiro.
E uma vergonha e só demonstra, o quanto este povo tem sido enganado. Digam-me afinal, que se pretende fazer para melhorar o ambiente? Não tivemos ou temos que pagar coimas por não cumprir o tratado ( metas ) de Quioto?
Senhor Primeiro Ministro José Sócrates, uma vez que se já arvorou em ambiente também, explique o que se passa neste caso concreto, não duvide que cai em descrédito se não o fizer.
Uma nota, este assunto não é do domínio público, porque os jornais também estão orquestrados e controlados.
O Semanário on line-O MIRANTE, publicou os seguinte!
" Empresa de bio-diesel sente-se prejudicada pelo Governo."

"Limitação do governo obriga a paragem de uma das unidades montadas e de cinco novos postos de trabalho. O Administrador da Iberol sente-se traído pela “máquina retrógrada” do Estado.
O presidente do conselho e administração da Iberol (Sociedade Ibérica de Biocombustíveis e Oleaginosas SA), em Alhandra, a empresa pioneira na produção de biodiesel em Portugal, poderá ter que ser obrigado a reduzir a produção em virtude da nova lei. A empresa de oleaginosas, que produz o combustível a partir da matéria-prima gerada em instalações da fábrica, tem capacidade para produzir anualmente 150 mil toneladas de combustível, quantidade que terá que reduzir para 100 mil, de acordo com a nova portaria regulamentadora que prevê esta quantidade máxima para que cada operador tenha direito à isenção sobre produtos petrolíferos (ISP). O benefício fiscal, concedido pelo Governo, permite que o preço final para o consumidor não sofra qualquer alteração, apesar de os custos de produção do biodiesel serem mais elevados.
“O Estado tem que premiar quem anda aqui há anos, quem arriscou, quem esteve atento às necessidades do país e não ceder aos “lobbies” dos que só vieram tranquilamente para o mercado já com a lei do biodiesel aprovada, diz João Rodrigues, que não percebe porque razão em Portugal foi estabelecido um limite, ao contrário de outros países europeus onde se incentivam os combustíveis amigos do ambiente. “A actividade industrial no espaço europeu é livre ou voltámos ao tempo do condicionamento industrial do Salazar?, interroga!
A fábrica da Iberol, projectada a partir do ano 2000, começou a produzir em Abril de 2006 ao abrigo do benefício fiscal concedido para instalação piloto de projecto de desenvolvimento. A lei que regula o biodiesel é de Março de 2006, mas só em 15 de Dezembro foram publicadas as portarias regulamentadoras, o que está a criar enormes dificuldades aos operadores. Com as novas regras a empresa terá que orientar a produção para outros mercados.
“Para o mercado português vamos produzir menos 50 mil toneladas do que a nossa capacidade instalada, enquanto os custos fixos serão os mesmos. Temos uma instalação que vai ficar parada e em consequência vamos deixar de contratar cinco trabalhadores”, lamenta João Rodrigues. A instalação que vai ficar parada, foi especialmente desenvolvida para a utilização de óleos de cozinha usados na produção de biodiesel. O industrial garante ainda que, segundo os estudos realizados pela empresa – que possuiu um dos melhores laboratórios europeus da indústria – não é possível produzir biodiesel, de acordo com as normas, apenas com óleos usados. João Rodrigues, que pretendia receber e tratar os óleos usados provenientes de estabelecimentos comerciais e de ensino, terá que reequacionar o projecto. Actualmente a empresa produz o combustível alternativo a partir do óleo produzido na empresa. A matéria-prima (soja e ou colza), para produção desta energia renovável, é importada. O empresário tem esperança de que uma nova política agrícola comum, venha estimular a produção de oleaginosas em Portugal.
João Rodrigues adquiriu em 1998 a empresa Iberol com perspectivas de se lançar no negócio da produção de biodiesel. Em 2003 o projecto, apresentado ao Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, foi considerado de interesse nacional. O industrial ultrapassou o problema da falta de matéria-prima e do empreendedorismo, mas agora não percebe porque o projecto está a ser penalizado. Nos últimos sete anos investiu 50 milhões de euros, em formação, equipamentos laboratoriais e na construção de duas instalações com capacidade para produzir 150.000 toneladas de biodiesel e 15.000 toneladas de glicerina por ano. “A máquina estatal portuguesa é retrógrada e burocrática e, independentemente da simpatia individual das pessoas que a servem, excessivamente permeável a “lobbies”, distorcendo a vontade política dos Governos”.
Além da Iberol, a Torrejana está a operar no mercado e no concelho de Vila Franca de Xira irá surgir uma outra empresa de produção de biodiesel. O MIRANTE contactou a Secretaria de Estado da Indústria sobre as razões que levam à imposição de um limite de produção com isenção de ISP, mas até à hora do fecho desta edição não foi possível obter qualquer resposta."
Veja o que diz a legislação

29 janeiro 2007

CARTA ABERTA AO BANCO.


Esta carta foi direccionada ao Banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser enviada a todas as instituições financeiras o que acham?

"Exmos Senhores Administradores do BES Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia. Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado. Que tal? Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro. Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão. Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri. Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta". Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria. Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro". Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua". A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente". Mas, os senhores são insaciáveis. A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer. Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco. Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma? Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados. Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma."

Vítor Pinheiro

Retirado de http://tunãocumprendes.blogspot.com

Guiné-Bissau


"O Governo guineense levantou anteontem 27-01-2007, o mandado de captura contra o líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, e autorizou-o a regressar a casa, abandonando as instalações da ONU em Bissau, onde se encontra refugiando desde do passado dia 10 deste mês, fugindo às autoridades que tentam fazer cumprir o mandado detendo-o, na sequência das acusações de Gomes Júnior ao presidente "Nino" Vieira. Carlos Júnior acusou "Nino" de ser o responsável pelo assassínio do ex-Chefe do Estado- Maior da Armada Guineense, Lamine Sanhá, baleado dias antes por desconhecidos que se puseram em fuga. " in Jornal de Notícias de 28-01-2007; pag. 22

Na minha opinião o Governo Guineense, nunca deveria ter emitido tal mandado, e isso agora terá sido reconhecido, num estado de direito os tribunais é que emitem mandados. O General Nino, só terá mesmo é que acusar de difamação Carlos Júnior e exigir do mesmo explicações e provas do que insinuou, assim não sendo, será responsabilizado. Assim funciona a democracia. Mas este volte face de posição governamental é estranho no mínimo.

28 janeiro 2007

ENCONTRO DE COLABORADORES DE "A VOZ DO POVO"



Como sabem meus amigos, ontem aconteceu o encontro de alguns colaboradores de "A Voz do Povo", no Restaurante "O TÍPICO" na Mealhada.

Onde almoçamos, e seguimos depois para Águeda, onde aí sim, se confraternizou, e traçamos as linhas orientadoras deste nosso espaço.




Lá estivemos eu, Mário Margaride, o David Santos e esposa, o nosso Carlos "beezzblogeer", o nosso administrador Victor Simões, e a Naty.

Trocamos algumas ideias, e decidiu-se criar um Fórum. Onde semanalmente, será posto um tema para debate. Debate esse acessível, a todos os colaboradores e visitantes.


Esperamos nós que neste Fórum, se debatam ideias e pontos de vista, dentro da maior elevação e respeito.

A administração desse Fórum, ficará a cargo do nosso amigo beezz.

Depois destas linhas orientadoras bem definidas, ficamos em amena cavaqueira, de onde vos mostro aqui umas fotos.

E em linhas gerais, foi o que ontem se passou.

Gostaríamos que tivessem participado mais pessoas, no entanto por diversas razões, não foi possível!

Espero que numa outra ocasião, isso aconteça.

Obrigado a todos.

Desculpem

Já agora alguém me pode ajudar e explicar como posso voltar aos meus blogs antigos ou seja mante-los como eles estavam visivelmente antigamente assim como vejo o do David Santos manteve as mesmas origens.
obrigada
Conceição Bernardino
Estraguei os meus blogs com aquilo que nada percebo

Alguém me pode ajudar por favor

alterei os meus blogs para beta no mesmo dia que o fez a vos do povo.
quando fiz as alterações os meus blogs perderam as datas de quando os iniciei ficando com a data de janeiro de 2007.
o meu blog amanhecer foi criado em junho de 2006
e o das palavras ousadas em agosto de 2006
gostaria que eles voltassem a ter as datas de quando os criei alguém me pode ajudar?
por favor
obrigada
Conceição Bernardino

27 janeiro 2007

JESUS CRISTO E ZEFIRELLI

Caríssimos, aqui publico este texto que me foi enviado por e-mail, por um nosso leitor.
M. Alte da Veiga.

Terão perguntado a Zefirelli onde foi ele buscar o segredo do seu jeito de falar da vida, em filmes mais ou menos notáveis. À laia de resposta, ele contava que foi assim (mais ou menos, é claro – mas nestes tempos de «ditadura da Estatística», é como se fosse exactamente assim): Zefirelli era mais um filho que só vinha atrapalhar a vida na família, ao que parece numerosa e sem condições adequadas. Nada mais natural que se aplicasse o grau máximo de correcção para um falhado planeamento familiar. Toda a gente estaria de acordo, especialmente o pai. Mas a mãe de Zefirelli apostou nos riscos de mais uma aventura, e aí começaram muitas produções cinematográficas de qualidade.
Moral da história: a vida – e especialmente a vida humana – é uma energia que nos ultrapassa, mas que nós, com todas as potencialidades de que dispomos e que vamos aperfeiçoando, temos a obrigação de gerir «da melhor maneira», isto é: de acordo com o objectivo de «qualidade de vida» mas para todos os seres humanos e não só para as «raças puras». Se eliminamos um projecto de vida, e mesmo se eliminamos uma vida já «a funcionar» com ou sem projecto, cumpre-nos, exercendo o ideal de «qualidade de vida» para nós adultos, aproveitar a ocasião para alimentar uma posição cada vez mais esclarecida e eficiente contra o que cheira a morte e a favor da nossa vontade de merecermos – e de melhorar – a vida que temos. Se eu saio de um ambiente miserável para me realizar num ambiente propício, só viverei de acordo com a dignidade humana se não esquecer o que há de morte a combater e o que há de vida a aproveitar com todas as forças. Se a nossa razão – melhor: se o nosso acto de raciocínio livre de pressões externas – nos leva a pensar como mais plausível uma estratégia apenas de «menos morte», terá que ser em nome da VIDA PARA TODA A HUMANIDADE e não por egoísmo. Só assim seremos superiores aos outros animais. A pressão do pai de Zefirelli sobre a mãe é um caso demasiado comum: os machos olham para as fêmeas como sendo eles os animais dominadores – não provam o agridoce da vida. Esta atitude de machos dominadores encontra-se frequentemente em grupos políticos, religiosos, «intelectuais»… sempre bem atentos aos interesses economicistas e nomeadamente de poder.
E Jesus Cristo? S. José não foi «machista» como o pai de Zefirelli: mas não podia estar mais em desacordo com aquele filho totalmente fora dos programas. Acusaremos de machista o «arcanjo Gabriel» – que apresentou a gravidez de Maria como facto consumado, sem volta a dar? De modo algum: o «arcanjo» apenas foi «enviado» pelo «Poder máximo». Mas Gabriel bem que simboliza a linguagem daqueles que se acham detentores de uma verdade vinculativa como grilhões: tens que fazer isto ou aquilo, porque é vontade de Deus (ou do Governo, ou do Bispo, ou do Premio Nobel, ou do «Homem das massas»…) Talvez que, já nessa altura, «contra tudo e contra todos», Jesus nasceu e mereceu, mais tarde, ser reconhecido como o Cristo. A trapalhada era tão grande que Maria e José precisaram da ajuda de um arcanjo…


... Ler restante em Temáticas A Voz do Povo

Manuel Alte da Veiga
m.alteveiga@netcabo.pt

FÓRUM "A VOZ DO POVO"

Boa noite a todos, é com grande satisfação que vos informo da criação de um novo espaço de discussão, agregado à este blog, de seu nome "FÓRUM A VOZ DO POVO" e cujo LINK se segue:

http://www.queroumforum.com/avozdopovo/index.php

O amigo Vítor Simões irá colocar este mesmo LINK, aqui no blog para ser de acesso fácil. Será lançado um tema todas as semanas, tema esse da actualidade, em que se poderá discutir. A VOZ DO POVO, quer assim crescer, e continuar denunciar, ou a elogiar tudo aquilo que se passa na actualidade.

Nota Importante: Todos os interessados, pra poderem dar a sua opinião, deverão registar-se Lá na página inicial, pois existe lá um LINK pra o efeito, só depois de registado é que poderá comentar.

Vamos fazer deste espaço um espaço sóbrio, onde se discutirão à séria, coisas sérias, e onde todos terão a sua opinião, seja ela quais for.

UNIÃO AFRICANA: MAIS UMA CIMEIRA DE AMIGOS...

Por: Fernando Casimiro (Didinho)
27.01.2007
didinho@sapo.pt

A oitava Cimeira da União Africana UA terá lugar em Addis Abeba, Etiópia, de 29 a 30 deste mês, tendo como temas de fundo:
1- Ciência, Tecnologia e Pesquisa Científica para o desenvolvimento
2- Alterações climáticas em África
Diria que estes assuntos inscritos na ordem do dia da Cimeira são assuntos importantes mas consequentes de outras abordagens e realizações que têm sido recomendadas por organismos internacionais de abrangência mundial.
Torna-se necessário, efectivamente, que a União Africana se decida pelo debate de questões que também se debatem noutros continentes por forma a acompanhar a rota de interesses e propósitos da chamada era da globalização.
Mas como se pode acompanhar a era da globalização, sem antes cumprir com os requisitos necessários à compreensão, reconhecimento e valorização das etapas primárias dos conceitos gerais sobre a valorização do ser humano?
Como pode o continente africano avançar sem que haja primeiro, uma formação e consequente evolução e desenvolvimento de consciência humana para a valorização da maior riqueza do mundo e que é precisamente o Homem?
Para esta pergunta faço outra pergunta em jeito de resposta: Quanto vale a vida humana em África?
Em África, infelizmente, a vida humana vale muito pouco. Em África, infelizmente, o conhecimento humano ainda vale muito pouco. Em África, infelizmente, a liberdade das populações é uma questão quase sempre definida pelas conveniências do poder.
A União Africana com as suas cimeiras anuais vai lançando temas para debates a nível do continente, mas não procura fazer cumprir as metas das discussões havidas sobre os temas discutidos.
Parece que tudo está bem, que as recomendações são cumpridas e, passa-se para novos assuntos, quando não é o que se conclui, sendo que se deveria insistir nas abordagens imperativas que são uma realidade e continuam actuais no espaço africano tais como a Educação, a Saúde, os Direitos Humanos (na sua vasta acepção) e a Governação, também na sua globalidade. Temas específicos para objectivos concretos e de avaliação facilmente constatável quando os resultados são positivos ou negativos, consoante as estratégias adoptadas, o que ajuda sempre a definir novas estratégias.
Esta inoperância da União Africana deve-se sobretudo a factores políticos, aos efeitos da sobrevalorização do poder em relação à sociedade.
Os países africanos, na maioria dos casos, não funcionam como sendo espaços dos seus cidadãos, mas sim, espaços dos que detêm o poder.
Nas cimeiras da União Africana prevalece o compadrio das governações vergonhosas, fora de prazo, sendo que continua a marcar pontos a questão do argumento da não ingerência nos assuntos internos de cada país para, à partida, não se apontarem exemplos dos males de que padece o nosso continente fruto dos desastres das governações ditatoriais ainda hoje existentes.
Esta semana, o próprio Presidente da Comissão Africana, Alpha Konaré, reconheceu a necessidade de África abandonar o princípio da argumentação da não ingerência nos assuntos internos dos Estados e aplicar o da não indiferença.
"É imperioso assumir o nosso princípio de não indiferença que significa ingerência de cortesia e de solidariedade. Se não nos dissermos a verdade um ao outro, estaremos a caminhar directamente para a catástrofe", disse Alpha Konaré.
Esta é uma realidade que deve ser debatida na União Africana, que deve ser promovida como um dos requisitos da boa governação e consequentemente, do relacionamento entre povos e governos.
A União Africana, no entanto, está "condicionada" aos poderes de decisão dos presidentes dos Estados Membros e as palavras de Alpha Konaré serão interpretadas apenas como um desabafo de alguém que está de saída, (não se recandidata a novo mandato) e que deveria ter a coragem de fazer estas considerações noutras alturas e não teve.
Para os africanos em geral, aqueles que não têm sido motivados pelas actividades da União Africana, não deixa de ser uma óptima constatação, pois nunca é tarde para se denunciar um dos piores argumentos de sempre na defesa da ditadura pelos ditadores e na indiferença da salvaguarda dos princípios e valores universais em relação aos Direitos Humanos por parte de outros países, muitos até membros duma mesma comunidade, como é o caso dos Estados membros da UA.
Também esta semana Kofi Annan, de regresso ao Gana, seu país Natal, fez um interessante discurso sobre questões africanas, tendo apontado, em resumo, causas e efeitos das governações em África e os seus reflexos nos dias de hoje.
Para Kofi Annan, os africanos deveriam ser os donos do seu destino e guiados por eles próprios não só em direcção à liberdade mas também em direcção ao progresso e prosperidade, o que lamentavelmente não tem sido o caso.
"Alguns libertadores africanos transformaram-se em opressores e destruidores. Vários conflitos apodereceram e as economias ficaram estagnadas".
Annan sublinhou a necessidade duma segurança reforçada, emitindo o desejo dum desenvolvimento de melhor qualidade e o grito para um respeito acrescido pelos direitos humanos e pelo Estado do direito.
"Quando um continente é considerado por outros como um continente em guerra, isso obriga os parceiros e os investidores a fugir."
A África precisa deste tipo de discursos, mas é na acção, na difusão e na mobilização para a análise deste tipo de pensamentos que surgirão as consequências da mudança que possibilitarão a formação, evolução e desenvolvimento da consciência humana em África.
Uma nova consciência humana em África será, decerto, uma nova etapa na recuperação do tempo perdido e na sustentação da esperança de um desenvolvimento que aliando a riqueza dos recursos humanos à riqueza dos recursos naturais fará de África o celeiro, o sustento do Mundo, não fosse o nosso continente o berço da Humanidade!
Os povos africanos sofrem com as ditaduras, com as guerras. Morre-se à fome e à sede, por doença, muitas vezes evitáveis havendo campanhas de sensibilização. Os povos africanos anseiam por melhores condições de vida mas, que importa isso aos governantes africanos?
África é um continente em crise, mas é em África que se encontram as principais saídas para as crises no Mundo. Não se deve ficar indiferente aos problemas de África e dos africanos!

«SEQUESTRO» E OPACIDADE DA LEGISLAÇÃO

Procurador quer criança com pais 'adoptivos'

Carlos Lima e Fernanda Câncio, DN, 070127

O procurador do Ministério Público do Tribunal de Torres Novas, Dinis Cabral da Silva, vai defender que a menor E. se mantenha à guarda do casal Luís Gomes e Adelina Lagarto.

Esta posição, soube o DN junto de uma fonte da Procuradoria-Geral da República, será tomada na próxima segunda-feira, dia marcado para uma conferência entre o casal "adoptivo" e os pais biológicos, Baltazar Santos Nunes e Aidida Porto Rui. Caso não haja entendimento quanto à guarda da menor, Dinis Cabral da Silva irá propor ao juiz que E. fique com o casal "adoptivo", com algumas condições: à medida que E. for crescendo, o casal deverá dar-lhe conhecimento da existência dos pais biológicos e esclarecê-la quanto a toda a situação que a envolveu. Deverá ainda contribuir para a aproximação de E. a Baltazar e a Aidida.

Esta foi a solução encontrada por Dinis Cabral da Silva para o intricado processo de regulação do poder paternal de E. (que está pendente de um recurso interposto pelo casal no Tribunal Constitucional, recurso que já mereceu a concordância do representante do Ministério Público naquela instância), após uma reunião com o procurador distrital de Coimbra, Alberto Braga Temido. Ontem, o procurador do Tribunal de Tomar informou o Procurador-Geral da República. Pinto Monteiro concordou. Caberá depois ao juiz do processo de regulação do poder paternal subscrever ou não a proposta.

Recurso dá entrada na Relação

Já esta semana, no âmbito do processo em que Luís Gomes foi condenado a seis anos de prisão pelo sequestro de E., o MP apresentou junto do Supremo Tribunal de Justiça um recurso, requerendo que a pena fosse atenuada para quatro.

Entretanto, outro recurso, o da defesa, deverá dar entrada no tribunal da Relação de Coimbra até dia 31. Nas suas alegações, a advogada Sara Cabeleira deverá sustentar a tese que tem defendido nas suas intervenções públicas: o sargento Gomes não poderia ser condenado por sequestro, já que os factos não permitem consubstanciar esse crime (que pressupõe a privação da liberdade).

Tese que, de resto, divide os penalistas que se têm pronunciado sobre o caso. Rui Pereira, o coordenador da Unidade de Missão para a Reforma Penal, considera que se aplicaria, quanto muito, o crime de subtracção de menor (do qual o militar estava também acusado, mas que acabou por "cair", uma vez que o crime mais grave "consome" o de menor gravidade), cuja moldura penal, até dois anos, não permitiria o decretar de prisão preventiva. Já Costa Andrade, professor catedrático de Direito Penal da Universidade de Coimbra, inclina-se para a legitimidade da acusação de sequestro.

Recorde-se que é precisamente com base na impugnação do crime de sequestro que o pedido de habeas corpus subscrito por dez mil cidadãos e que deu entrada no Supremo Tribunal solicita a libertação do militar, considerando que este está ilegalmente preso por um ilícito que não cometeu. O denso imbróglio processual permite que o mesmo tribunal aprecie o pedido de habeas corpus - que deverá ser objecto de decisão na próxima semana - e a diminuição da pena do crime que o habeas corpus nega.

NOTA:

Este caso evidencia ausência de clareza e de eficiência da legislação e, consequentemente, do funcionamento Justiça, do que resulta desprestígio para o maior sustentáculo de um Estado Democrático e falta de respeito do povo pelos representantes de órgãos da mais alta importância. É preocupante a dúvida sobre o mérito dos meritíssimos juizes.

Também preocupa a leviandade com que se torna pública a posição do Procurador do Ministério Público, antes da reunião entre pai e «pai adoptivo» da criança, o que dá força a um e retira motivação ao outro, coisa que não é justa.

CIA-TOP SECRET

NOTÍCIA EXTRAÍDA DO "PORTUGAL DIÁRIO"

CIA - Top Secret
Ana Gomes: «Tenho provas»


Leva processo ao PGR e garante que tem documentos que atestam que prisioneiros passaram por espaço aéreo português. Reuniu listas de dezenas de voos, mas sem ajuda do Governo
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No dia em que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, anunciou que as investigações do Governo português, no caso dos voos da CIA, estão «encerradas», Ana Gomes veio ao Portugal Diário responder, ao vivo, aos leitores sobre este dossier polémico. E lamentou a posição do Executivo. «Tenho muita pena que o ministro Luís Amado tenha anunciado essa posição porque há indícios numerosos e muito sérios da passagem de prisioneiros em aviões que cruzaram o espaço aéreo ou até escalaram aeroportos portugueses».
Mas a eurodeputada socialista tem mais do que indícios: «Eu tenho provas, nomeadamente documentos norte-americanos que demonstram que alguns voos militares que passaram as Lajes continham prisioneiros». Como é o caso, por exemplo, do cidadão canadiano Abdurahman Khadr, que foi levado num avião de Guantánamo para Tuzla, na Bósnia-Herzgovina, com escala em Santa Maria, nos Açores.
Ana Gomes não desiste nem desarma nesta questão e no dia em que leva o processo para investigação na Procuradoria-Geral da República diz que é preciso saber se «neste e noutros casos já identificados havia desconhecimento das autoridades portuguesas - e assim foi estamos perante um caso de abuso de confiança - ou se havia conivência».
«De uma forma ou doutra estes dados merecem uma investigação séria por parte do Procurador-Geral da República», diz a eurodeputada socialista.
Da entrevista com Ana Gomes é possível perceber que a eurodeputada sempre se deparou com dificuldades na sua investigação. «Fiz propostas para que Portugal tivesse dois ou três dias de visita por parte da Comissão Temporária e ao contrário de outro países tivemos apenas um dia. Queria chamar os ex-ministros Figueiredo Lopes e Paulo Portas e mesmo isso foi difícil».
Ana Gomes fala ainda das listas de prisioneiros e de voos que ela conseguiu, mas sem a ajuda do Governo.
O MNE «tinha a lista da NAV - órgão responsável pelos serviços de tráfego aéreo - para Guantanamo e deu outras listas ao Parlamento». A eurodeputada confessa que demorou um fim-de-semana a descodificar a lista e descobriu que havia 94 voos e 17 escalas em Portugal.
«Expliquei ao ministro que tinha um prazo a cumprir, no caso do relatório, e que precisava de uma resposta». Que nunca veio. A socialista espera agora, «em silêncio», a partir de hoje, que o processo seja cabalmente investigado pelo PGR.

http://www.didinho.org/









A Voz do Povo, em nome de todos os seus colaboradores, dá as boas vindas ao nosso novo colaborador Didinho.


Bem vindo Didinho, este blogue agora também é teu e do povo Guineense. O apoio à causa Guineense é incondicional, colaboramos assim para ajudar a restabelecer a ordem democrática, no país irmão, denunciando as tropelias que se fazem à Democracia e ao Estado de Direito.


Apela-se a todos bloggers que ajudem a divulgar, o que se passa actualmente no país irmão Guiné-Bissau, juntem-se à causa da Democracia, com Justiça, Igualdade e Fraternidade.


Visitem e divulguem o site:


26 janeiro 2007

DEMOCRACIA VIVA

Democracia de parabéns

A Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar decisões políticas, isto é, a soberania, reside nos cidadãos (povo), directa ou indirectamente, por meio de eleitos representantes - forma mais usual.
Numa frase vulgarizada, democracia é o "governo do povo, pelo povo e para o povo".

A democracia, tal como a liberdade, só tem verdadeiro significado se for vivida, aproveitada. Uma águia habituada ao cativeiro, depois de lhe serem abertas as portas deste, se não ousar iniciar largos voos, não merece a liberdade, porque não a utiliza, não a vive.

Em democracia devemos partir da hipótese da seriedade daqueles que escolhemos para nossos representantes, da sua vontade de acertar nas decisões, até porque daí lhes advirá garantia de futuro político e de mais votos nas eleições seguintes. Porém, sendo eles humanos, estão sujeitos a errar, a não acertar com o melhor caminho para benefício da população que deve ser o seu principal objectivo. Isso pode acontecer por pressões de interesses não identificados ou por distracção ou entusiasmo imponderado. Sendo assim, é de toda a conveniência que cada cidadão esteja atento às decisões e, quando detectar algo que considere menos adequado às necessidades gerais da população, deve emitir um sinal de alerta, pelos meios ao seu dispor a fim de os políticos reanalisarem o problema e o rectificarem da forma que considerarem mais atinada.

Embora seja considerado que o povo português sofre de abulia, indiferença e exagerada capacidade de sofrimento e acomodação, começam a surgir opinantes nos Órgãos da Comunicação Social, na Internet, nos transportes públicos, nos cafés e nos grupos de amigos, apreciações críticas, positivas e negativas, das decisões dos detentores do Poder.

Notícias de hoje, 26, dizem-nos que o PS já não se opõe à discussão dos projectos anticorrupção de João Cravinho . Perante as pressões de todos os lados, o PS viu-se obrigado a rever a sua posição inicial. Está de parabéns a Democracia, o poder do Povo! Estão de parabéns os bloguistas que têm alertado para o inconveniente de a corrupção ter sido deixada agravar-se livremente sem um ataque sistemático e eficaz, utilizando rodos os métodos adequados. Aqui, neste espaço, foram vários os alertas.

No entanto, segundo os jornais, nem tudo mereceu ponderação, tendo João Cravinho sido pressionado a retirar a sua proposta para criminalizar o enriquecimento ilícito.

Também, no respeitante à TLEBS (Terminologia Linguística dos Ensinos Básico e Secundário), a Democracia saiu valorizada, pois esta medida considerada aberrante vai ser suspensa a partir de 1 de Fevereiro, conforme foi anunciado pelo S.E. Jorge Pedreira, contradizendo as afirmações de há uma semana do seu colega S.E. Valter Marques.

As pressões do Povo, em que este blogue esteve presente, surtiram efeito e foi conseguida a anulação de uma manobra considerada abstrusa por muitos e bons intelectuais deste nosso Portugal. Seria bom que fosse elaborada uma lista dos mentores e defensores «a outrance» desse incrível projecto que agora tinha todo o apoio de Valter Marques, e averiguados os interesses em jogo.

«SEQUESTRO» CONFUSO

Na vida é raro haver qualquer coisa com apenas uma face bem clara e definida, tudo apresentando, no mínimo, o anverso e o reverso e, na maioria dos casos, aspectos poliédricos. Quem, por deficiência de informação ou por intenção facciosa, apenas vê uma face, pode emitir opinião menos completa ou mesmo aberrante.

No caso tão falado do «sequestro» de uma menina pelo «pai adoptivo», a confusão foi grande, porque a comunicação social procurou dar mais ênfase aos sentimento morais do povo, em que se incluíam pessoas de destaque na sociedade e alguns juristas, do que aos aspectos jurídicos seguidos pelo tribunal colectivo. Este, como a Justiça é cega e procura fazer cumprir a lei, ignoraram os aspectos sentimentais e o senso comum, ao contrário do povo.

Tive a sorte de hoje encontrar um juiz conselheiro conhecido desde 1959, no serviço militar e que há muito não via e, a meu pedido, explicou-me este fenómeno que comparou de certo modo com o que se passou nas últimas eleições autárquicas, em que presidentes de câmara que se encontravam sob a alçada dos tribunais mereceram os votos do povo que lhes deu a vitória para novo mandato. O desprezo pela lei e pelos tribunais não é factor negligenciável para a evolução de um País. Realmente, a confusão é grande e a sociedade, em geral, está muito doente, ao desrespeitar os tribunais.

Ao escrever o texto http://joaobarbeita.blogspot.com/2007/01/o-sequestro.html, aqui colocado em 070118, inclinava-me para apoiar o pretenso «pai adoptivo», o que ia ao invés do ponto de vista do tribunal colectivo que o condenou, em conformidade com a lei que interpretou. Dou a mão à palmatória e deixo aqui uma débil explicação da confusão do fenómeno em que se confrontam os sentimentos populares com a frieza das leis, que por vezes poderão ser incoerentes e inadaptadas às realidades, necessitando de ser revistas e ajustadas às circunstâncias actuais.

AH VASTIDÃO DOS PINHEIROS...




Ah vastidão de pinheiros, rumor de ondas quebrando,
Lento jogo de luzes, sino tão solitário,
Crepúsculo caindo nos olhos, boneca,
Búzio terrestre, em ti terra canta!

Em ti os rios cantam e a alma foge-me neles,
Como tu desejares e para onde tu quiseres
Marca-me o caminho no teu arco de esperança
E soltarei em delírio a minha revoada de flechas.

Em torno de mim já vejo a tua cintura de névoa
E o teu silêncio acossa as minhas horas perseguidas,
E és tu com os teus braços de pedra transparente
Onde ancoram meus beijos e a minha húmida ânsia faz ninho.

Ah a tua voz misteriosa que o amor escurece e dobra
No entardecer ressoante e morrendo!
Assim em horas profundas sobre os campos eu vi
Dobrem-se as espigas na boca do vento.


(Pablo Neruda. Prémio Nobel da Literatura 1971)

Migração do blogue para o Novo Blogger

AMIGOS, TAL COMO VOCÊS TAMBÉM EU FUI SURPREENDIDO PELA MIGRAÇÃO DO BLOGUE, O QUE TEM A FAZER É SEGUIR OS PASSOS PEDIDOS PARA ACTUALIZAREM OS BLOGUES, TÊM QUE PARA ISSO TER UMA CONTA GOOGLE.

QUEM QUIZER UMA CONTA NO GMAIL ( CAPACIDADE 2GB, DIGA QUE ENVIAR-LHE-EI, UM CONVITE, É UMA FORMA DE CONTACTARMOS MAIS FÁCILMENTE UNS COM OS OUTROS, ESTE MAIL PERMITE O BATE PAPO-ON LINE, COMO O MSN.
TENDO CONTA NO GMAIL, TAMBÉM SERVE COMO REQUISITO PARA O NOVO BLOGGER.

UM GRANDE ABRAÇO

25 janeiro 2007

REALMENTE QUE CRISE ?
























In Visão 20/01/2007

"ERRARE HUMANUM EST"

Caros amigos,nestes últimos tempos muito se tem falado sobre o sargento Luís. O homem que levou seis anos de pena de prisão (diminuidos hoje para quatro) por não entregar a fiha "adoptiva" (ainda não o é) ao pai biológico.Fui o primeiro aqui a tomar posição solidária com ele ao não entregar a menina ao pai biológico.Dizia-se que este nunca tinha querido saber da filha.Que queria era dinheiro,etc..etc!Claro que me pus ao lado do casal "sequestrador" reagindo emocionalmente dizendo que pai é aquele ama os seus filhos, que os acarinha e não aqueles que sómente o são por laços sanguíneos.
Mas ao ler o acordo do Tribunal da comarca que o julgou verifiquei que a mãe biológica já tinha tentado reatar a custódia da filha em 2003...o que não conseguiu pois eles não a devolveram.Também verifiquei que o pai biológico anda nesta "aventura" de recuperação da filha desde há 4 anos...sim 4 anos, sem qualquer sucesso!Fiquei emocionado ao contrário.Agora a mãe diz que está bem entregue...mas que é isto?Aqui algo não cheira bem e sou obrigado a dar razão ao pai biológico que só não pegou de início na criança...porque não sabia que era sua,nem queria acreditar.Ele lá sabe porquê!
Mas desde que fez os testes de ADN de imediato solicitou no local certo a sua custódia.
Agora o sargento Luís diz que aceita o que o tribunal decidir e se decidir que deverá entregar a menina o fará.Afinal...
Eu errei,tal como o amigo A. João Soares disse;-não gostar de tomar posição sem saber em concreto toda a verdade e não só parte.
Aqui peço desculpa ao pai biológico pela minha precepitação, embuído de um espírito solidário, mas sem dados firmes.
Gostava que agora as personalidades públicas que deram a cara pelo sargento Luís tenham a mesma actitude que eu aqui tenho neste momento.Pedir desculpas.Para quê o "habeas corpus"?
"Errare humanum est"!

2º ENCONTRO DOS AMIGOS DE "A VOZ DO POVO"

Amigos, quero avivar a memória de todos vós que no próximo dia 27/01/2007, a malta vai-se reunir como combinado na Mealhada, sendo desde já convidados todos os quantos queiram participar neste acto de convívio. Porém não posso deixar passar, que ontem recebi um mail de uma nossa companheira (Alexandra Caracol), que devido ao facto de se encontrar doente não irá poder estar presente, resta-me desejar-lhe rápidas melhoras, e que para a próxima, se houver, que se junte a nós. O Mário Relvas, por outras razões que só ele saberá dizer, hoje também me mandou um mail a dizer que não iria estar presente, devo-lhes dizer, a todos sem excepção, que deveríamos fazer um esforço para nos juntar-mos e falarmos sobre este blogue, crescendo cada vez mais os laços entre nós. Faço votos de que sejam muitos os que irão aparecer, mas para tal, devem fazer o seguinte:

Vindo na A1 (do norte ou do sul), sair na Mealhada, e perguntarem onde puderem, onde fica "O Típico", pois é muito fácil de dar. Depois devem estar lá por volta das 12Horas, pois teremos de arranjar mesa.

Espero que apareçam, pois quantos mais formos melhor, e maiores seremos!!!

Democracia em breve análise

Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), directa ou indirectamente, por meio de eleitos representantes — forma mais usual.
Numa frase famosa, democracia é o "governo do povo, pelo povo e para o povo".
Democracia opõe-se à ditadura e ao totalitarismo, onde o poder reside numa elite auto-eleita.
Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia directa (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa sua vontade por voto directo em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indirecta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
Outros itens importantes na democracia incluem exactamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.
Democracia é uma coisa boa?
Quase todos os estados hoje apoiam a democracia em princípio, embora geralmente não na prática. Mesmo muitas ditaduras comunistas chamam-se a si mesmos democracias populares(p.ex. a "República Democrática do Vietname", "República Democrática Popular da Coréia"), embora de modo algum sejam democráticas do ponto de vista da maioria dos ocidentais. Uma das fraquezas apontadas à Democracia é o facto de não permitir que objectivos lançados por um governo a longo prazo, mesmo que sejam essenciais para o progresso/bem estar dos cidadãos, não possam ser postos de lado pelo governo seguinte, adiando assim decisões importantes, ou seja, não permite que haja um rumo para a nação em causa.
Algumas ideologias opõem-se abertamente à democracia, por exemplo, o Fascismo.
Comunistas argumentam que as democracias não são realmente democráticas, mas na verdade apenas uma ilusão criada pelas classes dominantes, que exercem o poder real. Na análise comunista, a classe trabalhadora nas democracias não tem um voto realmente livre, já que as classes dominantes controlam os mídia e o público em geral já foi -doutrinado pela propaganda da classe dominante. De acordo com os comunistas, a democracia real somente é possível sob um sistema socialista.
Pra ilustrar essa manipulação do povo pelas classes dominantes na hora de se tomar uma decisão importante, podemos tomar o seguinte exemplo: em uma das primeiras decisões democráticas de que se tem notícia, Barrabás foi libertado, e Jesus crucificado.
Um outro exemplo, anterior a este, que poderia ser citado, é o Julgamento e a Condenação de Socrátes.
Curiosidades
Das 165 repúblicas actuais, só 12 mantêm regime democrático há mais de 30 anos:
EUA
França
Alemanha
África do Sul
Venezuela
Colômbia
México
Portugal
Itália
Irlanda
Suíça
Áustria
MR C/ wikipédia

"Cultura e amizade na Voz do Povo"


"Mais uma exposição do pintor Joaquim Canotilho"
O nosso camarada Comando Joaquim Canotilho vai realizar mais um exposição de trabalhos seus. Estará presente ao público a partir do dia 25/JAN/O7 pelo período de 15 dias no Centro Cultural de Coimbra.Canotilho convida todos os camaradas de armas, respectivas famílias e amigos para estarem presentes neste evento cultural de grande qualidade.A redacção do Passa-Palavra saúda mais esta realização que é mais um contributo comando na vida da sociedade onde orgulhosamente nos inserimos.
Força Canotilho!
Hoje dia de aniversário do nosso amigo Victor Simões, desejo muita saúde e força para continuar a liderar este nosso blog A VOZ DO POVO.
Digo simplesmente:
- Para mim é uma Honra tê-lo como amigo.
Espero fortalecer ainda mais a nossa amizade na divergência ou convergência dos pensamentos.
Espero que por muitos e sadios anos, na alegria, na tristeza, quando estivermos ou não de acordo nos pensamentos, mas certos de que a amizade prevalecerá sempre.
"E Quando no alento derradeiro gritares ainda:
EU QUERO
EU SEI
EU POSSO"
MAMA SUMÉ

Parabens Victor Simoes

24 janeiro 2007

"PELA VERDADE E PELA TOLERÂNCIA"


Mário Relvas


A RTP fez batota por "ordens superiores"
Assim é a democracia neste Portugal europeu…Como é do conhecimento público, durante os meses de Outubro e Novembro realizou-se uma votação no país com a finalidade de se saber quem eram os cem portugueses mais ilustres de todos os tempos.Acabada a votação passaram-se semanas sem que nada transpirasse sobre os resultados da referida votação.No “diz-se, diz-se” murmurava-se que o Professor Doutor Oliveira Salazar estaria num lugar cimeiro, a saber, entre os dois primeiros.O silêncio, por parte da RTP imperava e, só no passado dia 13 foi para o ar um programa, apresentado por Maria Elisa, que dava conta dos cinquenta últimos classificados. O mesmo repetiu-se em relação aos cinquenta primeiros, no dia seguinte.Para espanto dos espectadores, irá agora haver uma segunda votação entre o público em geral, para, entre os dez primeiros no qual consta o nome do antigo estadista Oliveira Salazar, se determinar quem na realidade é o vencedor.Ora a RTP faz batota, já que a votação havia encerrado, e, nas regras do jogo jamais se falou numa segunda volta fosse para quem fosse, independentemente do resultado apurado.O “Correio da Manhã”, conseguiu apurar que “ordens superiores”, emanadas da Administração obrigara à realização de nova votação, já que o vencedor havia sido mesmo o Professor Doutor Oliveira Salazar, com mais 202 votos que o segundo classificado, Luís da Camões, e mais 3122 do que terceiro, o Rei D. João II.Segundo se apurou também, não é conveniente que um antigo ”ditador”(?), seja louvado pela opinião pública como o maior português de sempre. Obrigando “o povo” a votar novamente, há assim a esperança de que o mesmo caia uns lugarzitos na classificação.Assim é a democracia neste Portugal europeu… “Correio da Manhã”
in
http://democraciaemportugal.blogspot.com
Caros amigos, colaboradores da Voz do Povo,
o sucesso de um blog com estas caracteristicas, tem um alicerce: Amizade, democracia efectiva, tolerando, participando e denunciando. Mas com rigor nos factos, com descernimento e amizade nos comentários diversos, por isso democratas. Quando aqui me manifesto, afirmo-me "SEM AMARRAS", o que efectivamente sou. Sou um lutador dos ideais dos oprimidos, dos que sofrem e luto contra as injustiças. Sempre assim fui, podia estar do lado de lá, olhando para baixo com dôres no fígado, carregado de dinheiro, compadrio e benesses. Não o fiz nunca. Estive, estou do lado do humanismo, apartidariamente, sem estar preso a convicções religiosas que me impeçam de ser rigoroso e independente. Ainda hoje recusei um cargo directivo numa instituição me é querida, porque quero total independência, mesmo associativa, não querendo estar preso. Prova de que vejo o tema do aborto com liberdade, mas na verdade no dia do referendo ainda não decidi se vou votar e se o fôr será pelo "Não". Não contra as mulheres, ou que seja apologista da sua criminalização, mas por defender a vida dos que ainda não nasceram. Penso ainda que a lei actual já contempla os casos mais prementes que justifiquem o aborto. Creio também que a pergunta é mal feita, talvez intencionalmente. Por outro lado sempre disse e aqui foquei várias vezes, que o governo poderia alterar a lei na AR, sem mais custos para o povo português e sem esta maluqueira de movimentos SIM ou NÃO. Portugal tem necessidades e olha para o lado...mais uma vez.
Comentando o texto de cima, depois deste breve intróito, para quem não me conhece ou conhece muito mal (um dia abrirei o livro da minha vida e de vários casos, se não beber "polónio" antes e verão a realidade da vida) digo que o povo votou Salazar porque não se revê neste sistema, sim SISTEMA corrupto, sem sentido, sem chama ou Alma Nacional. É tudo a molho e Fé em Deus. Tal qual a nossa selecção em busca de prémios e fugas aos impostos pedido por Madáil o intrépido dirigente que com "muitos sacrifícios" da sua vida pessoal dá o "melhor" de si à Federação Portuguesa de Futebol e dos apitos dourados, vermelhos, verdes ou pretos. Mais uma vez e segundo o Correio da Manhâ, ainda não foi desmentido, a RTP sofreu pressões para realizar segunda votação, o que demonstra que a liberdade e a verdade são uma utopia nesta democarcia, dando razão ao povo que "escolhe "Salazar" em sofridão. Segundo informações da RTP, que obtive, neste momento segue em primeiro lugar Salazar e Cunhal, numa tentativa de se transformar um programa medíocre de TV numa corrida eleitoral, própria de ditadura sem verdade e humildade democrática!
Que sirva para pensar aos que tanto apregoam a liberdade da boca para fora, mas não a pensam, muito menos a fazem. Exigir democracia aos outros é fácil, mas ser democrata é aceitar-mos os outros, mesmo que saibamos que algo não está bem, tentando mostrar em modestas opiniões aquilo que pensamos sem apelidar-mos os outros daquilo que não queremos que nos apelidem.
A TODOS:
Um abraço democrático, sincero e patriota.
Obrigado Voz do Povo!

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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