30 setembro 2006

Medida digna, de aplauso!

A partir do próximo ano, entra em vigor um novo valor, no desconto dos funcionários públicos para a ADSE.
Que sobe de 1% taxa actual, para 1,5% para os que estão no activo, e os aposentados, passaram a descontar 1%.
Segundo o ministro das Finanças, estas alterações permitirão encaixar nos cofres deste subsistema de segurança social, ADSE, cerca de 104 milhões de euros.
Actualmente os funcionários públicos contribuem com apenas 1% do seu salário para a ADSE.

E esta percentagem mantém-se inalterada há cerca de 25 anos, segundo o ministro das Finanças, contribuiu para que entre 2000 e 2005, o défice deste subsistema de saúde tenha subido de 417 milhões de euros para 662 milhões.
Isto só na Administração Central, porque se incidir sobre todo o universo dos fucionários públicos, o défice subiu 313 milhões naqueles cinco anos.

Além de insustentável, considera ainda o ministro das Finanças Teixeira dos Santos, é injusto que este défice seja pago por todos os contribuintes, (pois é tapado este "buraco" atravéz de transferências do Orçamento do Estado), ou seja dos nossos impostos, e que não usufruem, da ADSE.
Ainda sublinhou o ministro, que "não há justificação para que os (funcionários públicos) benificiem deste sistema especial de saúde e não o paguem".
Aqui está uma medida, que eu considero, realista e justa.

Não faz de facto sentido, que a esmagadora maioria dos portugueses pague uma regalia, que só "meia duzia" usufruem, e ainda por cima não a pagam!
Esta medida, merece de facto, um aplauso!
Porque enquanto a maioria dos portugueses, padece nos Centros de Saúde, ou hospitais públicos, horas a fio à espera de uma consulta, quando a têm.
E anos à espera de uma intervenção cirurgica!

Os funcionários públicos, podem escolher o médico, ou o hospital que lhes apetece na medicina privada, sem pagar.
E o mais injusto, e diria mesmo, escandaloso!
Com os outros que não benificiam deste sistema, a pagar.
A esmagadora maioria dos portugueses.
Ou seja, com o dinheiro dos nossos impostos.

SÓ TU!

Só tu, morte, só tu. Só tu nos fazes pensar, reflectir, chorar, perdoar e amar. Pensar em tudo que poderíamos ser, mas não somos. Reflectir no que somos, mas que tentamos esconder. Chorar por aqueles que nos deixam e jamais voltamos a ver. Perdoar a quem jamais não demos os nosso perdão. Amar sem sentir que esse amor alguma vez existiu.
Só tu, morte, só tu!

Campeões de competitividade

Chegam notícias de terem sido eleitas as 34 melhores marcas em Portugal, o que constitui um indício de que está a ser encarada a sério a necessidade de aumentar a competitividade das empresas Portuguesas. Na economia globalizada da era actual, qualquer produto compete obrigatoriamente com os afins de todo o Mundo em qualidade e preço. Com efeito, a falta de qualidade e o preço mais elevado não são superados por slogans beatíficos do género «prefira produtos nacionais» ou «o que é nacional é bom». As pessoas gerem o seu dinheiro e procuram trocá-lo por produtos, nas condições mais vantajosas, tanto cá como lá fora.

Para aumentar a competitividade, seria interessante que, nas datas festivas nacionais, fossem premiadas as empresas que mais exportam, as que mais impostos pagam, as que têm mais postos de trabalho, etc. A boa gestão de uma empresa, além de beneficiar os seus proprietários ou accionistas, beneficia o País porque as exportações contribuem para o equilíbrio da balança comercial, os impostos revertem a favor das infra-estruturas e serviços públicos, os postos de trabalho, com os respectivos salários, contribuem para a mais justa distribuição dos resultados que irão beneficiar as famílias dos trabalhadores e a economia em geral. É, portanto, altura de premiar e condecorar os agentes económicos e não apenas os artistas e órgãos da cultura.

Apelo para segundo turno nas eleições brasileiras de 2006

A situação política brasileira, já bem conhecida, sempre foi caótica. Nos momentos de disputa eleitoral as dissonâncias ficam mais nítidas e podemos ver que o problema está na base, no voto. Muitas mudanças já foram feitas pelo Tribunal Superior Eleitoral para deixar as campanhas mais transparentes, no entanto, muito ainda falta ser feito. Os programas gratuitos eleitorais transmitidos nos canais de televisão mais parecem “propagandas de sabonetes”, mostrando a aparência de cada candidato, enquanto as propostas de governo, aquilo que realmente interessa, é deixado em segundo plano.

A eleição no Brasil é nesse Domingo, dia 01 de Outubro, e muita gente não sabe direito em quem votar. A população não conhece os seus candidatos à representação presidencial. A realidade é que não há muita opção, ou melhor, não apareceu nenhuma opção diferente, pois faltou, durante toda a campanha, debate e diálogo entre os candidatos. Ontem, 28 de Setembro, o candidato para a reeleição, Lula, não compareceu ao debate realizado pela maior rede de comunicação brasileira, a Rede Globo. Lula tem nas pesquisas por volta de 48% das intenções de votos e há possibilidade de que não haja segundo turno nas eleições. Isso é bom para o Brasil?

Particularmente penso que não! Sem debate não há democracia. Por isso espero que tenhamos um segundo turno e, por conseqüência, tenhamos oportunidade para um debate de verdade, o confronto entre os dois candidatos que sobrarem e que possamos distinguir, de forma mais nítida e clara, a diferença entre eles, diferença a qual, não parece haver nesse momento.

Antonio Felipe Silva

29 setembro 2006

Igualdades distintas

A nossa insatisfação pessoal, por vezes leva-nos a um desgaste emocional deveras preocupante, em função deste problema visualiza-se a falta de compreensão. Se a fé se tornasse única e exclusivamente a um só Deus, então talvez pudéssemos deixar de ser tão fundamentalistas, por ora esquecíamos o egotismo.
Costuma-se dizer que” de boas intenções está o inferno cheio”, esta é as únicas certezas que temos num mundo onde a singularidade já começa a ser uma constante. É muito simples o que aqui quero dizer se resume numa única palavra o “EU”.
As palavras por vezes são mal interpretadas e o sentido delas deturpado, o que leva inúmeras vezes à falta de entendimento.
Chega de hipocrisias!
Para onde caminhamos nós?
Entre tantas diferenças ainda continuamos a sonhar que somos todos iguais. Então esta é uma igualdade muito distinta...
Olhem para o nosso país, conseguem definir um rumo?
Agora olhem mais adiante, em volta do mundo, conseguem ver o que se aproxima?
Quando iremos aprender que somos todos parte integral de uma única consideração “dignidade de viver”.
É isto que me leva a pensar, sim porque eu também penso. Se não jornadeamos de novo para o tempo da Idade Média:

“Os clérigos tinham como função oficial rezar. (Na prática, exerciam também grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação total entre a religião e o estado era desconhecido.) ”
“Os nobres tinham como principal função guerrear, além de exercer o poder político sobre as demais classes.”
“Os servos, trabalhadores constituídos pela maior parte da população camponesa, estavam presos à terra e prestavam serviços aos nobres, pagando diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de protecção militar.”
Talvez serei chamada de caricata, ou talvez não!
Conceição Bernardino

"CENAS DA VIDA"

Não há, como uma vez por outra, passarmos os olhos por escritos de outra origem. Este conto é de Ricardo Stockler, um escritor antigo, português, pois claro, e que para além de ser um Católico sem mácula, pelo menos que eu as conheça, e passa, porque ainda é vivo, grande parte do seu tempo apregoar aquilo que, segundo ele, é útil transmitir à sociedade dos nossos tempos.

A mãe ensinava a filha a cozinhar. No caso presente, prato de peixe.
- Primeiro, menina, cortas o peixe em três. Junta-lhes os condimentos. Acomodadas as partes na travessa. Levas ao forno.
A jovem tomou nota de tudo. Mas não entendeu um pormenor da receita. «Mãe! Por que é que se tem de cortar o peixe em três partes?»
- Olha, filha, não sei. Foi assim que a minha mãe me ensinou!
A resposta não satisfez a aprendiz.
Por isso, ela foi ter com a avó:
- Avozinha! Por que é que se tem de cortar o peixe em três, antes de o pôr na travessa?
- Para ser franca, não sei! Foi assim que a minha mãe me ensinou!
- Não! - pensou a pequena. Tem de haver melhor razão. Por isso, vou consultar a visavó. Avó grande! Ensinaste a tua filha a cortar o peixe em três, antes de o meter no forno, Porquê?
- Muito fácil! Porque, nos primeiros anos de casada, eu não tinha dinheiro para comprar uma travessa maior.
Quer dizer: várias gerações de donas de casa cumpriram o mesmo ritual. Por rotina. Facilitismo. Simples tradição.
Esta maneira de actuar nada tem de racional. E pode até vir a ser causa de factos desagradáveis.
Basta notar:
Muitas pessoas vão, aos domingos, à missa. Não por morivos de verdadeira fé. Mas somente por rotina. Avós e pais assim faziam. Assim ensinavam. É de bom-tom continuar os seus hábitos.
Se for esse o nosso caso, de nada vale darmo-nos ao incómodo de ir à Igreja. Falta-nos a adesão a este acto. Íntima e consciente.
Domingo, de manhã. Numerosa multidão assiste à missa.
De súbito, irrompem pela Igreja dentro quatro terroristas ameaçadoes. Encapuçados.
Vestido de preto. Da cabeça aos pés. Apontam as metralhadoras. Ocupam o templo. Ar ameaçador.
Um deles grita: «Quem quiser levar um tiro na cabeça por Cristo, deixe-se estar onde está! O resto, fora daqui! Três minutos para abandonarem a Igreja!
Debandada geral! Os assistentes fogem precipitadamente. Todos querem salvar a pele. Ficam apenas vinte pessoas. Essas resistem. Permanecem imóveis. Silenciosas. Interiormente rezam. Preferam morrer pelo Senhor Jesus.
Entretanto, a situação acalma. Lentamente. Faz-se silêncio profundo. Neste momento, o chefe terrorista dirige-se ao celebrante: Perdão, Reverendo! Como vê, livrei-o dos hipócritas! Pode continuar agora a Missa, em ambiente de sinceridade.
Era assim que viviam os premitivos cristãos. Permanentemente preparados para o sacrifício da vida. A todo o momento, os inimogos de Cristo podiam surgir. E exigir-lhes o martírio.
Porém, não havia receio. O sangue dos mártires era semente de cristãos. Nesse tempo, ninguém temia a morte. Pelo contrário! Todos ansiavam por dar o seu sangue. E assim sofrer a morte pelo Senhor Jesus.
O autor deste texto, Ricardo Stockler, Católico honesto, pois sou seu amigo, sei muito bem quem é, é dos escritores que conheço, e ele já não é nehum jovem, ou melhor, é um jovem com mais de oitenta, sempre foi das pessoas, com muita habilidade, claro está, que mais criticou os seus, nem todos, como é óbvio, amigos seguidores do catolecismo.
Entenda-se um texto destes, por acaso, muito bonito, escrito em outras praças...
De Ricardo Stockler

Toquem os sinos, a rebate!

Toquem os sinos, a rebate
Despertem nosso sono!
Acordem-nos da letargia!
Nos firam os tímpanos
Alertem nossas mentes

Nos acordem

Nos gritem!

Nos alertem, do torpor
Do marasmo, do ócio
Da cegueira, em que vivemos
Da vergonha, da inconsciência
Da vaidade, da inveja

Nos acordem
Nos gritem!
E continuem a gritar!
Até não poderem mais
Toquem os sinos, a rebate!

Acordem nosso sono
Profundo...
Conveniente, cúmplice
Covarde, cómodo...
Acordem consciências

Que dormem!

Soltem a raiva contida
Gritem bem alto!
Chega, chega
De tanta injustiça!
Toquem os sinos, a rebate!

28 setembro 2006

QUE GENTE!

Vou ficar por aqui em tudo que diga respeito à citação do Santo Padre. Não devo voltar a falar neste assunto. Por isso, aqui vai a minha despedida em relação a tal caso:
O nosso instinto ditador pode andar por muito tempo sossegado, mas, ainda que demore, um dia lá chega.
"Somos" como os "gatos caseiros", "felinos", andam sempre muito bem, mas, algum dia, lá vem a "arranhadela".
A discussão em redor da citação de Bento XVI "encurralou-nos" numa de "ditadores", sem que nenhum de nós, pelo menos a maioria dos que o criticaram, se tenha apercebido. «Ele tinha de se sujeitar a regras. Pois, nós as impusemos, ou tentámos impor sem o mínimo de contemplações. Ele é Ele, logo, tem de fazer meditações, não pode ser "um qualquer".» Mas nós podemos, porquê? Não estaremos, ainda que inofensivamente a limitar a liberdade a alguém? Impondo-lhe, não estaremos a mostrar o quanto temos cá dentro de ditadores?
«Nós somos os maiores!» Ninguém duvide! Pois podemos dizer tudo... e os outros!? «Não.» «Nem pensar!» Os outros têm muita respasabilidade. Não devem dizer certas coisas.
Até podem citar e, até, quem sabe, opinar, mas agradar a todos!...
Que gente, meu Deus, que gente!

É imperioso aumentar a competividade


Veio a lume, há dias, a notícia de que a competitividade de Portugal tem diminuído, o que significa que os nossos produtos não têm a preferência dos consumidores estrangeiros, perante produtos afins de industriais de outros países. Portugal vive demasiado apoiado no consumo de produtos estrangeiros, o que torna indispensável um volume de exportações que cubra aquilo que se gasta com as importações, a fim de manter uma balança comercial mais ou menos equilibrada e evite o engrossamento da dívida externa.

Assunto tão complexo não se compadece com palpites de amadores de dedo apontado a este ou àquele sector da actividade económica. Porém, independente de uma análise técnica, idónea e isenta, poderá avançar-se que na base está a qualidade do nosso ensino e a sua ligação às realidades económicas. As grande empresas não precisam de lições, porque dispõem de especialistas, ligados a universidades e institutos técnicos, bem preparados para seleccionarem os objectivos estratégicos de desenvolvimento e criarem produtos inovadores que, em função da qualidade sofisticada e do preço, não têm dificuldade em ombrear com os melhores estrangeiros. Também, a nível de médias empresas, há notícias de vários empresários que estão conscientes do problema e estão a ter êxito em sectores como os do calçado, dos têxteis e confecções, dos moldes, do software, de serviços diversos, etc.

A deficiência do nosso ensino no que se refere à preparação de mentalidade empresarial não estimula a criação de pequenos negócios, mesmo que individuais, não contribui para o cálculo dos riscos inerentes nem para a ousadia de avançar ponderadamente. Há muita gente que prefere viver à sombra do subsídio de desemprego do que criar um negócio por conta própria; há outros que montam um negócio e, como não podem comprar um Ferrari ao fim de um ano, desistem. Há poucos anos, li numa revista que, na Suécia, um estudante de dezasseis anos criara software para empresas, formando uma equipa de jovens informáticos seus colegas na escola e, como tivesse êxito e a procura aconselhava, abriu uma sucursal na Holanda e, mais tarde, em Inglaterra, tornando-se dono de uma multinacional. Casos como este são mais ou menos impensáveis em Portugal.

Há, porém, exemplos positivos que é pena não serem publicitados pela comunicação social. Há 15 anos, soube de um rapaz que passava o tempo no café com uns amigos. Depois de um mês na Alemanha em casa do pai, emigrante, ficou encantado com o que lá viu em jovens da sua idade. Com esse estímulo, criou com os amigos uma pequena empresa de serviços em que cada um fazia sua coisa, electricista, pedreiro, pintor, canalizador, com satisfação dos clientes que viam os seus problema realizados com rapidez: o pedreiro abria o espaço para o canalizador resolver a fuga, depois tapava, alisava, vinha o pintor e pintava, tudo num espaço de tempo mínimo. Em pouco tempo, era indispensável o computador, uma rede rádio (ainda não estava generalizado o telemóvel), uma minúscula frota de pequenas viaturas, e o negócio facturava compensadoramente, ao ponto de um empreiteiro lhes fazer uma proposta de compra da empresa. Venderam e foram criar outra semelhante numa cidade próxima, onde repetiram o sucesso.

Parece que não será estultícia dizer que a solução desta crise de competitividade exige uma alteração das mentalidades apoiada num ensino orientado para a vida prática em que os alunos comecem a pensar em termos de receitas e despesas, de planeamento a médio e longo prazo, de marketing, etc.

Certamente que os países que estão à frente no ranking da competitividade servem de exemplo em todas as actividades que estão a jusante da actividade económica de produção. Não é preciso inventar novamente a roda. Basta olhar para o que é feito pelos melhores e adaptar ao nosso caso.

Que esperam das nossas crianças?

Tenho lido vários temas sobre o ensino, educação. Escolas que abrem outras que fecham, pais que se manifestam, o custo excessivo do material escolar.
Não quero de forma alguma, menosprezar estes problemas que se repetem todos os anos. Quero apenas prevenir de forma racional, se estarão a consciencializar as nossas crianças e adolescentes para factores reais dos nossos dias?
Ou vamos continuar a deixar que os nossos filhos pensem que a vida é uma história aos quadradinhos, a ficção que lhes vão mostrando (que tudo se resolve num toque de magia como nas novelas portuguesas).
Vamos continuar a esconder-lhes a realidade, “nua e crua” que os nossos dias teimam em calar? Sendo nós progenitores não será nossa obrigação transmitir, aprontar, alertar que nem tudo são sonhos cor-de-rosa?
Como irão elas reagir quando se depararem na vida com a:
“Pobreza, uma condição na qual a falta acesso a serviços com saúde, educação, segurança e de mínimos recursos financeiros por parte de indivíduos de determinados grupos sociais prejudica ou impossibilita a subsistência dos mesmos. Os países com o maior número de pessoas desnutridas são Bangladesh e a Etiópia. O provável país com o pior saneamento é o Haiti. As expectativas de vida menores são as de Malaui e a Botsuana”.
“Guerra, uma disputa violenta entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados. A guerra pode ocorrer entre países ou entre grupos menores como tribos ou facções dentro do mesmo país. Em ambos os casos, pode-se ter a oposição dos grupos rivais isoladamente ou em conjunto”.
“Trabalho infantil”
“Estimativas da UNICEF (Fundo das Nações Unidas pela Infância):
Trabalho infantil em todo o mundo - 246 milhões de crianças e adolescentes até 14 anos;
Região Ásia/Pacífico – 127 milhões (19% do total da população desta faixa etária);
Região da África Subsaariana – 48 milhões (29% da população da faixa etária);
Região da América Latina e Caribe – 17 milhões (16% da população da faixa etária);
Região do Oriente Médio e Norte da África – 5 milhões (15% da população da faixa etária);
Demais regiões – 49 milhões.
No mundo, 171 milhões trabalham em condições consideradas nocivas – dentro de minas, manuseando produtos químicos e pesticidas na agricultura ou operando máquinas e engrenagens perigosas.
70% do trabalho infantil está concentrado na agricultura
Trabalho escravo ou semi-escravo infantil, incluindo a servidão por débito - 5,7 milhões;
Tráfico de crianças - 1,2 milhão;
Prostituição e pornografia de menores – 1,8 milhão;
Recrutamento como soldado em conflitos armados – 300 mil”.

Poderia enumerar mais atrocidades, contudo não quero que me confundam com o bicho papão, é preciso que as nossas crianças sonhem, brinquem alegremente pois o mundo pertence-lhes. Embora não possamos esquecer que a realidade é esta, talvez se os nossos jovens acordarem a tempo consigam mudar o mundo de amanhã atempadamente.


Conceição Bernardino

27 setembro 2006

Pedido de ajuda...Para Maria Celeste Sousa

Leiam e dêem ponderação a esta notícia que merece toda a nossa atenção!
Às vezes não damos grande ênfase a estes relatos, talvez por não conseguirmos sentir a dor, aflição de um rosto desconhecido que pede socorro.
Gostaria de saber, obter o contacto desta senhora para lhe oferecer os meus préstimos, sou uma simples cidadã sem grandes rendimentos mas o pouco que tenho talvez seja a esperança de uma nova vida.
Se todos contribuíssem com um pouco de humanidade, talvez pudéssemos devolver o sorriso a Maria Celeste Sousa e à sua família.
Esta senhora sofreu um acidente infeliz, que lhe queimou 70% do seu corpo, ficou incapacitada das mãos e o seu rosto transformou-se em chagas consumidas pelas chamas.
Lamento profundamente, que as instituições deste país recusem ajuda,
a esta senhora que apenas quer recuperar a dignidade de viver.
Precisa de 20 mil euros para recuperar parte do seu rosto, não está a pedir a ninguém que lhe faça uma operação plástica para aparecer mais bonita nas revistas dos “Jet Set”, nem em programas televisivos.
Num país onde gastam milhões em mediocridades será que ninguém tem um pouco de consciência, de sensibilização seja ela qual for, para auxiliar
o pedido desta cidadã, que vive com uma reforma de 275 euros mensais?
Deixo este apelo, ajudem esta Senhora!
Espero que me enviem o contacto, pois eu serei a primeira a fazê-lo, deixo aqui o meu contacto de email: conceicao.mami@sapo.pt.


"Tenho vergonha de andar na rua"
Maria Celeste Sousa, 45 anos, residente na freguesia de Arões Santa Cristina, Fafe, sofreu um revés, no início deste ano, que mudou a sua vida para sempre. Jornal de Notícias – 27-09-06

Conceição Bernardino

Afinal, quem emperra a economia!

O relatório do Fórum Económico Mundial que anualmente publica o "ranking" das empresas mais competitivas a nível Mundial.
Apresenta Portugal mais uma vez a descer, em relação ao ano transato, caindo três lugares.
Estando a nossa economia, na 34.ª posição na lista elaborada pelo Fórum Económico Mundial, liderada pela Suiça.
E segundo o mesmo relatório, esta queda, deve-se essencialmente à falta de competitividade das empresas do sector privado.
Que têm investido pouco na inovação, tecnologia, e na formação, deixando de ser competitivas.
Não tendo por essa razão, acompanhado as restantes empresas a nivel Mundial, no seu desenvolvimento.
Já o mesmo não diz o relatório, em relação ao sector público, que tanto criticado é em Portugal por alguns sectores da sociedade. Pelo contrário.
Embora sem a pujança que desejaríamos, está a desenvolver-se, e a modernizar-se devagar, mas está a fazer progressos.
Ao contrário do sector privado, que ficou parado no tempo, não se modernizando, deixando por isso de ser competitivo.
Salvo raras excepções
Aqui estão dados fornecidos pelo mesmo Fórum Económico, que ajudam a caracterizar a economia portuguesa.
1º: Instituições: Portugal 28º lugar, 1º Finlândia.
2º: Infra-estruturas: Portugal 26º, 1º Alemanha.
3º: Macroeconomia: Portugal 80º, a pior de sempre, 1º Argélia.
4º: Saúde/educação inicial: Portugal 16º a melhor classificação, 1º Japão.
5º: Educação superior: Portugal 37º, 1º Finlândia.
6º: Eficiência de mercados: Portugal 38º, 1º Hong Kong.
7º: Capacidade tecnológica: Portugal 37º, 1º Suécia.
8º: Sofisticação no negócio: Portugal 43º, 1º Alemanha.
9º: Inovação: Portugal 32º, 1º Japão.
Aqui está a prova de um Organismo internacional, que ninguém concerteza pôe em causa.
Que de facto o que emperra a nossa economia, não é o estado. Mas o sector privado.
Senão vejamos! A maioria das pequenas e médias empresas, que no fundo, são a maioria do tecido empresarial português.
Trabalham com as mesmas máquinas, as mesmas tecnologias, de há 20 ou 30 anos atrás!
Não investem, não se modernizam, não fazem formação dos seus funcionários, logicamente deixam de ser competitivas!
Depois evidentemente, ficam obsoletas.
E quem sofre com este desinvestimento, são os trabalhadores, que depois, vão parar ao desemprego.
Ao contrário do que se apregoa, é aqui o "cancro" da nossa economia, no sector privado.
Com as excepções dos grandes grupos económicos, como a Sonae, a E.D.P, ou a Galp, que de facto acompanham as restantes empresas a nivel mundial, dentro da sua dimenssão, é claro. Tudo o resto das pequenas e médias empresas, é o marasmo completo.
Então o comércio tradicional, que tanto se queixa da concorrência das grandes superfícies...Basta andar na baixa do Porto, para verificar, que há muitas lojas exactamente como eram há 20, 30 anos.
Depois queixam-se da concorrência.
Que invistam, que se modernizem!
Ou não será assim?

26 setembro 2006

Grandeza

A grandeza do ser humano,

Está na sua entrega a uma causa,

A um povo,

Ou actos nobres

Em benefício da humanidade

Relegando para segundo plano,

Os seus próprios interesses pessoais.

Pensando e agindo no colectivo,

Em detrimento do individual

É aí...

Que se define,

A sua grandeza

Reorganização - um caso típico

Perante as notícias do fracasso do grupo de trabalho para a reforma da administração pública e consequente reajustamento dos recursos humanos, recordei uma história que foi contada, em 1971 no «Curso Superior de Management» organizado pelo INII (Instituto Nacional de Investigação Industrial), em que tive o privilégio de participar, pelo engenheiro Pierre Sadoc director do Instituto Superior de Organização e Gestão, de Paris, que vinha assessorado por dois engenheiros professores do mesmo Instituto.
Michel, sobrinho de Pierre Sadoc, era um jornalista e fotógrafo genial, mas amante da bela vida com muito ócio e lazer. De vez em quando, pegava na mala e nas ferramentas de trabalho, ia para lugares remotos (Cochinchina, Patagónia, Tuvalu...), onde fazia uma reportagem que lhe era muito bem paga por uma das melhores revistas do Mundo. Desse dinheiro guardava o necessário para a reportagem seguinte e o restante era gasto da maneira mais agradável que lhe viesse à cabeça. Acabado este, pegava no que estava reservado e partia novamente para o seu trabalho.
Mas, um dia, apaixonou-se e casou. Passado pouco tempo a mulher abordou o tio e lamentou que a vida assim era muito insegura e era preciso convencer o Michel a arranjar um emprego que garantisse um rendimento regular e previsível. Pierre Sadoc não teve dificuldade em ser útil e, sabendo que a petrolífera Aquitaine precisava de um relações públicas, conseguiu ali empregar o sobrinho. O Administrador ao receber a apresentação do Michel lamentou não dispor de espaço para lhe dar um gabinete pessoal, mas poderia ficar a trabalhar no mesmo gabinete do director de recursos humanos e seria apoiado pela mesma secretária. No cabide estava sempre uma gabardine, um sobretudo ou outra peça e a secretária respondia sempre a qualquer contacto que ele estava em serviço algures, não demoraria, mas seria preferível deixar mensagem. E o tempo ia passando. Ele, em França, só sabia gozar a vida, o trabalho a que estava habituado era sempre feito longe!
Mas, de repente, espalhou-se a notícia de que a Aquitaine tinha contratado uma empresa americana especialista em análise e reestruturação de empresas, para ver as reformas que convinha levar a cabo a fim de obter maior rentabilidade e eficiência. O pessoal ficou preocupado porque era sabido que, após a intervenção daquela empresa, metade do pessoal era dispensado sendo aumentados os ordenados dos restantes para quase o dobro. Michel apelou ao tio.
- Tu que sabes destas coisas, diz-me lá o que tenho que fazer para não ser corrido, porque eu não faço mesmo nada de nada, e, por isso não me deixarão continuar.
- Faz o mesmo que tens feito. Não alteres em nada a tua vida.
- Estás a ser amigo da onça e não meu amigo. Não estás a ver que estou numa situação terrivelmente aflitiva?
- Ou acreditas em mim ou não. Se acreditas, faz como te digo.
- Faço o que dizes, mas estou cada vez mais preocupado.
A empresa americana fez o seu trabalho e, terminado este, o Michel feliz, mas com cara de incrédulo, abordou o tio e disse-lhe:
- Despediram cerca de metade do pessoal os outros, incluindo eu, foram aumentados substancialmente. Explica-me porque sabias que isto ia ser assim.
- Essa empresa baseou a sua análise no circuito dos papeis, reduzindo muitas voltas que eles dão, sem uma finalidade prática, do que resulta uma nova listagem de tarefas, sua distribuição e dispensa de pessoal que deixou de ser necessário. Como nunca mexeste num papel, os analistas nem sequer se aperceberam da tua existência.

No problema da reforma da administração pública, a fim de servir melhor os interesses do País, e dos cidadãos, é imperioso listar as tarefas realmente necessárias, tendo em vista a simplificação, e eliminar as restantes. A seguir, as tarefas seleccionadas devem ser agrupadas por afinidades e atribuídas a um sector da administração e definir canais de coordenação deste com outros sectores também interessados na eficiência dessas tarefas. Assim, se evitarão duplicações que causam custos, originam confusões e demoras convidativas à corrupção. Recorda-se, neste aspecto, a estranha criação de um departamento de assuntos económicos no MNE que pode ocasionar duplicação com o ministério da Economia e consequentes complicações, contradições e demoras no funcionamento das respectivas actividades. Também merece reflexão a existência de forças especiais de intervenção da GNR, da PSP e da PJ, em vez de uma única força que acorresse ao apelo de qualquer destas polícias. Portugal não é tão grande, em superfície, em população e em riqueza, que justifique vários serviços afins, totalmente auto-suficientes, para concorrerem entre si na recolha dos louros de qualquer situação, A economia de meios é essencial para o desenvolvimento e para evitar desperdícios.
Já há tempos, foi criada a «Autoridade de Segurança Alimentar e Económica» (ASAE) que substituiu três serviços de tarefas mal definidas e sobrepostas, o que os tornava inoperantes. A eficiência desta medida tem sido demonstrada pela intensificação das inspecções resultando na apreensão produtos deteriorados e detecção de actividades em condições anti-higiénicas, lesivas da saúde pública.

A SAGA DE MAL FAZER, CONTINUA

Uma operária fabril de São João da Madeira recebeu o ordenado respeitante ao Mês de Agosto no dia 22 de Setembro. "Tudo bem". Foi quando a entidade patronal pôde pagar, atrasada, mas pagou.
Os meus amigos podem não acreditar, mas já recebi de muitos lados, incluindo de alguns países do chamado terceiro mundo: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e... a dizer-me que naquele terceiro mundo, isto já não se usa e que neste aspecto, este é mais terceiro do que o deles.
Mas vamos ao que interessa.
A dita operária, não tinha pago a água. Não tinha dinheiro, estava à espera de receber, quando recebesse, pagava.
Como a dita é amiga cá de casa, pediu ao meu filho que lhe pagasse a água via internet, pois já estava a roçar a data limite para o pagamento e por isso, a preocupação da senhora em pagar o mais rápido possível.
Pois é! A data limite era o dia 20, mas a senhora recebeu dia 22. Por isto, já não foi possível pagar por aquela via. Tal como o seu patrão, a senhora atrasou-se.
Conclusão: a senhora teve que perder duas horas, dia 25, para ir pagar a água à Câmara Municipal de São João da Madeira.
Esta Câmara é dominada pelo PSD. O seu presidente esteve longos anos na Assembleia da República. Não tenho a certeza, mas vou saber. Penso estar a receber vitalícia, mais o ordenado de presidente. Isto, como já referi, não é garantido, mas vou saber, repito.
Pus aqui PSD, porquê? Primeiro, porque é verdade. Segundo, porque para lá dos independentes, é com militantes deste partido com quem mais convivo.
Mas recuamos ao porquê.
Porque, se me é permitido, peço a todos os militantes sejam de que partidos forem, dentro das estruturas partidárias de que fazem parte, acabem com estes males.
Quem deixa que tal se faça, como aquele presidente está a deixar, não passa de incompetente e de pessoa que se anda a bater à miséria da miséria.
Os meus cumprimentos e um abraço a todos os verdadeiros sociais-democratas, porque este presidente ou qualquer outro que assim proceda, não o é, garanto.

DEIXA-ME VER E FALAR

Olhos negros, olhos negros,
olhos negros do meu tempo,
dexa-me ver olhos negros,
não roubes meu pensamento

dexa-me ver olhos negros
não roubes meu pensamento

Não roubes meu pensamento,
deixa-me andar a pensar,
estou a ver pelo vento,
que me queres mandar calar

estou a ver pelo vento
que me queres mandar calar

«Trova do Vento que Passa»

Poema de Manuel Alegre

Cantado por:
Adriano Correia de Oliveira


Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Prós e Contras para Elites


Já confessei que sou um grande apreciador de Televisão, e que dou muita preferência a programas de informação, debate e afins. Numa das alturas em que fazia o tradicional Zapping pelos canais, encontrei ainda no início o programa Prós e Contras na televisão pública, como agora lhe chamam. Um programa que já teve dias melhores. Sou adepto desse tipo de programas, onde se discutem assuntos predominantes da sociedade, ou um grande acontecimento político ou social. Mas, hoje o tema era a relação entre Portugal e Espanha, e num certo momento começaram as intervenções de pessoas convidadas mas não os principais, reparei que na plateia junto ao platô, estavam vários administradores de empresas bem conhecidas dos Portugueses, Portugal Telecom, EDP, Iberdrola, ENI, Galp Energia entre outros, e então comecei a pensar que ali estavam concentrados os que mais bem pagos são em Portugal a gerir empresas com capital público, onde debateram por exemplo a liberalização do mercado da energia eléctrica, onde sabemos de a liberalização é só no papel e no concreto em nada serve a população. A questão aqui é porque não se lembraram de chamar também as pequenas e médias empresas, para essas sim é necessário, fazer uma avaliação da importância do mercado entre Espanha e Portugal, porque se há-de continuar a insistir no mesmo? Grandes empresas, grandes capitalistas? Um programa da televisão pública elitista como este no meu entender não deveria existir de forma nenhuma. A televisão pública não é um canal elitista e este programa informa sim senhor, mas só leva ali a ouvir-se a voz de quem sempre diz o mesmo, já lá vimos o Major Valentim Loureiro, Mário Soares, Manuel Maria Carrilho, Dias Loureiro entre muitos outros, o facto também que às vezes a min me custa que ninguém fale sobre isto é o facto da moderadora programa, Fátima Campos Ferreira, ser tendenciosa, dar a opinião, manifestar-se sempre em qualquer questão e no meu entender não é esse o objectivo da moderadora. Não entendo que este serviço público esteja também partidarizado. Este é mais um artigo sem dizer bem, mas sim a por o dedo na ferida, e espero que doa bem a quem tiver.

25 setembro 2006

Campanha de Bem Dizer - 3

Os autarcas querem bom ambiente ou dinheiro?

Acabamos de viver dias maravilhosos de consciencialização pela necessidade de defender o ambiente, através da mobilidade com reduzida poluição. Foi bonito ver o dia sem carros nas cidades, as pessoas a deslocarem-se de bicicleta e a maratona com políticos a darem o exemplo da mobilidade sem poluição. Realmente este planeta não é um brinquedo nosso. Foi-nos emprestado pelos nossos netos e devemos entregá-lo em bom estado, se possível, melhor do que aquele em que o encontrámos. Se não zelarmos pelo ambiente em cada momento da nossa vida, a Terra acabará por se tornar imprópria para a vida humana. Esta afirmação não é contestável, não gera polémica. A polémica surge quando há comportamentos contrários, divergentes, incongruentes.

É frequente ouvir-se palavras de estímulo aos moradores das linhas de Sintra e de Cascais para deixarem os carros junto das estações e seguirem de combóio para os seus empregos em Lisboa. Conselhos muito sensatos e ecológicos, principalmente, quando os autarcas prometem criar parques de estacionamento nas proximidades das estações. Desta forma, concretizam-se as convenientes acções de defesa do ambiente que a todos interessa.

Em Oeiras, a sul da estação, há um parque com cerca de 60 lugares que costumava estar sempre cheio de carros que ficavam ali desde as oito da manhã até ao fim do dia quando os donos regressavam do emprego de combóio. Mas há duas semanas o pavimento foi melhorado, os limites dos lugres pintados e colocadas três máquinas de bilhetes. A partir daí, passou a haver apenas meia dúzia de carros, ficando vagos todos os outros. Os automobilistas fizeram contas à fortuna mensal que lhes custaria deixar ali o carro todo o dia e, logicamente, passaram a ir de carro para Lisboa. E o ambiente, quem o defende? A autarquia parecia estar contra a poluição e por um ambiente saudável e sustentável, mas, na verdade, demonstra preferir o dinheiro do estacionamento, ou directamente ou por intermédio de uma empresa protegida de uns amigos dos autarcas. Afinal, as palavras bonitas em favor do ambiente eram só fumaça como diria Pinheiro de Azevedo, eram só hipocrisia.

Apesar das lindas palavras, e dos gestos espectaculares, a lógica do Poder não é a da defesa do ambiente e dos interesses da generalidade das pessoas, mas sim oprimir o mais possível o cidadão e sacar-lhe o máximo de dinheiro, de que precisa para os gastos sumptuosos, desde as rotundas com uma pedra («obra de arte») no meio, até aos contractos de directores vitalícios de empresas municipais criadas para servirem de tachos a elementos da oligarquia, passando por pavilhões multiusos com pouca utilização ao longo do ano. Mais uma prova de que o dinheiro é colocado acima do ambiente, é a ameaça da ANMP (Associação Nacional dos Municípios Portugueses) de deixar de recolher os lixos diariamente, o que já é bem visível no local onde moro, para pressionar o Governo a ser mais perdulário nos dinheiros a dar às autarquias. O pensamento dos autarcas é «o ambiente que se lixe, o que é preciso é dinheiro para nós». Estas não têm escrúpulos nem em lesar gravemente o ambiente nem em penhorar os valores municipais, deixando aos vindouros apenas dívidas criadas pelo despesismo inconsciente em ostentação, caprichos e vaidades dos actuais autarcas. E temos que aturar estes desmandos, até quando? Qual a solução? Qual a alternativa?

É uma vergonha nacional!


Vejo muita gente preocupada, com bem dizer e mal dizer, dos actos dos governantes.
Como é caso do nosso amigo João Soares.
Curiosamente, não vejo essa preocupação em relação aos empresários do sector privado!
Porque será?
É estranho não é!
Pois é!
É que não nos esqueçamos, que são os empresários, que gerem as empresas que vão à falência!
Ou que desviam o capital que deveriam investir nas empresas, para derreter nos casinos e outros fins, descapitalizando as empresas!
Declarando depois, situação económica difícil dessas mesmas empresas.
É evidente que não são todos!
Mas podem crer que há muitos!
Obrigando os trabalhadores a aceitar as rescisões amigáveis, e a ir para o desemprego!
É uma prática comum.
E não vejo ninguém preocupar-se!
Só se preocupam com as acções dos governantes.
É que esses milhares e milhares de trabalhadores, que enchem os centros de emprego, são oriundos dessas empresas privadas, não são funcionários públicos, que estão no desemprego!
Não é admissível!
Que muitas e muitas vezes, e digo mais uma vez, com conhecimento de causa, têm uma carteira cheia de encomendas e fecham as portas!
Não é estranho, que declarem situação económica difícil, ou falência?
Isto, é que deveria ser alvo de investigação por parte das autoridades.
É uma vergonha nacional!

Campanha de bem dizer - 2


A fim de evitar interpretações apressadas e incorrectas deste texto, aviso o leitor de que serei tão irónico quanto conseguir.
Nem todos os actos dos políticos são criticáveis, sendo alguns merecedores dos mais rasgados elogios. Recordo, por exemplo, o excelso patriotismo do ministro da Saúde intensamente sintonizado e sincronizado com os interesses nacionais, com a vontade do povo, com vista à saída da crise crónica em que temos vivido e agora agravada e centrada no défice e no caso Gil Vicente.
É do conhecimento de todas as pessoas medianamente informadas que aquele senhor governante imbuído de sentido estratégico, com olhos no longo prazo, abrangente, defende o sim no referendo sobre o aborto a fim de reduzir o número de toxicodependentes, de vítimas de pedofilia, de jovens delinquentes e de pequenos criminosos. Fecha maternidades no interior com vista a desincentivar a procriação e reduzir o número dos filhos da terra que, mais tarde, poderiam manifestar-se contra o despovoamento do Portugal profundo. E quanto menos nascerem (inclui as vítimas dos partos de risco no transporte para a maternidade distante) menos são as bocas a alimentar, menor necessidade de escolas, menor procura de subsídios de sobrevivência, etc. Com o fecho das maternidades, aliado ao das escolas, consegue-se a redução da população activa em regiões do interior com pouca viabilidade económica. E de economia o ministro sabe.
Por outro lado, o fecho de SAPs, de Centros de Saúde do interior, constitui uma medida polivalente (ou multiusos): desincentiva as pessoas a viverem no interior, o que contraria a ideia obsoleta de manter habitadas essas regiões remotas onde não há indústrias nem grandes empresas de comércio e serviços. Os idosos que teimarem em lá residir, terão um fim mais rápido com a falta de apoio de saúde, aliviando a caixa de pensões.
Também irá conseguir aliviar as Finanças e os encargos com pensões de reforma e com apoio medicamentoso, abreviando a vida dos reformados com as restrições na comparticipação em medicamentos, consultas e tratamentos, com o aumento de taxas moderadoras e com o encerramento de urgências hospitalares. E, também, no aperfeiçoamento do sistema, aplicando a eutanásia a cada reformado que se dê ao luxo de adoecer (já está a ser preparada legislação para a recusa pelo próprio de tratamentos que prolonguem a vida – é o primeiro passo).
Por tudo isto, a actividade sustentada e coerente, com características estratégicas, deste ministro constitui um motivo de bem dizer dos nossos políticos. É um exemplo muito exemplar!!!!

QUE MUNDO MEU DEUS, QUE MUNDO!

À CRIANÇA ABANDONADA

A MENINA DO JARDIM

O Jorge sentiu calor e abriu a janela. Nesse momento olhou e, no jardim verde, sentada sobre a relva estava uma mulher descalça, falda da camisa saída, blusa descomposta. Que pernas! Que bonitos cabelos loiros! Ela volta o rosto e ele fica assombrado: - É a Patrícia! - se estou a ver bem. - Mas não conheço aquela roupa que traz vestida, parece muito antiga.
Entretanto, apercebe-se de outro pormenor: a casa dele não tem jardim, apenas a varanda e escadas. Pensa melhor e dá uma olhada, estou na minha cama. Tenho a certeza de que esta é a minha janela. Assusta-se e grita: - Patrícia! A mulher fica sobressaltada e a imagem desaparece. Nessa mesma tarde, ao encontrar-se com Patrícia e antes de lhe contar o que lhe tinha acontecido, ela volta-se para ele e diz: A noite passada sonhei que esta num jardim e, como estava muito calor, tirei a roupa que, por certo, era muito antiga. Entretanto, alguém chamou pelo meu nome e acordei.
A abandonada, um dia, quem sabe, há-de sonhar e acordar...
Parabéns, Mário. Muitos parabéns.

Criança...abandonada













Criança que nasceste...
"Orfã"
Não desejada...
Orfã de amor,
De afectos,
De carinho...
Criança...
Ostracizada,
Maltratada,
Que passa fome...
Menino da rua
Cresce sozinho,
Sem lei,
Sem valores...
Criança triste...
Abandonada...
Que vive na rua,
que rouba
Por ter fome...
Abandonada que foi...
Ao seu destino
Sobrevives...
Ao frio...
E à chuva...
Ignorada...
Por quem te fez nascer
Destino cruel o teu!
Criança...
Abandonada

"Campanha de bem dizer - 1"

Meus amigos, muito boa tarde.
Eu, David Santos, venho por este meio declarar que já disse bem dum vitalícia. Por isso, e por muito estranho que pareça, fiz-lhe um elogio muito rasgado. Só que não vou repetir. Mas, para que ninguém duvide, remeto os meus amigos para "Uma sugestão, um desafio" de A. João Soares.
Foi um feito lindo, podem crer.
Agora mexam-se e vão lá ver!
As minhas repetidas saudações: muito boa tarde.

Campanha de Bem Dizer - 1


Em resposta ao desafio do Amigo Víctor Simões, para iniciar a «campanha de bem dizer», dei voltas ao bestunto, puxei pelos neurónios à busca de algo de positivo e, apesar das más línguas, encontrei alguns motivos para bem dizer. Realmente, não é justo levantar a voz apenas para dizer mal. Não fique a pensar mal. Não estou à espera de ser convidado para director vitalício da EPUL nem para assessor de um qualquer ministro. Como sou independente, apartidário e crítico irreverente, nada posso esperar desse género. Os políticos não gostam de seres pensantes mas apenas de «yes men»!

Mas realmente, por vezes, aparece motivo de bem dizer. É o caso bastante publicitado e algo criticado por alguns do pacto de regime para a reforma da Justiça. Oxalá dele saia obra perfeita, eficiente e duradoura. Em regime democrático, com a alternância governativa, é fácil os governos sucumbirem à tentação de pararem tudo o que vinha do antecedente e recomeçarem em direcção ligeiramente diferente, desperdiçando tempo (recurso irrecuperável) e outros recursos, lesando os autênticos interesses nacionais. Só com o consenso entre os principais partidos, com pacto, formal ou não, se pode evitar fazer o percurso em zigue-zague. É preciso continuidade de propósitos na prossecução dos principais interesses nacionais. Não é benéfico para o País encerrar maternidades, centros de saúde, SAPs, escolas, esquadras da Polícia ou postos da GNR que outros abriram pouco tempo antes. Se uma pessoa quiser ir de Lisboa para o Porto e, em cada cruzamento, cortar para a direcção errada, demorará muito a viagem e poderá mesmo nunca chegar ao destino.
Sobre este assunto, convém recordar que, por exemplo, os mosteiros dos Jerónimos e da Batalha, cuja construção demorou o tempo de vários reinados, não existiriam se tivesse havido mudança de rumo de quatro em quatro anos. Para que hoje haja perseverança na acção, é indispensável um entendimento prévio dos partidos com hipótese governamental, a fim de serem co-autores da ideia e depois a protegerem e realizarem. Sem isso, apenas serão possíveis obras que, desde a concepção até à inauguração final não demorem mais de quatro anos. Por isto, o pacto para a Justiça merece ser aplaudido pelos portugueses de boa vontade e ser imitado em todas as decisões cuja realização terá de ser prolongada para além da duração de uma legislatura.

Organização da Comissão de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

Caríssimos, este artigo vem na sequência do famoso "Simplex", como sabem para o lado do povo aínda não começou a surtir efeitos, e no respeitante à organização dos trabalhadores para as Comissões de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, não se me afigura nada simples a organização do processo, a não ser que as empresas e os respectivos responsáveis para a Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, dêm uma ajudinha, não estou a ver a possibilidade dos trabalhadores se conseguirem organizar e apresentarem candidaturas para o efeito... vamos lá a ver se o "simplex" chega a esta matéria!

A saber:

- CSHST é dentro de uma Organização (empresa) a voz dos trabalhadores no que se refere à SHST. Esta Comissão tem como objectivo representar os trabalhadores em relação aos seus direitos e obrigações no âmbito da SHST, por esse motivo deve ser um canal de comunicação aberto.


Sendo a CSHST a representante dos trabalhadores deve existir também um representante da Organização para as questões de SHST, devendo ser a Direcção ou quem a represente (Responsável pelos Serviços de SHST).


Existem um conjunto de regras que têm de ter em conta para a constituição da CSHST, são elas:
Na Lei n.º 99/2003 de 27/08:
- N.º de Representantes dos trabalhadores – n.º4 do Art.º 277º


Na Lei n.º 35/2004 de 29/07:
- Promoção da Eleição – Art.º 266º;

- Publicidade - Art.º 267º;- Comissão Eleitoral - Art.º 268º;

- Competência e funcionamento da Comissão Eleitoral - Art.º 269º;

- Caderno Eleitoral - Art.º 270º;

- Reclamações - Art.º 271º ;- Listas - Art.º 272º ;- Boletins de voto e urnas – Art.º 273º;

- Secções de voto – Art.º 274º;- Acto Eleitoral – Art.º 275º;

- Apuramento do Acto Eleitora – Art.º 276º;- Acta – Art.º 277º;

- Publicidade do Resultado da Eleição – Art.º 278º;

- Inicio das actividade – Art.º 279º.
Os serviços competentes do ministério pela área laboral é à data a Direcção-Geral de Estudos, Estatística e Planeamento (DGEEP), sendo este responsável pelas publicações do Boletim de Trabalho e Emprego (BTE).


Os Representantes dos Trabalhadores para a SHST são eleitos pelos trabalhadores por voto directo e secreto, segundo o principio da representação pelo método de Hondt.


Os Representantes dos Trabalhadores para a SHST têm um conjunto de direito e deveres constantes nos Artigos 280º a 289º da Lei n.º 35/2004 de 29/7.

Cavaco Silva, o Deus dos Telejornais


Amigos, sou um assíduo espectador de Televisão e acho que é um meio de comunicação que move massas. E assisto durante os telejornais ao que chamo em deusamento do Senhor Presidente de República Cavaco Silva. Muitos falavam de Jorge Sampaio põe ser um presidente ausente, pouco interveniente e até aborrecido, o que é certo que embora esteja à pouco tempo no cargo, Cavaco Silvo não demonstra que seja mais interveniente que Sampaio, à quem atribua o pacto elaborado para a Justiça entre o PS e o PSD ao Presidente da República, mas o certo é que fala sobre isso. Várias questões desde Janeiro assolaram os portugueses e parece-me que o Presidente da República nada diz, falo de um caso que se passou comigo, em Agosto deste ano, no âmbito do Movimento Cívico, enviamos uma carta a pedir a sua intervenção sobre o encerramento da maternidade de Mirandela mas era ainda mais intensa, a carta, pedindo que o Senhor Presidente intercede-se pelo povo Transmontano, onde veio buscar votos, devido ás noticias que dão como certos o encerramento da Linha do Tua, a retirada da Direcção Regional da Agricultura, a retirada da Escola Profissional de Agricultura, a retirada da PSP da cidade entre outras que até hoje ainda não temos elementos para avançar e até à data de hoje nem uma resposta a não ser o seu Assessor dos Assuntos Sociais, David Justino, enviar uma carta a confirmar a recepção da nossa carta. Penso que para um Presidente da República que se diz de todos os Portugueses é muito pouco. Esperava, sinceramente mais de Cavaco Silva, mas afinal acabou por não defraudar o meu voto, pois já em Janeiro não votei nele. Penso que Cavaco Silva ganhava mais em ter uma postura de atenção para os verdadeiros problemas do país, e que nem só de economia vive este Portugal que lhe depositou confiança.

24 setembro 2006

COM OS PÉS FORA DA CAMA

A Joana contou-me que se aproximou da cama, me viu a dormir e me chamou: «Anita, Anita!» Ela gosta muito de chamar pelo meu nome. Como eu não respondia, ela aproximou-se da cama e num tom suave me disse ao ouvido: «Acorda, Anita. Acorda.»
Durante as tardes, quando estou a descansar, ela tem entre outras tarefas, a de acordar-me. Mas desta vez aconteceu que não me sentia nada bem; não a ouvi entrar no quarto.
Não senti meu coração bater. Esta sensação assustou-me por momentos. Mas, logo de imediato, corpo e espírito se alertaram completamente. Minhas preocupações desapareceram. Pois, quando durmo, me preocupo, sobretudo, com a Joana. Ela não é como as outras meninas. O médico que a acompanhou durante algum tempo, após o seu nascimento, diagnosticou-lhe uma doença: asma!
«Porquê a mim?» Esta pergunta me fez ela muitas vezes. Contudo, eu escondia perante as outras meninas as suas tristezas que me preocupavam muito. Parte do processo de adaptação desta realidade foi passar a ser mais alegre, mas não se rir daquilo que não deve, ir sempre para a escola e, com o passar dos anos, a doença cura-se e ela segue sendo uma verdadeira menina. Sua alegria e vontade de viver fazem com que eu tenha verdadeiro amor por ela, mas dentro de mim reside um certo medo com o seu futuro, que não me deixa descansar.
Estes pensamentos foram desaparecendo, afastando-se de mim, e hoje com ela não se passa nada.
Que felicidade! Um Céu apareceu; suas nuvens transparentes deixavam-me voar com elas. Obedecendo a um impulso voei com elas de braços abertos. Que tranquilidade. Ao voar, fui invadida por uma paz que não consigo descobrir o seu significado. Só quero que este sentimento se torne eterno. Seria por vontade própria que detive o meu coração? Desejava ficar neste lugar onde não existe barulho, onde os pormenores, essas pequenas coisas que fazem a diferença entre o bom sentir e o mau sentir. Entre interesses pessoais e objectos sem importância. Ser outra nuvem que voa entre outras nuvens neste Céu azul.
Aqui parei e decidi.
Depois de pegar-me, agarrou-me por um braço, não me mexi. Certamente que percebi algo estranho e gritei com todas as minhas forças: mamã, não me deixe sozinha!
E apesar do meu desejo de meter-me completamente dentro das nuvens, de brincar, tremi toda e uma força superior que me atraía fazia redemoinho e me obrigou a abrir um olho e depois outro.
David Santos in netos.

Estatísticas do nosso Blogue!


Caros leitores, colaboradores e visitantes em geral, esta coisa das estatísticas é muio importante para quem gere um blogue, para os colaboradores e para quem sente curiosidade.
A importância das estatísticas para quem colabora na edição do blogue é importante, porque só assim poderemos medir, da receptividade do nosso blogue junto do público alvo ou sejam os cibernautas e com isso avaliar o nosso próprio trabalho! Pois bem a boa notícia é que na verdade estamos no bom caminho, o nosso blogue este mês posiciona-se na sua categoria "blogspot", em 2º lugar do ranking, e apresenta-se em 103º na geral (engloba todas as categorias). Como é evidente é motivo de satisfação para todos nós, digamos que é o prémio para todos quantos aqui colaboram e também dos nossos fiéis amigos e leitores.
Parabéns a todos, continuem o bom trabalho e não se esqueçam de nos premiar sempre com a atribuição da pontuação que acham merecida... esse será o nosso prémio.

Um grande abraço da direcção do Blogue: avozdopovo; victorsimoes; Bendix2006!


Votar " A Voz do Povo

Uma sugestão, um desafio

Uma sugestão, um desafio

Neste fim-de-semana tive oportunidade de visitar alguns blogues. Deparei com muitas bicadas nos políticos, nos legisladores, nos autarcas, nas empresas públicas, nos serviços públicos, etc.
Que falta de imaginação! Ou, por outro lado, que grande convergência de sentimentos nacionais!
Quero aqui deixar uma sugestão que é também um desafio colaboradores d’A VOZ DO POVO com mais facilidade pra a escrita, que é a seguinte:
Uma «competição» para ser escolhido pelos visitantes o melhor «post» em que se elogie uma acção positiva dum político em funções governativas ou autárquicas. Aconselho seriedade e muita honestidade nas loas e que estas sejam devidamente comprovadas com referências a provas documentais. Não basta dar uma opinião pessoal. Para estas, cabe a vez aos comentários dos visitantes.

Será muito mau sinal, e um indício importante para os políticos, se não aparece ninguém a aceitar este desafio.

Podridão!

Olho à minha volta
E causa-me náuseas
O que vejo...
Podridão!

Vejo vaidade, exibicionismo
Estupidez, ignorância
Vejo egoismo e grandezas
O que vejo...Petulância

Vejo gente arrogante
Julgando ser superior
Pedantes é o que são
O que vejo...É podridão!

Vejo gente enfeminada
Carente, e abandonada
Ninguem se importa, se têm pão
Que vejo nesses senhores!

Vejo apenas, podridão

Esses senhores abastados
Que se julgam com razão
Não passam de uns mimados
O que vejo...É podridão!

A miséria que abunda
À frente dos nossos olhos
Dá raiva ver como alguns
Derretem dinheiro aos molhos

O que sinto, e com razão
E que vejo, e me enoja
São alguns desses marmanjos
Que não passam, de uma corja

São muitos, que muito falam
Mas são poucos, os que dão
É fácil, dizer que fazem
O que vejo...É podridão!

Má gestão dos dinheiros públicos


Há já muito tempo que surgem opiniões de cidadãos a apontar o dedo à má gestão do dinheiros públicos a nível das autarquias. Agora surge a notícia sobre a EPUL (empresa pública de urbanização de Lisboa) que tem 15 (quinze) directores em regime contratual vitalício, custando 1,2 milhões de euros por ano aos lisboetas, aos impostos que pagam. É um caso de esbanjamento dos dinheiros públicos pelos «senhores do poder» que, incompetentes para analisar com isenção as situações em que têm responsabilidades, procuram mexer ao acaso, mas em benefício deles próprios ou de amigos ou de uma ideia tola. Como seria isto possível numa empresa privada? E há quem continue a manifestar-se contra a privatização: o que só é compreensível entre os que beneficiam das EP (empresas públicas) ou que, devido às suas relações familiares, partidárias ou de amizade, esperam delas vir a beneficiar!!! E o pior de tudo isto é a ausência de uma justiça, JUSTA e oportuna, que meta na prisão estes delapidadores do erário.

E cada um dos directores, provavelmente, possuirá a incompetência daqueles que nunca aprenderam a assumir as responsabilidades dos seus actos, por viverem à sombra da política. Um caso sintomático é o de um ex-político governante, administrador da Expo 98, da TAP e outras empresas de dinheiros do Estado e que agora, em empresas particulares, onde se exige competência e onde falta a manta do Estado, foi à falência.

Aumenta a dúvida do interesse público da EPUL. É certo que tem interesse para aqueles 15 e para os beneficiados com os bons apartamentos e chorudos contratos, mas o público – os cidadãos – faz cruzes na boca. Por outro lado, as pessoas interrogam-se porquê, havendo mais de uma centena de assessores na Câmara e tantos funcionários com altas remunerações, sejam necessárias empresas públicas para gerir os assuntos autárquicos? Ou há empresas a mais ou há assessores e funcionários a mais!

Isto, infelizmente, para desgraça dos habitantes do pântano lusitano, acontece um pouco por todo o lado e fica bem visível na moda das rotundas, com uma pedra («obra de arte») no centro, que para nada servem pois muitas delas nem sequer obrigam a reduzir a velocidade de circulação para o máximo permitido pelo código, mas causaram elevados desperdícios financeiros ao erário. Também acabo de ter conhecimento de que dos cerca de duas dezenas de brasileiros que a Câmara de Vila de Rei ali instalou, por mero capricho ou ideia louca mal amadurecida, com casa, ordenado e outras mordomias, a maior parte já saiu para outras terras onde espera ter melhores condições de vida. Com as actuais incompetências, imunidades e impunidades, que raio de País vamos deixar aos nossos netos?

23 setembro 2006

Snrs. empresários, invistam na modernização das empresas!


O desemprego, é neste momento em Portugal, um dos problemas que mais afecta a população.
Que neste últimos anos, tem subido assustadoramente. Mas, dá-me a sensação, que "muita boa gente" desvaloriza esta autêntica chaga social, que coloca milhares de famílias no limiar da miséria.
Principalmente na industria, nos seus variados sectores, desde da metalurgia e metalo-mecánica, passando pelo ramo automóvel, têxteis, calçado, etc.
Pessoas que tendo pouca formação, e vários anos ligados a esses sectores, são atirados para o desemprego, muitas delas, com mais de 45 anos.
Que depois naturalmente, têm muita dificuldade em arranjar outro tipo de emprego.
Visto nunca terem feito mais nada durante uma vida inteira, a não ser anos de trabalho e entrega nessas empresas.
Muitas dessas pessoas com 25, e 30, anos de trabalho e algumas mais, nessas empresas que entretanto fecharam.
E na sua esmagadora maioria, por não se modernizarem, e deixarem de ser competitivas.
E naturalmente, os trabalhadores, é que sofrem na pele, essa falta de investimento na modernização, por parte dos empresários, indo parar ao desemprego.
Depois muitos admiram-se, de haver muita gente no desemprego!
Não são concerteza os trabalhadores, que querem ir para o fundo de desemprego de livre vontade!
São para lá empurrados, pelo marasmo de muito empresários sem escrúpulos, que em vez de modernizarem as empresas, desviam o capital para outros fins.
E eu sei muito bem do que estou a falar, tenho conhecimnento directo de muitas situações por onde passei, exactamente no sector da metalurgia!
A sociedade portuguesa e os empresários em particular, se não quiserem que a lista de desempregados aumente, invistam na modernização das empresas!
Em vez de passarem a vida a acusarem o governo, de ser o responsável pelo desemprego.
Que eu saiba, os "empregados" do governo, ou seja do estado, não estão no desemprego!
Ou seja, os funcionários públicos.
Pelo contrário, são apesar de tudo, os que melhores condições de estabilidade laboral têm.
Por isso, não responsabilizem o governo pelo desemprego!
Quem lá está, são os trabalhadores do sector privado.
Por isso, lanço um apelo!
Senhores empresários, invistam na modernização das empresas, para que se tornem competitivas, e verão, que o desemprego diminui!

Reduzir a violência escolar


Desgraçadamente, para a imagem de Portugal, para a auto-estima dos portugueses e para a formação das gerações mais jovens, têm abundado notícias de violência nas escolas quer entre alunos, quer de alunos contra professores, quer de familiares contra docentes. Isto é um mau início de vida para os estudantes, num momento em que o ensino devia ser abrangente com vista a formar os jovens no respeito por si próprios, pelos outros e pelos mais altos valores da sociedade nacional. Não é agradável pensar que tipos de cidadãos virão a existir no País se, na idade em que devem aprender a ética, a educação e o civismo, vivem em discutível anarquia e em convivência sem obediência a regras de bom comportamento.

Nos jornais de 22 de Setembro aparecia a notícia de que iam ser contratados 1237 funcionários não docentes para as escolas do ensino pré-escolar, básico e secundário. Não se sabe quais serão os critérios de selecção, quanto a capacidade de contacto com os alunos, de contribuir para uma sã disciplina cívica, ausência de taras sexuais, de violência, etc. Os vigilantes além de terem de ser pessoas sensatas, serenas e cultas, devem ter já uma idade que facilite o contacto respeitoso dos alunos, que verão neles como uma espécie de pai ou avô e seriam tratados com o carinho correspondente. Já há anos, quando houve algumas iniciativas de associações de seniores para apoio aos jovens no atravessamento das ruas próximas das escolas, foi alvitrada a ideia de utilizar nas escolas como vigilantes e auxiliares, pessoas reformadas da GNR, da PSP e das Forças Armadas que, de entre as voluntárias devidamente seleccionadas, receberiam a preparação conveniente. Tratar-se-ia de pessoas habituadas a lidar com cidadãos nas mais diversas situações e que teriam propensão a exercer uma acção educativa tendente a uma convivência harmoniosa e civilizada. Os seniores, com a sua experiência da vida, têm uma grande capacidade de ser úteis e a sociedade portuguesa não está tão evoluída e perfeita que possa desperdiçar a sua colaboração em tarefas para que têm considerável vocação.

Efectivamente, com estes ou outros vigilantes ou «contínuos», as escolas devem levar muito a sério a prevenção da violência e a criação de hábitos de sã convivência educada e eficiente, que contribuam para a formação de cidadãos válidos.

Papa recebe ameaças veladas


O Papa veio ontem a púbico, pela quarta vez nos últimos dias, tentar apagar a fogueira da polémica que ele próprio acendeu, a semana passada, quando associou a religião islâmica à violência.

“Expresso o meu profundo respeito pelas grandes religiões, em particular os muçulmanos, com quem estamos [os católicos] empenhados em defender e promover em conjunto a justiça social e os valores morais, a paz e a justiça para todos os homens”, disse Bento XVI durante a sua audiência semanal do Vaticano.“De maneira alguma quis tornar minhas as palavras do imperador”, acrescentou, referindo-se ao texto medieval que citou, o qual caracterizava os ensinamentos do profeta Maomé como “perversos e desumanos”.

Desde então, vários sectores radicais islâmicos têm feito ameaças mais ou menos veladas contra a vida do Sumo Pontífice. Uma das mais graves partiu de um grupo ligado à Al-Qaeda, de Bin Laden, que na passada segunda-feira afirmou estar a preparar atentados contra o Papa e Roma.A União Europeia está muito preocupada com as ameaças a Bento XVI. ( Em 24Horas de 22-09-2006)

Não será que os media, estão a dar demasiada importância ao assunto? Até a Al-Qaeda, aproveita, pois tudo isto é publicidade. Na minha opinião as comunidades muçulmanas, poderiam dar uma ajuda, a colocar um ponto final na polémica dado que o Papa, já se explicou e é certo que foi mal interpretado!

O Irão e a Malásia, já se mostraram compreensivos, o presidente Mahmud Ahmadinejad numa conferência de imprensa, disse " nós respeitamos o Papa e todas as pessoas que se interessam pela paz e justiça" "manifesto respeito por Bento XVI, as suas palavras sobre o Islão e a violência foram modificadas".

Abdullah Badawi, primeiro ministro da Malásia, considerou aceitável o esclarecimento de Bento XVI - " Penso que poderemos aceitar a sua explicação e esperamos que não surjam mais declarações irritantes para os muçulmanos", disse o chefe do governo malaio.

Uma coisa é certa, a explosão de protestos e violência, contra o discurso papal, demonstram que há instrumentalização e manipulação de massas por parte de instigadores políticos a que se juntam grupos extremistas radicais e terroristas!

Para bem da humanidade, de uma vez por todas, deveriam os líderes religiosos sentarem-se à mesma mesa e darem um passo definitivo no sentido de abertura ao diálogo inter-religiões, porque é possível a coexistência pacífica de todos os homens, independentemente do credo, raça ou religião... mas isto só é possível em liberdade e em democracia, com respeito mútuo e aceitando e respeitando as diferenças de uns e outros.

22 setembro 2006

PORTUGAL

Ervas daninhas saídas dos charcos,
venderam-te tudo,
mas que grande rol!
Oportunistas e vigaristas natos
entraram na Festa vestidos de Entrudo,
como águas poluídas queimaram-te o Sol.
Sem ouro nem nada do que era teu,
roubaram e venderam todo teu bem,
hoje são milhões os que passam fome,
a agricultura, dos campos fugiu,
já não há courelas para ninguém,
tem que vir de fora tudo o que se come.
De Herói a cobarde!?
Não! Não acredito na transformação.
Foi a euforia que te fez esquecer a prol.
Hoje, com saudade,
vês trisreza e desilusão,
águas poluídas queimaram-te o Sol.

Caixa Geral de Depósitos e S.L. Benfica




Uma coisa que me indigna e até hoje ninguém o referiu, pelo menos que eu soubesse, é o facto de um banco com capital estatal como a Caixa Geral de Depósitos apoiar financeiramente o Sport Lisboa e Benfica, e até fazer outro tipo de apoios, não falo porque é o Benfica, falaria se fosse o F.C. Porto e o Sporting. C.P., a questão é complexa mas é importante. Aquele banco tem fundos do estado e o estado é um dos accionistas ou seja a Caixa Geral de Depósitos faz parte do património do estado onde estão fundos de todos nós, será moralmente aceitável que o estado através de um empresa com capitais estatais apoie um clube de futebol seja ele quem for? Afinal o estado é adepto do Benfica? Mas o estado não é todos nós? Então se somos todo nós, e falo por min, eu não sou do Benfica por isso não acho bem. Mas os comentadores nem sequer falam sobre isso, o que para min isso é preocupante.
Talvez valha a pena pensar nisto.

SER LIVRE É ALGO MAIS

Ser melro, rola ou pintassilgo, só por si, não garante liberdade. Na gaiola, ainda que a alimentação seja fácil, o esvoçar é curto. É limitado. Há pouco espaço. Ser livre é voar do mar à serra e percorrer as nações. Ver o mundo "sem amarras". Dormir, cantar e voar, quer à noite, quer de dia. Cantar alto, sem medo de que se seja ouvido. Não ter necessidade de estar calado. Voar e ver o mundo é saber quem somos. Como é a nossa terra e são as nossas coisas. Estar no nosso canto sem que possamos ver os outros cantos é não conhecer a liberdade. É não podermos fazer comparações. Ser livre é complicado. Mas não é complicado. Se não pararmos de esvoaçar, quem sabe, não sejamos livres?

Caixa Geral de Depósitos e S.L.Benfica



Uma coisa que me indigna e até hoje ninguém o referiu, pelo menos que eu soubesse, é o facto de uma banco com capital estatal como a Caixa Geral de Depósitos apoiar financeiramente o Sport Lisboa e Benfica, e até fazer outro tipo de apoios, não falo porque é o Benfica, falaria se fosse o F.C. Porto e o Sporting. C.P., a questão é complexa mas é importante. Aquele banco tem fundos do estado e o estado é um dos accionistas ou seja a Caixa Geral de Depósitos faz parte do património do estado onde estão fundos de todos nós, será moralmente aceitável que o estado através de um empresa com capitais estatais apoie um clube de futebol seja ele quem for? Afinal o estado é adepto do Benfica? Mas o estado não é todos nós? Então se somos todo nós, e falo por min, eu não sou do Benfica por isso não acho bem. Mas os comentadores nem sequer falam sobre isso, o que para min isso é preocupante.
Talvez valha a pena pensar nisto.

Entrevistas de Água e Sal


Na noite passada assistimos a mais um episódio lamentável do Senhor Vieira, mais uma entrevista onde fala, fala, fala, fala mas no final não se entende nada, o que eu chamo de entrevistas de água e sal come-se mas nunca enche o estômago. A entrevista de hoje tinha tudo para ser um dos poucos momentos em que o Senhor Vieira poderia concretizar tudo o que insinua sobre todos. É triste que o dirigente de um dos maiores clubes do país, embora goste-se ou não (confesso que não morro de amores nem pelo senhor Vieira nem pelo Benfica) é uma instituição com grande história, venha à televisão fazer comentários e fazer insinuações sobre este ou aquele mas depois não tem a coragem de dizer nomes e citar factos. De um homem que se diz de verdade e simples só podíamos esperar que falasse directamente sobre as questões que tanto apregoa. Mas perante as entrevistas que já deu e o tempo de antena que já teve a culpa não é dele, mas sim de quem lhe da espaço para fazer estes espectáculos. Mas outras das afirmações que me causa uma certa admiração é o facto, de segundo o Senhor Vieira, o Sport Lisboa e Benfica tem receitas anuais de 100 milhões de euros, mas segundo ele tem um passivo de 125 milhões de euros e segundo ele é normal que haja dívidas e o passivo não assusta só senão assusta a quem não tem dois dedos de testa e a quem tem dois pares de orelhas grandes onde devem caber cerca de 12,5 milhões de euros em cada para não lhe fazer confusão.

Indiferença

Povo heróico
Que resiste!
De rosto triste,
Cansado...
Olhar distante,
Magoado
Pela indiferença,
Toldado
Pelo torpor que sente,
cansado...
Atormentado...
Pelo desprezo,
Que o cerca
Dorido...
Pela indiferença sentida
Rosto triste,
Alheado
De pele enrrugada,
Marcada
Olhar pesaroso,
Distante...
Sem amor,
Sem nada...
Ausente...
Pela raiva que sente
Por tanta...
Indiferença

21 setembro 2006

Dependência fraudulenta

“O Departamento de Saúde Publica de Massachusetts na América, denuncia aumento de nicotina irregular, nas famosas marcas de tabaco,
Marlboro e Camel”.

A ganância e o despesismo juntam-se em função dos lucros. A falta de respeito, o abuso pela humanidade predomina em arrastar os viciados em nicotina para o abismo.
Não queria usar este termo, (mas afinal existem milhares de formas de praticar terrorismo), de uma maneira mais passiva e duradoira é evidente.
Arrastar novos dependentes e forjar as teias dos adolescentes curiosos de novos prazeres em vogue.
O que já fumam pouco ou nada importa, nicotina a mais ou a menos é indiferente, os fumadores passivos que aproveitem que o tabaco para além de provocar a morte, o preço também está pela hora da morte.
Que vão fazer agora as nossas autoridades governamentais?
Proibir a venda destas marcas ou escrever nas embalagens:
- Alertamos que fumar 10% a mais de nicotina mata mais rápido.
- Deixe de fumar, não se deixe manipular, coma uma pastilha elástica, é o que está a dar.
Bem voltando ao tema...
Mais um problema grave que temos que enfrentar!
Já dizia o nosso saudoso poeta: “Luís de Camões – mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.


Conceição Bernardino

A VOZ DO POVO

Eu confio neste homem

Ontem, na Assembleia Geral das Nações Unidas, Ahmadinejad, presidente do Irão, mostrou ao mundo a sua capacidade, formação e educação. O povo iraniano pode estar de parabéns. Não entrou na saga criminosa e terrorista de Bush nem no descontrolo apavorado de Hugo Chaves. Eu sei que não vai faltar quem deturpe o seu discurso, aliás, como puseram na boca dele a célebre frase, "ARRUMAR ISRAEL DO MAPA", mas, tal como naquela altura, cá estarão os homens de bem para desmistificar tais atoardas. De nada valeu a Bush a demagogia e a mentira. Apenas mostrou ao mundo, que já sabia, mas não queria saber, ser o maior criminoso e mentiroso deste Planeta. O presidente iraniano mostrou, para quem tivesse dúvidas, a incomparável civilização e sensibilidade para a prática de coisas boas em relação ao seu inimigo, aliás, inimigo do mundo, e a vontade de Bush para o crime e as coisas más. Sem entrar em polémicas, sereno, firme e afável, deixou o seu antagonista no lugar onde todos os cobardes se colocam: fora do debate. Aliás, os cobardes, criminosos e mentirosos, não suportam a honestidade nem a verdade. Fogem. Falam dos bastidores. Talvez, quem sabe, não esteja na coragem de Ahmadinejad a reviravolta que tanta falta está a fazer ao mundo da paz? Eu confio nele. Espero bem que venha a ser um mentor da paz, não só na área que lhe é afecta, mas em todo o mundo.
Parabéns, Ahmadinejad.

SER PROFESSOR

Viva, como estão?
Em primeiro lugar quero deixar bem claro que SOU PROFESSOR.
A opinião pública está completamente intoxicada com a propaganda negativa que foi efectuada pelo M.E. no ano lectivo anterior. Senão vejamos:
- Os professores são incompetentes? Todos os dias vejo excelentes professores a exercerem a sua profissão sem as mínimas condições de trabalho, segurança, autoridade, respeito e solidariedade.

Vou agora voltar 20 anos atrás...
... quando eu era pequenino os professores eram respeitados por mim e pelos meus pais. Se eu fazia asneiras era castigado com a concordância dos meus pais. Se eu tinha negativas era pq não estudava.
Tudo isto se passava assim pq os professores tinha autoridade...

... Hoje em dia:
- a maioria das escolas tem as mesmas condições de à 20 anos;
- os professores não tem na legislação poder para castigar, uma pena máxima de castigo são 10 dias em casa (férias!!!). À dois anos na minha escola um "meninão" repetente do 8º tentou violar no WC uma menina do 5º. Não cumpriu trabalho cívico nas escola pois o papá não deixou. Foi "apenas" de férias 8 dias. Se ela fosse minha aluna eu nunca mais dava aulas pois esse fdp e o seu progenitor teriam levado uma trepa valente. E se fosse minha filha... ia preso (eu);
- A maioria dos professores trabalha para a escola muitas horas fora do seu horário laboral. Eu proponho o seguinte: 35 horas de trabalho no horário mas os testes, trabalhos, avaliações, planificações, etc serão efectuados apenas nesse horário. Vamos ter LISTAS DE ESPERA!
- Muitos professores fazem kms e kms para chegarem às suas escolas, sem o mínimo apoio social para as suas famílias. Eu faço 280 km por dia e a minha mulher (prof tb) 140 km. Temos 3 filhas (6, 5 e 2). Pago impostos mas tenho que pagar (250€/mês) para as minhas filhas estarem na escola pública até ás 18:00. Mais de metade do meu ordenado gasto para trabalhar.

Já estou farto... mas só dou aulas à 8 anos... quero a reforma... ups não sou deputado!

Há maus professores? SIM
Há bons professores? A grande maioria não são bons, são uns heróis.

P.S. - Desculpem mas vou descançar pois já são 0:50 e eu apesar de aos 31 anos sofrer de ensónias e stress tenho aulas amanhã às 08:30. Saio às 06:45.

Um abraço do vosso amigo professor

20 setembro 2006

Boa sorte, ao novo procurador-geral da República!


O juíz-conselheiro Fernando José Matos Pinto Monteiro, é o próximo procurador-geral da República (PGR), rendendo assim Souto Moura, que tomará posse no próximo dia 9 de Setembro.
Espera-se, que o novo procurador, tire do "banho maria moribundo", em que se encontra, já há cerca de quatro anos, o famigerado caso "Casa Pia".
Como todos sabemos, se arrasta indefinidamente no tempo, sem fim à vista.
O ainda procurador Souto Moura, na altura dos acontecimentos, Novembro de 2002, se tinha proposto a ir com as investigações até às ultimas consequências.
Todavia, começaram a surgir problemas, quando da detenção de Paulo Pedroso então deputado do P.S. (Partido Socialista), como aliás já acontecera dois meses antes, com a detenção de Carlos Cruz, onde dizia que não era suspeito, depois já era novamente!
Acabando por isso, por ser detido.
Entrando nalgum desnorte, que motivou na altura, por parte de alguns partidos políticos, o pedido para a sua demissão.
Além, das famosas escutas telefónicas, também elas envolvendo Ferro Rodrigues, o então Secretário Geral do P.S, entre outras personalidades.
Este processo da "Casa Pia", que já rios de tinta fez correr, e que Souto Moura, nunca foi capaz de liderar com firmeza, e determinação, deixando chegar ao ponto em que neste momento se encontra, ou seja, parado sem fim à vista.
Com as reviravoltas, que este processo já levou, temo, e concerteza os portugueses também, que não irá haver culpados, e que mais uma vez a culpa irá morrer solteira.
E as vítimas, as crianças...ainda vão virar culpadas!
Esperam, todos os portugueses, deste novo procurador, um novo impulso no processo "Casa Pia".
Qual telenovela, de tão complexo enredo, não se vislumbrando, fim à vista!
Não só este caso concerteza!
Mas o caso, "Casa Pia", é de facto aquele, onde o ainda procurador Souto Moura, mais "escorregadelas" deu.
Espera-se, por isso, que este novo procurador, tenha capacidade de não se deixar intimidar, por interesses obscuros, que gravitam à volta deste caso da "Casa Pia", e dos demais casos!
Que se eternizam nos tribunais, os chamados casos de "colarinho branco", que por outras palavras significa, corrupção, que vão saltando de tribunal em tribunal, sem que se vislumbre, um fim!
Esperemos pois, que seja firme e decidido, nas suas decisões, e não se deixe enredar em manobras de bastidores, por parte daqueles que não estão interessados, que estes casos, se resolvam.
E que tudo farão, para que a "engrenagem", não funcione!
Por isso, desejo boa sorte, ao novo procurador-geral da República, Pinto Monteiro!

Com "outra" dimensão

O mundo global

É de tal forma global!

Que conseguiu que a desigualdade,

Ficasse de facto,

Com "outra" dimensão

Agora!

Já podemos ve-la,

Por toda a parte

"Graças"...

À globalização

Que conseguiu,

"Muito bem"...

Globaliza-la

19 setembro 2006

Ensino, para onde vais?


Ao assistir ao debate na R.T.P de 18-09-2006, no programa (Prós e contras) intitulado "O estado da educação".
Conclui, que de facto por muitas reformas que se façam no âmbito da educação, serão sempre bloqueadas pelos sindicatos.
Como deu para se constatar no dito debate.
Em Portugal, há um vício de forma, por parte dos sindicatos, que sistematicamente se intrometem, em áreas, que não são do âmbito laboral, é para isso que eles existem.
Não para meter o "nariz" onde não são chamados.
Como na área pedagógica, na gestão, na autonomia, nos conselhos executivos, e directivos, das escolas.
Os sindicatos continuamente têm por "vício", meter a "foice em seara alheia".
Estas áreas, são da competência do ministério da Educação.
Que por sua vez, delega para a autonomia das escolas.
Que uma vez definidas, constituirão o seu modelo de gestão, o seu concelho directivo, executivo, pedagógico, este...abrangente às associações de pais e demais parceiros.
Aos sindicatos compete, defender os interesses laborais, e demais questões a eles ligados.
Como o estatuto de carreiras, e a sua progressão, etc, esse é o papel dos sindicatos!
Enquanto os sindicatos, e os professores, por sua vez, por eles arrastados , continuarem a não se preocuparem, com lhes compete, ensinarem.
E só se preocuparem com questões laborais.
Por mais reformas que se façam, de nada adiantam!
É "vira o disco e toca o mesmo".
É que durante o dito debate "Prós e contras", pouco se falou nos alunos!
Eles sim, é que são, e sempre serão, o alvo do ensino!
Para isso é que existem as escolas.
Mas sindicatos e professores, preocupam-se mais, com os seus interesses laborais, do que no fundo, com a sua função, que é de ensinar!
Enquanto sindicatos e professores assim continuarem, não há reforma que resista, nem pode haver jamais, sucesso escolar!

A ter como um bom exemplo, a educação na Finlândia



AnttiKalliomäki é o ministro da educação e da ciência da Finlândia, um país com os melhores resultados no que respeita ao ensino. Com um orçamento nesta área igual ao nosso, tem os melhores alunos do mundo ( segundo a OCDE ) e escola gratuita, da pré-primária à universidade.

Na Finlândia todos têm direito a uma educação básica gratuita, que inclui o equipamento necessário e os livros escolares, transporte, e se for preciso, serviços de saúde e refeições. Após a escolaridade obrigatória, o ensino é igualmente gratuito. Não há propinas no secundário geral e vocacional, nos politécnicos ou nas universidades. Nestes níveis para lá da escolaridade obrigatória, os estudantes pagam os seus livros escolares, os transportes e as refeições, mas podem candidatar-se a ajuda financeira. Existem esquemas de apoio especial a estudantes mais velhos.

O Ministério da Educação garante financiamento governamental para todos os níveis de ensino incluindo o superior, para pesquisa e para formação vocacional e profissional contínua e a educação de adultos. São aínda financiadas as actividades extracurriculares, das crianças do primeiro ciclo do ensino básico.

A educação é essencialmente co-financiada pelo governo e autarquias locais.

( texto Isabel Stillwell in Notícias magazine de 17-09-2006)

Pois é meus caros, isto parece mentira, parece de outro planeta... mas é bem cá na Terra na nossa Europa e num país que como nós arrancou para o desenvolvimento à 30 anos. Não vou escrever mais sobre o assunto, aguardo os vossos comentários e eu próprio comentarei, dado que não sou o autor deste texto, por mim publicado no nosso blogue! Fica a promessa de a propósito, e em termos de analogia, descrever a situação que conheço no caso Português.

18 setembro 2006

Crise...! Para quem?


Os cidadãos portugueses, estão cada vez mais, numa espécie de cerco, imposto pelo poder político.
Em todos os aspectos da sua vida, económica, social, e laboral.
São os condicionamentos de ordem económica e laboral, que todos os dias nos deparamos.
E principalmente, no sector da indústria, onde, milhares de trabalhadores, ou não recebem os seus salários, ou as empresas fecham as portas e são atirados para o desemprego.
Mas reparem!
A crise, não é para todos!
Mas sim, para a sua esmagadora maioria.
Para aqueles que trabalham...E não recebem.
Para os desempregados...Para os pensionistas, com pensões baixas...Esses sim...!
É que é um sufoco diário para sobreviverem, às agruras do custo de vida.
Sem nunca terem a certeza se no dia seguinte, ainda têm o seu posto de trabalho.
Ao contrário de alguns, uma minoria!
Que muito se queixando...São aqueles que, nas pontes, nos fins-de-semana, nas férias... Vão para o Algarve...!
E grande parte desses, para fora do País.
Como aliás, é recorrente, nestas situações.
E não são os desempregados, nem os pensionistas que recebem 300 euros, ou menos.
Nem os trabalhadores que não recebem hà meses!
São aqueles que enchendo a boca com a crise!
Lá vão aos fins-de-semana, nas pontes e nas férias!
De malas feitas para a estranja.
Para esses...Não há crise!
Agora os outros...A maioria dos portugueses...Esses sim!
Têm a "corda na garganta", que não os deixa respirar...!
Não tendo na maioria dos casos, sequer dinheiro para comer...!
Para esses...Sim! Há crise...!

A VOZ DO POVO

É UM DIA, PODEM CRER...

Um dia, quando eu morrer,
a terra vai abanar,
é Deus do Céu a dizer,
para ninguém a amparar;
deixá-la morrer sem vida,
pois, mais nada vai nascer,
a terra já está perdida,
é Deus do Céu a dizer

"Papa esclarece mas não convence"

Notícia assim hoje o Jornal 24Horas a respeito da polémica instalada a propósito do discurso do Papa a semana passada numa universidade alemã.
Confesso, que me constrange falar sobre assuntos de matéria religiosa, por serem sempre de grande polémica e normalmente interpretados à luz do senso comum.
Neste caso não resisto a deixar aqui a minha opinião pessoal, dado que apesar de tudo, considero sua excelência o Papa um homem bom e sem intenção de ofender o Islão.
Na sua intervenção pública dominical, o Sumo Pontífice diz o seguinte:
- " Estou vivamente entristecido pelas reacções suscitadas por uma breve passagem do meu discurso, considerado ofensivo para a sensibilidade dos crentes muçulmanos, já que se tratava de uma citação de um texto medieval que não exprime de forma alguma o meu pensamento pessoal", ora aqui está a inocencia do Papa, os discurso proferidos, não é ele que os redige, limita-se a ler o que lhe prepararam e neste caso, algum dos seus colaboradores, escolheu a referida citação do sec. XVI, completamente despropositada e a meu ver para prejudicar a imagem do Sumo Pontífice.
O Papa, terá que sim rever tudo o que lhe colocam nas mãos para ler, antes de o fazer, está visto que a equipa que o rodeia não é de confiança!
O que está aqui e agora em questão, é que não consigo entender, o porquê de umas palavras, incendiarem de tal forma os espíritos... tanto quanto sei não há nenhuma religião que incite os seus fiéis, a praticar o mal, somos todos filhos de Deus e portanto irmãos, o porquê destes ódios viscerais? Tudo isto é incompatível com os preceitos dos livros sagrados o Corão e a Bíblia.
Creio sim, que os fiéis católicos e muçulmanos, são instrumentalizados pelos senhores da guerra que têm todo o interesse em alimentar, ódios e guerras.
Para bem da humanidade e dos homens, era tempo do povo abrir os olhos e não entrar em fundamentalismos, que só podem causar dôr e sofrimento.
É tempo de todos darem as mãos e trabalhar para uma verdadeira paz, alicerçada no respeito pela diferença, num mundo que se pretende mais justo e igualitário!

17 setembro 2006

Santa? Casa da Misericórdia? de Mirandela

Fui confrontado hoje com a possibilidade de uma familiar minha com cerca de 80 anos não poder estar mais sozinha na velha e longínqua aldeia de Marmelos, concelho de Mirandela. Alternativas a não ser os familiares só a Santa Casa da Misericórdia de Mirandela. A família mais próxima dessa minha familiar é de fracas posses, arriscando a dizer que são da classe média da sociedade transmontana. Todos trabalham e têm família para sustentar por isso pondo de parte ficar em casa de alguém a alternativa é o lar de Idosos da Santa Casa da localidade, mas como eu já tinha ouvido falar de pessoas que tinham feito a sua candidatura para ir para o Lar Santa Ana, Hospitel ou Senhora da Paz os idoso ou filhos ou familiares desses idosos têm de pagar 2.500€ mais a reforma do idoso mensalmente para entrar no lar. Certo é que no interior de Trás-os-montes poucos são os idosos ou filhos que têm possibilidades de pagar 2.500€ para dar uma melhor vida aos idosos. Pergunto-me a min próprio se isso é aceitável? Na minha opinião não é, e não porque tal como diz o nome Santa Casa da Misericórdia, uma Santa Casa que cobra 2.500€ para um idoso ter uma velhice digna é Santa? Misericórdia quando cobra 35.000 mil euros a um casal de idosos para estarem no mesmo quarto num lar como foi cobrado á uns anos no Hospitel? Que Misericórdia é essa? Estou certo que a Santa Casa de Misericórdia de Mirandela receberá alguns subsídios da Segurança Social por prestar serviço público mas certo é que mesmo que receba cobra estes valores absurdos. Onde está a Misericórdia nesta Santa Casa? Que fiquem com a reforma dos idosos é muito aceitável, mas em alguns casos quando a reforma é baixa os filhos ainda têm de por mais alguns euros mensalmente para atingir um valor ”aceitável” para a dita Santa Casa. No meu entender é uma vergonha cobrarem estes valores, mas será que a equipa directiva da Santa Casa ainda não se apercebeu desta incongruência? Será que não se aperceberam que de Santa tem pouco e de Misericórdia têm pouco? Aqui fica o alerta. E deixava aqui um repto ao Provedor e à equipa directiva da Santa Casa que mantém á muitos anos na direcção, que divulguem os seus salários e despesas afim de clarificar muitas coisas.

Magistrados e Juízes são mais que alguém?


Hoje, numa reportagem da SIC, jornal televisivo que julgo ser dos melhores, vi uma reportagem sobre as férias judiciais onde um Advogado relatava os efeitos da redução de férias judiciais. Esse senhor diz que com a diminuição do tempo de férias dos tribunais “ sobrou para os Advogados” “ eu só tive 2 dias de férias, e quando cheguei na segunda feira passada tinha 10 dossiers em cima da mesa e para poder responder a todos tive de fazer uma directa, isto é muito mau”, optei por transcrever as afirmações deste senhor pois são incríveis. Este senhor e tal como muito estão habituados a que são o topo da sociedade portuguesa e não gostam de ver que alguns privilégios, em resquícios de ditadura, lhe sejam retirados. Certo é que, alguém (Sócrates) se lembrou que esta gente Advogados, Magistrados, Juízes e Funcionários Judiciais tinham muitas férias e que reduzindo as férias judiciais podia-se agilizar a justiça. Certo é que ainda não à estudos para comprovar que isso possa agilizar na prática a justiça, estou convencido que sim. Mas indigna me que algumas pessoas se achem mais para terem mais dias de férias que outros. Alguns privilégios estão a ser retirados a algumas camadas da sociedade e ainda bem, o caso dos Juízes e Magistrados era escandaloso terem tantas férias, porque não passam de funcionário públicos tal como os outros, porque só em questões excepcionais se vêm os Tribunais e suas secretarias a funcionar para além das 17:30! E essas questões excepcionais não passam mesmo de excepções onde nem sequer estão todos os funcionário do Tribunal para ouvir um assaltante, um assassino ou algo parecido fora da hora dita normal de funcionamento. Por isso concordo que a diminuição das férias judiciais, e acho que ninguém está acima de ninguém nestas questões laborais. Exemplo os médicos que fazem serviço de urgência e consultas externas entre outras coisas não têm mais férias que outras pessoas muito menos os dobro e essas pessoas sim têm horário excepcionais, tal como os Militares das forças armadas que prestam serviços de 24 horas nas unidade militares e têm as mesmas férias que outros funcionários. Talvez valha a pena pensar nisto!

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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